sexta-feira, 29 de junho de 2012

NAIR BELLO - Arte Tumular - 205 - Cemitério do Araçá, São Paulo








ARTE TUMULAR
Base tumular de formato quadrado, em granito, constituído  em três níveis, dois laterais na mesma altura e um central mais elevado onde se destaca o portal de bronze que dá acesso ao túmulo. Na cabeceira tumular, a lápide em linha reta destaca a placa com o seu nome e datas gravados.
Local: Cemitério do Araçá, São Paulo
Coordenadas GPS: Clique para localizar o túmulo- 23°33'10.0"S, 46°40'07.5"W]
Descrição tumular: Helio Rubiales



PERSONAGEM
Nair Bello Sousa Francisco (São Paulo, 28 de abril de 1931 — São Paulo, 17 de abril de 2007) foi uma atriz e humorista brasileira. Sua carreira, que foi marcada pelo humor ao interpretar seus personagens, não se limitou ao trablho de locutora e atriz no rádio e televisão.
Morreu aos 75 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Começou sua vida profissional aos dezoito anos (1949), na extinta Rádio Excelsior e trabalhou também na Rádio Record. Dois anos depois de seu início de carreira, estreou no cinema em Liana, a Pecadora (1951), filme em que contracenou com Hebe Camargo, sua grande amiga. O teatro a conheceria anos mais tarde, em 1976, em "Alegro Desbum", peça de Oduvaldo Vianna Filho. Em 1953, Nair Bello casou-se com Irineu de Souza Francisco, com quem viria a ter os filhos Manuel (morto em 1975, aos vinte anos), José, Maria Aparecida e Ana Paula. Seu grande sucesso acabou se dando com a TV. Nair começou como garota-propaganda e participou de diversas novelas e minisséries em 1958. Em 1960 participou como atriz coadjuvante no seriado infantil A Turma dos Sete, na TV Record. Um de seus personagens de maior destaque foi Dona Santinha, a dona da pensão, que usava o seu tamanco para se defender dos trapaceiros. O quadro humorístico "Epitáfio e Santinha" foi uma criação de Renato Corte Real, em 1961, na TV Record, no programa Grande Show União, baseado na antiga história em quadrinhos Pafúncio e Maroca. Ela ficou no ar com Dona Santinha e com o também humorista Pagano Sobrinho, durante três anos, a partir de 1961, na TV Record, indo depois para a TV Rio. Estrelou o seriado Dona Santa, exibido pela Bandeirantes em 1982, com grande sucesso, onde interpretava uma taxista que sustentava a família. Em 2000, foi convidada junto a Hebe Camargo e Lolita Rodrigues para uma entrevista no Programa do Jô e falaram sobre o tão temido hino à 'televisão brasileira' . Seu último trabalho foi pela Rede Globo, fazendo parte do programa Zorra Total, no papel de "Dona Santinha", em parceria com o humorista Rogério Cardoso.
MORTE
Em 2002, foi operada devido a um edema pulmonar agudo causado pelo fumo. No mês de outubro de 2006 Nair Bello retirou um tumor maligno de um dos seios. Faleceu em 17 de abril de 2007 de falência múltipla dos órgãos, após ter passado vários meses em coma na UTI em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. Foi sepultada no Cemitério do Araçá em São Paulo, Brasil.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação:Helio Rubiales

sábado, 16 de junho de 2012

JOÃO MENDES DE ALMEIDA JÚNIOR - Arte Tumular - 201 - Cemitério da Consolação, São Paulo



Escultura do busto do jurista

Livros abertos

ARTE TUMULAR
Base tumular em mármore branco retangular, sobre a qual ergue-se um pedestal ricamente decorado em estilo clássico, suportando uma escultura alegórica de uma figura feminina com uma das mãos sob o queixo em posição de meditação. Na parte inferior, próximo ao pedestal destaca-se uma escultura, também em mármore branco do jurista acompanhada com livros abertos nos francos laterais direito, representando a predestinação que teve e cumprimento das leis, justiça e transparência.
Local: Cemitério da Consolação, São Paulol
 Rua 18, terreno 30A
Fotos: Simone (picassaweb) e Roberta Zouain
Descrição tumular: Helio Rubiales

PERSONAGEM
João Mendes de Almeida Júnior (São Paulo, 30 de março de 1856 — Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 1923) foi um jurista e ministro do Supremo Tribunal Federal brasileiro.
Morreu aos 66 anos de idade.

BIOGRAFIA
João Mendes de Almeida Júnior era filho do jurista João Mendes de Almeida e de Ana Rita Fortes Leite Lobo. Sobrinho paterno deCândido Mendes de Almeida, Neto paterno do capitão-de-milícias Fernando Mendes de Almeida, português, que se radicou em 1816, na cidade de Caxias, Maranhão, onde se casou com Esméria Alves de Sousa.O capitão Fernando Mendes de Almeida era filho dos portugueses João Mendes de Almeida e Maria escolástica da Fonseca Ramos. João Mendes Júnior foi casado com Leontina Novais.
FORMAÇÃO
Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito de São Paulo, recebendo o grau de Bacharel, em 30 de outubro de 1877, e o de Doutor, em 10 de março de 1880. Nesse último ano, foi eleito vereador da Câmara Municipal de São Pauloda capital e seu presidente no biênio 1881-1882. Em virtude de concurso a que se submeteu, foi nomeado, em decreto de 31 de agosto de 1889, lente substituto da Faculdade de Direito de São Paulo, tendo regido as cadeiras de Direito Eclesiástico, Criminale Civil; em decreto de 21 de março de 1891, foi nomeado lente catedrático da mesma faculdade, tendo sido seu diretor de 1910 a dezembro de 1916. Lente acatado por suas doutrinas, professor bondoso e estimado, conseguiu formar na mocidade acadêmica largo círculo de simpatias que o colocaram entre os mais queridos dos membros da Congregação da Faculdade.
Em decreto de 11 de dezembro de 1916, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal, preenchendo a vaga ocorrida com o falecimento de Enéas Galvão, tomando posse em 5 de janeiro de 1917. Foi aposentado em decreto de 24 de outubro de 1922. Sua passagem pelo tribunal ficou assinalada por uma série de magistrais arestos que abrilhantaram a coletânea da jurisprudência nacional. João Mendes de Almeida Junior foi notável advogado e grande jurisconsulto. Em 1901, foi incumbido de estudar as bases para a reforma judiciária do estado de São Paulo, e, em 1910, a pedido de Rodrigues Alves, teve idêntica incumbência de organizar as bases do Código de Processo Civil e Criminal do estado.
O projeto que apresentou representa um magistral trabalho, repleto de ensinamentos, digno de ser subscrito pelos mais reputados juristas.
MORTE
Faleceu em 25 de fevereiro de 1923, na cidade do Rio de Janeiro; seu corpo foi transportado para São Paulo, sendo sepultado no Cemitério da Consolação. Em reconhecimento às sua vida dedicada ao Direito e à Justiça, seu nome foi dado ao maior forum cível do Brasil, construído na década de 50 do século XX,no governo de Jânio Quadros.
Fonte: Wikipédia
Formatação e pesquisa:Helio Rubiales
Reformatado:30.11.2009


sexta-feira, 15 de junho de 2012

HELENO DE FREITAS - Arte Tumular - 202 - Cemitério Municipal de S.João Nepomuceno, Minas Gerais











ARTE TUMULAR
Base tumular de formado quadrado em granito negro com um tampo na parte central. Na cabeceira tumular, em relevo uma cruz com um Cristo em bronze, logo abaixo uma placa de mármore do tombamento do  Patrimônio Cultura da cidade. Na parte frontal próximo ao piso uma placa com a lápide com o seu nome e datas.

Local: Cemitério Municipal de S.João Nepomuceno, Minas Gerais,Brasil
Fotos: Emanuel Messias
Descrição tumular: Helio Rubiales


 PERSONAGEM
Heleno de Freitas (São João Nepomuceno, 12 de fevereiro de 1920 — Barbacena, 8 de novembro de 1959) foi um futebolista brasileiro, considerado o primeiro "craque problema" do futebol brasileiro.
Morreu aos 39 anos de idade,
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Advogado, boêmio, catimbeiro, boa vida, irritadiço, galã, Heleno era homem de boa aparência, mas quase intratável. Depois de onze anos jogando futebol, entrou para a história como um dos maiores craques do futebol sul-americano. Dono de um gênio intempestivo, que muitas vezes o fazia ser expulso de campo e lhe trazia muitos inimigos, Heleno de Freitas, apelidado de "Gilda" por seus amigos do Clube dos Cafajestes e pela torcida do Fluminense, por seu temperamento e por este ser o nome de uma personagem da atriz americana Rita Hayworth em filme de mesmo nome, foi o símbolo de um Botafogo guerreiro, que nunca se dava por vencido. Descoberto por Neném Prancha no time do Botafogo de praia, Heleno chegou ao time principal em 1937, com a responsabilidade de substituir o ídolo Carvalho Leite (goleador do tetracampeonato estadual, de 1932 a 35) e não decepcionou a torcida, com grande habilidade e excelente cabeceio. Dono de uma postura elegante dentro e fora de campo, o jogador de cerca de 1,82 metros de altura foi o maior ídolo alvinegro antes de Garrincha, mesmo sem nunca ter sido campeão pelo clube. Marcou sua passagem pelo Botafogo com 209 gols em 235 partidas, tornando-se o quarto maior artilheiro da história do clube. Deixou General Severiano em 1948, quando foi vendido ao Boca Juniors, da Argentina, na maior transação do futebol brasileiro até então. Ainda atuou pelo Vasco da Gama, onde conquistou seu único título por um clube, o de campeão carioca de 1949 com o memorável Expresso da Vitória, pelo Atlético Junior de Barranquilla (da Liga Pirata da Colômbia), pelo Santos e pelo América, onde encerrou a carreira, porém tendo jogado apenas uma partida pelo clube de Campos Sales, sua única no estádio do Maracanã, sendo expulso aos 35 minutos do primeiro tempo, após acertar um carrinho violento em um zagueiro adversário. Ainda tentou, depois, voltar aos campos pelo Flamengo por indicação de Kanela, mas se desentendeu com os jogadores do rubro-negro num jogo-teste e não foi aceito. Fez 18 partidas pela Seleção Brasileira de Futebol marcando 15 gols, tendo sido artilheiro do Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1945 - atual Copa América - com 6 gols.
VIDA PESSOAL
Heleno estudou no Colégio São Bento e depois obteve o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro (atual Faculdade Nacional de Direito da UFRJ). Era considerado membro da alta sociedade, com amigos empresários, juristas e diplomatas. Seu pai era dono de um cafezal e ainda cuidava de negócios de papel e chapéus. Sua vida foi marcada por vícios em drogas como lança-perfume e éter. Isto o fez tentar se auto-eletrocutar num treino do Botafogo. Boêmio, era frequentador de diversas boates do Rio de Janeiro. Teve um filho apenas, Luiz Eduardo, com sua esposa Silvia. Porém, ela fugiu para Petrópolis por conta do temperamento de Heleno de Freitas em 1952. Luiz Eduardo — por ter perdido contato desde a mudança — só teve notícias sobre o pai com 10 anos de idade, justamente sobre seu falecimento. Heleno teve complicações com sífilis, que o deixou louco. Segundo o ex-goleiro Danton, Heleno, já internado em um sanatório, assistia acompanhado de um médico os jogos do Olympic de Barbacena, e dentre seus delírios megalomaníacos Danton o ouviu contar que teve casos amorosos com várias mulheres bonitas, incluindo um caso nunca comprovado com Eva Peron no período em que ele esteve na Argentina. Sua vida é retratada no filme Heleno estrelado por Rodrigo Santoro que fez o papel título e Alinne Moraes, que fez sua esposa Silvia.
MORTE
Veio a falecer no ano de 1959, em um sanatório de Barbacena, onde se internou seis anos antes, em 1953, com apoio da família.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

quinta-feira, 14 de junho de 2012

ELIZETH CARDOSO - Arte Tumular - 203 - Cemitério São Francisco Xavier (Cemitério do Caju), Rio de Janeiro









ARTE TUMULAR
Base tumular retangular em granito natural polido. Sobre o tampo em letras de bronze (lápide) destaca-se o seu nome e datas. Na parte frontal, destacas-se uma construção também em granito (cabeceira tumular), que neste caso está no sentido longitudinal em relação ao túmulo, na parte lateral direita destaca-se uma foto da cantora. Sobre o tampo do lado direito, num quadro, um verso de autor desconhecido destacando os sentimentos que ela apresentava em suas músicas.

Local: Cemitério São Francisco Xavier (Cemitério do Caju), Rio de Janeiro, Brasil
Fotos: Emanuel Messias
Descrição tumular: Helio Rubiales


PERSONAGEM
Elizeth Cardoso (Rio de Janeiro, 16 de julho de 1920 — 7 de maio de 1990) foi uma cantora brasileira. Conhecida como A Divina, Elizeth é considerada uma das maiores intérpretes da música brasileira e um das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica.
Morreu aos 69 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Elizeth Moreira Cardoso nasceu na rua Ceará, no subúrbio de São Francisco Xavier, e cantava desde pequena pelos bairros da Zona Norte carioca, cobrando ingresso (10 tostões) das outras crianças para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino. O pai, seresteiro, tocava violão e a mãe gostava de cantar.
PRIMEIRA APRESENTAÇÃO
Desde cedo precisou trabalhar e, entre 1930 e 1935, foi balconista, funcionária de uma fábrica de saponáceos e cabeleireira, até que o talento foi descoberto aos dezesseis anos, quando comemorava o aniversário. Foi então convidada para um teste na Rádio Guanabara, pelo chorão Jacob do Bandolim. Apesar da oposição inicial do pai, apresentou-se em 1936 no Programa Suburbano, ao lado de Vicente Celestino, Araci de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa e Marília Batista. Na semana seguinte foi contratada para um programa semanal na rádio. Casou-se no fim de 1939 com Ari Valdez, mas o casamento durou pouco. Trabalhou em boates como taxi-girl, atividade que exerceria por muito tempo. Em 1941, tornou-se crooner de orquestras, chegando a ser uma das atrações do Dancing Avenida, que deixou em 1945, quando se mudou para São Paulo para cantar no Salão Verde e para apresentar-se na Rádio Cruzeiro do Sul, no programa Pescando Humoristas.
ESTILO MUSICAL
Além do choro, Elizeth consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 1930), ao lado de Maysa, Nora Ney, Dalva de Oliveira, Ângela Maria e Dolores Duran. O gênero, comparado ao bolero, pela exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo ou fossa. O samba canção antecedeu o movimento da bossa nova (surgido ao final da década de 1950, 1957). Mas este último representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, da dor-de-cotovelo e da melancolia. Elizeth migrou do choro para o samba-canção e deste para a bossa nova gravando em 1958 o LP Canção do Amor Demais, considerado axial para a inauguração deste movimento, surgido em 1957. O antológico LP trazia ainda, também da autoria de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, Chega de Saudade, Luciana, As Praias Desertas e Outra Vez. A melodia ao fundo foi composta com a participação de um jovem baiano que tocava o violão de maneira original, inédita: o jovem João Gilberto.
ANOS 1960
Em 1960, gravou jingle para a campanha vice-presidencial de João Goulart. Nos anos 1960 apresentou o programa de televisão Bossaudade (TV Record, Canal 7, São Paulo). Em 1968 apresentou-se num espetáculo que foi considerado o ápice da carreira, com Jacob do Bandolim, Época de Ouro e Zimbo Trio, no Teatro João Caetano, em benefício do Museu da Imagem e do Som (MIS) (Rio de Janeiro). Considerado um encontro histórico da música popular brasileira, no qual foram ovacionados pela platéia; long-plays (Lps) foram lançados em edição limitada pelo MIS. Em abril de 1965 conquistou o segundo lugar na estréia do I Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) interpretando Valsa do amor que não vem (Baden Powell e Vinícius de Moraes); o primeiro lugar foi da novata Elis Regina, com Arrastão. Serviu também de influência para vários cantores que viriam depois, sendo uma das principais a cantora Maysa.
APELIDOS ARTÍSTICOS
Teve vários apelidos como A Noiva do Samba-Canção, Lady do Samba, Machado de Assis da Seresta, Mulata Maior, A Magnífica (apelido dado por Mister Eco) e a Enluarada (por Hermínio Bello de Carvalho). Nenhum desses títulos, porém, se iguala ao que foi consagrado por Haroldo Costa –- A Divina -- que a marcou para o público e para o meio artístico. Elizeth Cardoso lançou mais de 40 LPs no Brasil e gravou vários outros em Portugal, Venezuela, Uruguai, Argentina e México.
MORTE
Elizeth Cardoso morreu aos 69 anos, vítima de câncer.
Fonte:pt.wikipédia.org
Formatação: Helio Rubiales
Atenção: Para ver e ouvir este vídeo, desligue a musica de fundo do blog


Localização do Cemitério do Caju

Exibir mapa ampliado

JOSÉ DE ALENCAR - Arte Tumular - 175 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro



ARTE TUMULAR
Magnifico conjunto escultórico em granito e estatuária em bronze. A base tumular é composta na formatação de dois esquifes, um ao lado do outro, divididos por uma cruz latina em granito  decorada com ramagens de flores em bronze, que forma a cabeceira tumular destacando do lado direito um disco em bronze com as efigie do escritor e do outro lado um disco com a efigie de sua esposa, um virado para o outro, como que se olhassem. Abaixo de cada efigie está o respectivo nome e datas de cada um. Ladeando o túmulo, duas esculturas em bronze , uma  de cada lado, de uma figura coberta com um manto, representando o luto.

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
Coordenadas GPS: clique para ver o local: [22°57'32.18"S / 43°11'16.92"W]
Descrição tumular: Helio Rubiales




PERSONAGEM
José Martiniano de Alencar (Messejana, 1 de maio de 1829 — Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877) foi um jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro.
Morreu aos 47 anos de idade,
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Formou-se em Direito, iniciando-se na atividade literária no Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro. Foi casado com Ana Cochrane. Filho do senador José Martiniano Pereira de Alencar, irmão do diplomata Leonel Martiniano de Alencar, barão de Alencar, e pai de Augusto Cochrane de Alencar. Nasceu em Messejana, na época um município vizinho a Fortaleza. A família transferiu-se para a capital do Império do Brasil, Rio de Janeiro, e José de Alencar, então com onze anos, foi matriculado no Colégio de Instrução Elementar. Em 1844, matriculou-se nos cursos preparatórios à Faculdade de Direito de São Paulo, começando o curso de Direito em 1846. Fundou, na época, a revista Ensaios Literários, onde publicou o artigo questões de estilo. Formou-se em direito, em 1850, e, em 1854, estreou como folhetinista no Correio Mercantil. Em 1856 publica o primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha em 1857. Mas é com O Guarani em (1857) que alcançará notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros. José de Alencar foi mais longe nos romances que completam a trilogia indigenista: Iracema (1865) e Ubirajara (1874). O primeiro, epopeia sobre a origem do Ceará, tem como personagem principal a índia Iracema, a "virgem dos lábios de mel" e "cabelos tão escuros como a asa da graúna". O segundo tem por personagem Ubirajara, valente guerreiro indígena que durante a história cresce em direção à maturidade. Em 1859, tornou-se chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, sendo depois consultor do mesmo. Em 1860 ingressou na política, como deputado estadual no Ceará, sempre militando pelo Partido Conservador (Brasil Império). Em 1868, tornou-se ministro da Justiça, ocupando o cargo até janeiro de 1870. Em 1869, candidatou-se ao senado do Império, tendo o Imperador D. Pedro II do Brasil não o escolhido por ser muito jovem ainda. Em 1872 se tornou pai de Mário de Alencar, o qual, segundo uma história nunca totalmente confirmada, seria na verdade filho de Machado de Assis, dando respaldo para o romance Dom Casmurro. Produziu também romances urbanos (Senhora, 1875; Encarnação, escrito em 1877, ano de sua morte e divulgado em 1893), regionalistas (O Gaúcho, 1870; O Sertanejo, 1875) e históricos (Guerra dos Mascates, 1873), além de peças para o teatro. Uma característica marcante de sua obra é o nacionalismo, tanto nos temas quanto nas inovações no uso da língua portuguesa. Em um momento de consolidação da Independência, Alencar representou um dos mais sinceros esforços patrióticos em povoar o Brasil com conhecimento e cultura próprios, em construir novos caminhos para a literatura no país. Em sua homenagem foi erguida uma estátua no Rio de Janeiro e um teatro em Fortaleza chamado "Teatro José de Alencar".
MORTE
Viajou para a Europa em 1877, para tentar um tratamento médico, porém não teve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro no mesmo ano, vitimado pela tuberculose. Machado de Assis, que esteve no velório de Alencar, impressionou-se com a pobreza em que a família Alencar vivia.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

terça-feira, 12 de junho de 2012

CLARICE LISPECTOR - arte Tumular - 204 - Cemitério Israelita do Caju, Rio de Janeiro







ARTE TUMULAR
Base tumular retangular em mármore com um tampo com o seu nome gravado e datas, com transcrições também em hebraico

Local: Cemitério Israelita do Caju,  Rio de Janeiro, Brasil
Descrição tumular:Helio Rubiales


PERSONAGEM
Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector (Tchetchelnik, 10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977) foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira.
Morreu aos 57 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
De origem judaica, Clarice foi a terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. Nasceu na cidade de Tchetchelnik enquanto seus pais percorriam várias aldeias da Ucrânia por conta da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Chegou ao Brasil quando tinha dois meses de idade[1], e sempre que questionada de sua nacionalidade, Clarice afirmava não ter nenhuma ligação com a Ucrânia - "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo" - e que sua verdadeira pátria era o Brasil. A família chegou a Maceió em março de 1922, sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de seu pai todos mudaram de nome, exceto Tânia, sua irmã. O pai passou a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia, sua irmã, Elisa; e Haia, por fim, Clarice. Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante. Com dificuldades de relacionamento com Rabin e sua família, Pedro decide mudar-se para Recife, então a cidade mais importante do Nordeste. Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância no bairro de Boa Vista. Estudou no Ginásio Pernambucano de 1932 a 1934. Falava vários idiomas, entre eles o francês e o inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche. Sua mãe morreu em 21 de setembro de 1930 (Clarice tinha apenas 9 anos), após vários anos sofrendo com as consequências da Sífilis, supostamente contraída por conta de um estupro sofrido durante a Guerra Civil Russa, enquanto a família ainda estava na Ucrânia. Clarice sofreu com a morte da mãe, e muitos de seus textos refletem a culpa que a autora sentia e figuras de milagres que salvariam sua mãe.
MUDANÇA PARA O RIO DE JANEIRO
Quando tinha 15 anos seu pai decidiu se mudar para o Rio de Janeiro. Sua irmã Elisa conseguiu um emprego no ministério, por intervenção do então ministro Agamemnon Magalhães, enquanto seu pai teve dificuldades em achar uma oportunidade na capital. Clarice estudou em uma escola primária na Tijuca, até ir para o curso preparatório para a Faculdade de Direito. Foi aceita para a Escola de Direito na então Universidade do Brasil em 1939. Se viu frustrada com muitas das teorias ensinadas no curso, e descobriu um escape: a literatura. Em 25 de maio de 1940, com apenas 19 anos, publicou seu primeiro conto "Triunfo" na Revista Pan. Três depois, após uma cirurgia simples para a retirada de sua vesícula biliar, seu pai Pedro morre de complicações do procedimento. As filhas ficam arrasadas com as circunstâncias da morte tão inesperada, e como consequência Clarice se afasta da religião judaica. No mesmo ano, Clarice chama a atenção (provavelmente com o conto "Eu e Jimmy") de Lourival Fontes, então chefe do Departamento de Imprensa e Propaganda (órgão responsável pela censura no Estado Novo de Getúlio Vargas), e é alocada para trabalhar na Agência Nacional, responsável por distribuir notícias aos jornais e emissoras de rádio da época. Lá conheceu o escritor Lúcio Cardoso, por quem se apaixonou (não correspondido, já que Lúcio era homossexual) e de quem se tornou amiga íntima .
CASAMENTO
Em 1943, no mesmo ano de sua formatura, casou-se com o colega de turma Maury Gurgel Valente, futuro pai de seus dois filhos. Maury foi aprovado no concurso de admissão na carreira diplomática, e passou a fazer parte do quadro do Ministério das Relações Exteriores. Em sua primeira viagem como esposa de diplomata, Clarice morou na Itália onde serviu durante a Segunda Guerra Mundial como assistente voluntária junto ao corpo de enfermagem da Força Expedicionária Brasileira. Também morou em países como Inglaterra, Estados Unidos e Suíça, países para onde Maury foi escalado. Apesar disso, sempre falou em suas cartas a amigos e irmãs como sentia falta do Brasil. Em 10 de agosto de 1948, nasce seu primeiro filho, Pedro, em Berna na Suiça. Quando criança Pedro se destacava por sua facilidade de aprendizado, porém na adolescência sua falta de atenção e agitação foram diagnosticados como esquizofrenia. Clarice se sentia de certa forma culpada pela doença do filho, e teve dificuldades para lidar com a situação. Em 10 de fevereiro de 1953, nasce Paulo, o segundo filho de Clarice e Maury, em Washington, D.C., nos Estados Unidos.
SEPARAÇÃO DO CASAMENTO
Em 1959 se separou do marido que ficou na Europa e voltou permanentemente ao Rio de Janeiro com seus filhos, morando no Leme. No mesmo ano assina a coluna "Correio feminino - Feira de Utilidades", no jornal carioca Correio da Manhã, sob o pseudônimo de Helen Palmer. No ano seguinte, assume a coluna "Só para mulheres", do Diário da Noite, como ghost-writer da atriz Ilka Soares. Provoca um incêndio ao dormir com um cigarro acesso em 14 de setembro de 1966, seu quarto fica destruído e a escritora é hospitalizada entre a vida e a morte por três dias. Sua mão direita é quase amputada devido aos ferimentos, e depois de passado o risco de morte, ainda fica hospitalizada por dois meses. Em 1975 foi convidada a participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria, em Cali na Colômbia. Fez uma pequena apresentação na conferência, e falou do seu conto "O ovo e a Galinha", que depois de traduzido para o espanhol fez sucesso entre os participantes. Ao voltar ao Brasil, a viagem de Clarice ganhou ares mitológico, com jornalistas descrevendo (falsas) aparições da autora vestida de preto e coberta de amuletos. Porém, a imagem se formou, dando a Clarice o título de "a grande bruxa da literatura brasileira". Seu próprio amigo Otto Lara Resende disse sobre a obra de Lispector: "não se trata de literatura, mas de bruxaria." Durante toda sua vida Clarice teve diversos amigos de destaque como Fernando Sabino, Lúcio Cardoso, Rubem Braga, San Tiago Dantas e Samuel Wainer, entre diversos outros literários e personalidades.
MORTE
Foi hospitalizada pouco tempo depois da publicação do romance A Hora da Estrela com câncer inoperável no ovário, diagnóstico desconhecido por ela. Faleceu no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário. Até a manhã de seu falecimento, mesmo sob sedativos, Clarice ainda ditava frases para sua amiga Olga Borelli.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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domingo, 10 de junho de 2012

ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES - Arte Tumular - 182 -:Cemitério Campo Santo, Salvador, Bahia 82 -







ARTE TUMULAR
Mausoléu da família construído em mármore e granito em linhas reta. Nesse mesmo mausoléu está sepultado o seu filho. 
Local:Cemitério Campo Santo, Salvador, Bahia 
Projeto: Ivan Imarchevisk, arquiteto 
Foto: Raol Ferreira 
Descrição; Helio Rubiales



PERSONAGEM
Antônio Carlos Peixoto de Magalhães (Salvador, 4 de setembro de 1927 — São Paulo, 20 de julho de 2007) foi um médico, empresário e político brasileiro com base eleitoral na Bahia, estado que governou por três vezes (duas vezes foi nomeado pelo Regime Militar Brasileiro), além de ter sido eleito senador em 1994 e em 2002. Egresso da UDN, ARENA e PDS, teve o PFL/DEM como sua última agremiação partidária. Era conhecido pelo acrônimo ACM.
Morreu aos 79 anos de idade,
SINOPSE  BIBLIOGRÁFICA
Filho de Francisco Peixoto de Magalhães Neto e Helena Celestina de Magalhães, iniciou sua vida política já nos tempos de estudante, tendo sido presidente do grêmio estudantil do Colégio Estadual da Bahia, do Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina e do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Formou-se então em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia em 1952 e logo foi alçado ao posto de professor-assistente no ano seguinte. Em 1954 foi eleito deputado estadual pela União Democrática Nacional (UDN), legenda pela qual foi eleito deputado federal em 1958 e 1962. Arguto, foi um dos grandes amigos do presidente Juscelino Kubitschek apesar de pertencerem a partidos opostos. Simpático aos movimentos que redundaram na deposição do presidente João Goulart através do Golpe Militar de 1964 e na consequente instauração do Regime Militar, ingressou na ARENA e foi reeleito deputado federal em 1966, entretanto quase não exerceu o mandato em virtude de ter sido nomeado prefeito de Salvador em 10 de fevereiro de 1967 pelo governador Luiz Viana Filho renunciando ao cargo em 6 de abril de 1970. Meses depois foi indicado como governador da Bahia pelo presidente Emílio Garrastazu Médici sendo referendado pela Assembleia Legislativa para um mandato de quatro anos. Ávido por fazer o sucessor (sua preferência recaia sobre Clériston Andrade) teve que se conformar com a indicação de Roberto Santos para sucedê-lo no Palácio de Ondina. Após passar oito meses fora do poder foi nomeado presidente da Eletrobrás pelo presidente Ernesto Geisel em novembro de 1975, cargo ao qual renunciou em 1978 a fim de ser indicado, com sucesso, para o seu segundo mandato como governador da Bahia, mandato cumprido integralmente.
Em 1996 seus aliados venceram as eleições para a Prefeitura de Salvador pela primeira vez na história com a candidatura de Antônio Imbassahy, que seria reeleito no ano 2000 na mais evidente prova de que o "carlismo" era a maior força política da Bahia. Eleito presidente do Senado Federal para o biênio 1997/1999 sofreu um duríssimo golpe com a morte de seu filho Luís Eduardo em 21 de abril de 1998, mesmo assim colheu importantes vitórias àquele mesmo ano com a reeleição de FHC para a Presidência da República e a de César Borges para o governo da Bahia. Foi reeleito presidente do Senado Federal para o biênio 1999/2001, tendo antes ocupado a Presidência da República entre 16 e 24 de maio de 1998 em razão de uma viagem do titular ao exterior, visto que tanto o vice-presidente Marco Maciel, quanto o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, estavam impedidos de assumir o cargo durante o período eleitoral sob pena de inelegibilidade.
MORTE
Antônio Carlos Magalhães já estava internado havia cerca de quarenta dias, depois de uma infecção generalizada a qual o forçou a ser sedado e depender de aparelhos. Sofreu uma parada cardíaca, que piorou o quadro clínico do político, levando-o ao falecimento às 11 horas e 40 minutos do dia 20 de julho de 2007, no InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), por falência múltipla dos órgãos e insuficiência cardíaca.
Com sua morte, aos 79 anos, ACM foi substituído por seu filho, Antônio Carlos Magalhães Júnior, que assumiu a vaga como suplente até o final da legislatura já iniciada pelo senador, que se encerra no ano de 2011. O senador foi enterrado no cemitério do Campo Santo, no centro da capital baiana, ao lado de seu outro filho, Luís Eduardo Magalhães.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
LOCALIZAÇÃO

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sábado, 9 de junho de 2012

RICARDO JAFET - Arte Tumular - 200 - Cemitério da Consolação, São Paulo

















ARTE TUMULAR
Ousado conjunto escultórico em granito marrom polido e estatuário em bronze em estilo art-nouveau. Sobre a base retangular de granito, um navio imaginário flutua no espaço. Figuras femininas jovens, seminuas, com os seios expostos, apenas com uma túnica fina, colada ao corpo, representam almas ondulantes projetando-se num espaço em movimento, em várias posições, como se procurassem ou tentassem agarrar algo. Varias outras figuras femininas circundando os dois lados do tumulo. Flores aparecem no casco do navio, simbolizando a pureza. Do lado direito do túmulo, uma mulher segurando pelos braços uma criança representa a família, retratando a viuvez e a orfandade. Do lado esquerdo, outras esculturas femininas representando a caridade, o amparo e a pobreza. Na parte posterior um magnífico portal em bronze maciço com um relevo de um anjo. De cada lado do portal, um anjo, cada um com o braço erguido, seguram juntos uma pira em chamas, representando a glória. Em destaque, encimando o conjunto, sobre uma base de granito representando um esquife, uma figura feminina, na exuberância da sua jovialidade, aparece quase deitada, mantendo o cotovelo apoiado sobre o granito, enquanto a sua mão apóia o rosto, parecendo contemplar o infinito, representando a saudades. Na parte frontal inferior, dentro de um nicho circular, o busto em bronze do empresário, com um livro na mão, representando o professorado.
Nota-se neste trabalho que o autor recebeu influencias de Augusto Rodin, a mais alta expressão da estatuária do século XIX, dando um acabamento mais aprimorado ao rosto e as mãos de suas figuras, permanecendo o corpo como inacabado. É importante destacar que quase não aparece emendas nas esculturas.
Título da obra: Navio imaginário
Autor: Materno Garibaldi
Local: Cemitério da Consolação, São Paulo:
Rua 37, terreno 11 e 12
Fotos: Artexplorer, Skyscrapercity.com, Sergio TS
Descrição Tumular:Helio Rubiales




PERSONAGEM
Reicardo Nami Jafet (São Paulo, 26 de novembro de 1907- Cleveland,Ohaio,USA,19 de março de 1958) filho de Nami Jafet e de Afife Jafet.

BIOGRAFIA
Foi casado com Neli Maluf Jafet. Formado pela Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, em 1930, seis anos depois fundou a Mineração Geral do Brasil para explorar jazidas de ferro, manganês, cromo, carvão e ouro. Posteriormente, fundaria também a Usina Siderúrgica de Moji das Cruzes e a Empresa Internacional de Transportes.
Tendo apoiado financeiramente a campanha vitoriosa de Getúlio Vargas para a presidência da República em 1950, teve seu nome cogitado para ocupar o Ministério da Fazenda, que seria afinal atribuída a Horácio Lafer. Com o início do novo governo, foi nomeado presidente do Banco do Brasil e tomou posse em janeiro de 1951.
Propondo-se a promover uma política de expansão do crédito, Ricardo Jafet logo incompatibilizou-se com Lafer, que defendia uma política antiinflacionária. Por outro lado, a partir de 1952 a oposição a Vargas passou a denunciar o que classificava de favoritismo na concessão de créditos ao jornal Última Hora, de propriedade de Samuel Wainer, criado com o objetivo de apoiar o presidente, visto que a maioria dos grandes diários se opunha a seu governo. Quando da fundação do jornal, o Banco do Brasil concedera empréstimo a Wainer destinado à compra de equipamentos mediante a caução de contratos de publicidade. A campanha contra o que se chamava de "escândalo da Última Hora" acabou por transformar-se num dos fatores de agravamento da crise do governo Vargas.
O desgaste ocasionado pelo empréstimo a Wainer e a incompatibilidade com Horácio Lafer, que chegou a sugerir a Vargas a demissão de Jafet, levou-o a deixar a presidência do Banco do Brasil em janeiro de 1953. Em abril constituiu-se uma comissão parlamentar de inquérito para investigar as relações entre o Banco do Brasil e a Última Hora. Em 1954 Jafet voltou a ser duramente atacado pela Tribuna da Imprensa, de Carlos Lacerda.


Funerais Do Comendador Nami Jafet - 1924 
Vídeo: Robson Camargo

MORTE
Faleceu numa viajem que fazia em Cleveland,Ohaio,USA
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales

sexta-feira, 8 de junho de 2012

ROBERTO MARINHO - Arte Tumular - 177 - Cemitério São João Batista, Botafogo, Rio de Janeiro









ARTE TUMULAR
Base tumular em formato quadrado em mármore branco, com um tampo, tendo na parte central relevos retos que lembram uma cruz. Na cabeceira tumular ergue-se uma base de mármore branco em forma de meio circulo (lápide), com uma relevo esculpido de uma figura feminina com finas vestes e cabeça coberta com um véu. Está sentada ao lado de uma urna com a cabeça apoiada sobre os braços em posição de lamento e perda. Logo abaixo do relevo está esculpido no mármore o nome do pai do jornalista
Local: Cemitério São João Batista, Botafogo, Rio de Janeiro, Brasil
Fotos: Jair Elias Jr. e flogão.com.br
Descrição tumular: Helio Rubiales

PERSONAGEM
Roberto Pisani Marinho (Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1904 — Rio de Janeiro, 6 de agosto de 2003) foi um jornalista e empresário brasileiro.
Morreu aos 98 anos de idade.
SINOPSE
Foi o presidente das Organizações Globo de 1925 a 2003. Participou, ainda, do movimento tenentista, mais especificamente da primeira revolta, a dos 18 do Forte de Copacabana, ocorrida em 1922, porém foi um dos primeiros a sair do local.
BIOGRAFIA (Resumida)
Herdou ainda jovem o jornal O Globo, fundado por seu pai, Irineu Marinho em 29 de julho de 1925, o qual ele ampliou, fundando uma cadeia de rádios entre as quais se destacam a Rádio Globo e a Rádio CBN, esta última somente de notícias. Em 26 de abril de 1965, fundou a Rede Globo de Televisão, que se tornou o principal canal de Televisão do Brasil e a terceira maior do mundo. Lançou em parceira com Francisco Pinto Balsemão a Sociedade Independente de Comunicação (SIC), em 1992. A Rede Globo tem tido um grande desenvolvimento, durante e principalmente depois da Ditadura Militar (1964-1985). É especialmente na produção de telenovelas, que a TV Globo mostrou todas as suas forças, as quais têm sido exportadas para inúmeros países, inclusive a China. Hoje em dia suas empresas formam um império de mídia que tem imensa influência social e política no Brasil.
Essa gama de empresas faz parte do que hoje se conhece pelo nome de Organizações Globo.
Roberto Marinho sempre defendeu o liberalismo econômico. Foi adversário de políticos como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Leonel Brizola e o Lula da Silva. Quando Getúlio Vargas se matou, como presidente da República em 1954, seu jornal foi destruído pela população, quase falindo. Foi acusado de ser o mentor intelectual da Ditadura Militar, apoiada por ele. Em editorial publicado pelo jornal O Globo em 7 de outubro de 1984, Roberto Marinho escreveu:
"Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada."
Roberto Marinho também foi acusado de manipular as eleições para governador do Estado do Rio de Janeiro, quando Leonel Brizola venceu, e de mandar nas comunicações brasileiras no governo de José Sarney, quando Antônio Carlos Magalhães, dono de uma afiliada da Globo, foi ministro das comunicações. Em 1989, foi acusado de manipular a edição do Jornal Nacional, após o debate de segundo turno entre Fernando Collor e Lula da Silva, para ajudar Collor a ser eleito presidente. Em 1992, Roberto Marinho, em um editorial do jornal O Globo e no noticiário Jornal Nacional, chamou Leonel Brizola de "senil". Isso valeu direito de resposta a Brizola no Jornal Nacional, que foi lido por Cid Moreira, dois anos depois, em 1994. Com o governo Fernando Henrique, as Organizações Globo passaram por uma grande crise, retirando o nome do jornalista na lista de bilionários da revista Forbes.
Com sua primeira esposa em 1946, Stella Goulart Marinho, teve quatro filhos: Roberto Irineu Marinho, Paulo Roberto Marinho (falecido aos dezenove anos, em 1970), João Roberto Marinho, e José Roberto Marinho. O segundo casamento foi com Ruth Albuquerque, em 1971, já se divorciando da primeira esposa.
Seu último casamento, o terceiro, foi com Lily de Carvalho Marinho, em 1991.
Foi o sétimo ocupante da cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras, embora nunca tenha escrito um livro, eleito em 22 de julho de 1993 na sucessão de Otto Lara Resende. Foi recebido pelo acadêmico Josué Montello em 19 de outubro de 1993.
MORTE
Morreu em 6 de agosto de 2003, aos 98 anos, na UTI do Hospital Samaritano, onde estava internado devido a um edema pulmonar.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

VICENTE MATHEUS - Arte Tumular - 196 - Cemitério da Quarta Parada, São Paulo



ARTE TUMULAR
Base tumular de formato quadrado com o tampo em três níveis, laterias, um de cada lado e o central que corresponde a entrada do túmulo. Na cabeceira tumular a lápide com o nome da família, com destaque para um disco central com a efigie de Vicente Matheus  
Local: Cemitério da Quarta Parada, São Paulo
Descrição: Helio Rubiales


PERSONAGEM
Vicente Matheus Bathe, conhecido como Vicente Matheus, (Zamora, Espanha, 28 de maio de 1908 — São Paulo, 8 de fevereiro de 1997) foi um empresário espanhol naturalizado brasileiro que atuava como empresário da construção civil pesada, mineração de pedreiras (extração de pedras e areia para construção civil).
Morreu aos 88 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Tornou-se nacionalmente conhecido como presidente do Sport Club Corinthians Paulista por oito mandatos, sendo eleito pela primeira vez em 1959 além de ter logrado a eleição de sua esposa, Marlene Matheus, para sucedê-lo. Era considerado um dirigente à moda antiga, que usava recursos próprios para financiar projetos do clube. Era uma figura folclórica que produzia máximas (alguns dizem que propositadamente) carregadas de incorreções e divertiam amigos e desafetos. Foi sepultado no cemitério da Quarta Parada em São Paulo. Sua primeira esposa, Ruth Pereira Matheus, filha de um grande desenvolvista do bairro de Guaianases se encontra sepultada no Cemitério do Lajeado, no mesmo bairro. Vicente Matheus e sua primeira esposa tiveram duas filhas, Abigail Matheus e Dalva Matheus.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

PERY RIBEIRO - Arte Tumular - 197 - Crematório do Caju, Rio de Janeiro





ARTE TUMULAR
Seu corpo foi cremado e as cinzas entregues à famílA
Local: Crematório do Caju, Rio de Janeiro
Descrição: Helio Rubioales



PERSONAGEM
Peri Oliveira Martins, mais conhecido como Pery Ribeiro (Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1937 — Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2012) foi um cantor e compositor brasileiro.
Morreu aos 74 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Despontou como cantor ainda na infância, e logo se tornou sucesso. Na chegada a adolescência passou a fazer shows profissionais. Mais tarde no anos 50, passou a adotar o nome artístico de Pery Ribeiro, por sugestão do radialista César de Alencar. O primeiro disco foi gravado em 1960, mesmo ano em que estreou como compositor com a música "Não Devo Insistir", com Dora Lopes. Em 1961 foi o intérprete de "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu", ambas de Luiz Bonfá e Antônio Maria. Pery gravou a primeira versão comercial da canção Garota de Ipanema, sucesso em todo o mundo, além de 12 discos dedicados à Bossa Nova. A partir da década de 1970, desenvolveu trabalhos mais jazzísticos, ao lado de Leny Andrade, viajando pelo México e Estados Unidos, onde atuou também ao lado do conjunto de Sérgio Mendes. Entre os 50 troféus e 12 prêmios que ganhou, estão o Troféu Roquette Pinto, o troféu Chico Viola e o Troféu Imprensa. Foi apresentador de programas de televisão e participou de alguns filmes no cinema nacional. Era filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins. Tinha seis irmãos (quatro por parte de pai, um de pai e mãe, e uma irmã adotiva, por parte de mãe). Foi um grande admirador da obra artística de seus pais, e através deles conseguiu se decidir e apreciar a música, seguindo a carreira de cantor. Morou muitos anos com a família em Miami, na Flórida, retornando em 2011 para a cidade do Rio de Janeiro. Casado em segundas núpcias há mais de 20 anos com a empresária Ana Duarte, Pery é pai de Paula, do seu primeiro casamento, e do produtor de comerciais Bernardo Martins.
MORTE
Faleceu aos 74 anos, vítima de um infarto agudo do miocárdio, após 30 dias internado para tratamento de endocardite.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

quinta-feira, 7 de junho de 2012

TINOCO (José Salvador Perez) - Arte Tumular - 198 - Cemitério da Vila Alpina, (Cemitério S.Pedro), São Paulo






ARTE TUMULAR
Tumulo em formato retangular, envolto por uma pequena parede em todo o seu perímetro, coberto com uma placa de granito. Duas placas, também de granito, sendo que a da direita destaca o seu nome com as respectivas datas.
Local: Cemitério de Vila alpina (São Pedro) , São Paulo
Fotos: https://www.youtube.com/watch?v=tSYXgpObT00
Descrição tumular: Helio Rubiales




Tinoco
Informação geral
Nome completoJosé Salvador Perez
Nascimento19 de novembro de 1920
Local de nascimentoBotucatu
Brasil
Morte4 de maio de 2012 (91 anos)
Local de morteSão Paulo
Ocupação(ões)cantor
Instrumento(s)(Viola e Vocais)
Período em atividade1930 – 20

PERSONAGEM
José Salvador Perez, mais conhecido como Tinoco (Pratânia, em 19 de novembro de 1920 - São Paulo, 4 de maio de 2012), foi o artista sertanejo que permaneceu mais tempo em atividade (82 anos). Morreu aos 91 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Tinoco nasceu em Pratânia, no interior de São Paulo. Com o irmão João Salvador Perez, o Tonico, formou a dupla Tonico e Tinoco, uma das mais importantes da história da música brasileira. Eles realizaram quase mil gravações ao longo de sua trajetória musical, que começou em 1935, e venderam mais de 150 milhões de cópias de seus 83 discos.

 A dupla acabou em 1994 com a morte de Tonico no dia 13 de agosto. Juntos, os dois realizaram cerca de 40 mil apresentações em toda a carreira. "Tristeza de Jeca", "O menino da porteira", "Chico mineiro" e "Moreninha linda" estão entre os maiores sucessos de Tonico e Tinoco. Em 2010, Tinoco foi homenageado por Roberto Carlos durante a gravação do especial "Emoções sertanejas". Na ocasião, Tinoco completava 90 anos e 75 de carreira e, no palco, ao receber uma placa das mãos de Roberto Carlos e Chitãozinho e Xororó, afirmou que aquela era a saudação mais importante que havia ganhado por sua trajetória até então. "É a maior pelo valor humano. Sabe o que é o valor humano? É a coisa mais linda que nós temos", disse.


FINAL DA DUPLA
A dupla acabou em 1994 com a morte de Tonico no dia 13 de agosto. Juntos, os dois realizaram cerca de 40 mil apresentações em toda a carreira. "Tristeza de Jeca", "O menino da porteira", "Chico mineiro" e "Moreninha linda" estão entre os maiores sucessos de Tonico e Tinoco. Em 2010, Tinoco foi homenageado por Roberto Carlos durante a gravação do especial "Emoções sertanejas".

CARREIRA SOLO
Tinoco encontrou forças no apoio que recebeu dos fãs, e na saudade do companheiro que faleceu. Realizou mais de trinta apresentações contratadas anteriormente a morte do irmão. Em 2010 no Especial Emoções Sertanejas Tinoco recebeu uma homenagem do cantor Roberto Carlos que é um amigo e fã da dupla. Em 2012, Tinoco tornou-se o artista sertanejo há mais tempo na ativa. Em 4 de maio de 2012,

 MORTE
Morreu aos 91 anos, vítima de insuficiência respiratória. Antes de falecer, Tinoco teve duas paradas respiratórias no hospital.
onte:pt.wikipedia.org - G1
Formatação: Helio Rubiales