sexta-feira, 8 de junho de 2012

ROBERTO MARINHO - Arte Tumular - 177 - Cemitério São João Batista, Botafogo, Rio de Janeiro









ARTE TUMULAR
Base tumular em formato quadrado em mármore branco, com um tampo, tendo na parte central relevos retos que lembram uma cruz. Na cabeceira tumular ergue-se uma base de mármore branco em forma de meio circulo (lápide), com uma relevo esculpido de uma figura feminina com finas vestes e cabeça coberta com um véu. Está sentada ao lado de uma urna com a cabeça apoiada sobre os braços em posição de lamento e perda. Logo abaixo do relevo está esculpido no mármore o nome do pai do jornalista
Local: Cemitério São João Batista, Botafogo, Rio de Janeiro, Brasil
Fotos: Jair Elias Jr. e flogão.com.br
Descrição tumular: Helio Rubiales

PERSONAGEM
Roberto Pisani Marinho (Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1904 — Rio de Janeiro, 6 de agosto de 2003) foi um jornalista e empresário brasileiro.
Morreu aos 98 anos de idade.
SINOPSE
Foi o presidente das Organizações Globo de 1925 a 2003. Participou, ainda, do movimento tenentista, mais especificamente da primeira revolta, a dos 18 do Forte de Copacabana, ocorrida em 1922, porém foi um dos primeiros a sair do local.
BIOGRAFIA (Resumida)
Herdou ainda jovem o jornal O Globo, fundado por seu pai, Irineu Marinho em 29 de julho de 1925, o qual ele ampliou, fundando uma cadeia de rádios entre as quais se destacam a Rádio Globo e a Rádio CBN, esta última somente de notícias. Em 26 de abril de 1965, fundou a Rede Globo de Televisão, que se tornou o principal canal de Televisão do Brasil e a terceira maior do mundo. Lançou em parceira com Francisco Pinto Balsemão a Sociedade Independente de Comunicação (SIC), em 1992. A Rede Globo tem tido um grande desenvolvimento, durante e principalmente depois da Ditadura Militar (1964-1985). É especialmente na produção de telenovelas, que a TV Globo mostrou todas as suas forças, as quais têm sido exportadas para inúmeros países, inclusive a China. Hoje em dia suas empresas formam um império de mídia que tem imensa influência social e política no Brasil.
Essa gama de empresas faz parte do que hoje se conhece pelo nome de Organizações Globo.
Roberto Marinho sempre defendeu o liberalismo econômico. Foi adversário de políticos como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Leonel Brizola e o Lula da Silva. Quando Getúlio Vargas se matou, como presidente da República em 1954, seu jornal foi destruído pela população, quase falindo. Foi acusado de ser o mentor intelectual da Ditadura Militar, apoiada por ele. Em editorial publicado pelo jornal O Globo em 7 de outubro de 1984, Roberto Marinho escreveu:
"Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada."
Roberto Marinho também foi acusado de manipular as eleições para governador do Estado do Rio de Janeiro, quando Leonel Brizola venceu, e de mandar nas comunicações brasileiras no governo de José Sarney, quando Antônio Carlos Magalhães, dono de uma afiliada da Globo, foi ministro das comunicações. Em 1989, foi acusado de manipular a edição do Jornal Nacional, após o debate de segundo turno entre Fernando Collor e Lula da Silva, para ajudar Collor a ser eleito presidente. Em 1992, Roberto Marinho, em um editorial do jornal O Globo e no noticiário Jornal Nacional, chamou Leonel Brizola de "senil". Isso valeu direito de resposta a Brizola no Jornal Nacional, que foi lido por Cid Moreira, dois anos depois, em 1994. Com o governo Fernando Henrique, as Organizações Globo passaram por uma grande crise, retirando o nome do jornalista na lista de bilionários da revista Forbes.
Com sua primeira esposa em 1946, Stella Goulart Marinho, teve quatro filhos: Roberto Irineu Marinho, Paulo Roberto Marinho (falecido aos dezenove anos, em 1970), João Roberto Marinho, e José Roberto Marinho. O segundo casamento foi com Ruth Albuquerque, em 1971, já se divorciando da primeira esposa.
Seu último casamento, o terceiro, foi com Lily de Carvalho Marinho, em 1991.
Foi o sétimo ocupante da cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras, embora nunca tenha escrito um livro, eleito em 22 de julho de 1993 na sucessão de Otto Lara Resende. Foi recebido pelo acadêmico Josué Montello em 19 de outubro de 1993.
MORTE
Morreu em 6 de agosto de 2003, aos 98 anos, na UTI do Hospital Samaritano, onde estava internado devido a um edema pulmonar.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

Um comentário:

  1. Este contribuiu e muito em ajudar no regime militar,
    matar inocentes brasileiros.
    é um hitler desfarçado.
    Roberto Marinho.

    Paulo Machado Pedroso

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