sexta-feira, 22 de setembro de 2023

GLÓRIA MARIA - Arte tumular - 634 - Crematório da Penitencia , no Caju, Rio de Janeiro, Brasil

 


CREMAÇÃO

Seu corpo foi cremado e as cinzas entregue aos familiares


Glória Maria
Glória Maria durante o 25º Prêmio da Música Brasileira (2014)
Nome completoGlória Maria Matta da Silva
Nascimento15 de agosto de 1949[nota 1]
Rio de JaneiroDF
Morte2 de fevereiro de 2023 (73 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidadebrasileira
Etniaafro-brasileira
Estatura1,68m
Filho(a)(s)Laura Matta da Silva
Maria Matta da Silva
Ocupação
PrêmiosLifetime Achievement (2011)
Troféu Raça Negra (2012)
III Prêmio Anu (2013)
Causa da mortecâncer de pulmão
metástase no cérebro

PERSONAGEM
Glória Maria Matta da Silva (Rio de Janeiro, 15 de agosto de 1949[nota 1] – Rio de Janeiro, 2 de fevereiro de 2023),[1] foi uma jornalista, repórter e apresentadora de televisão brasileira, considerada um dos maiores símbolos do jornalismo brasileiro, foi a primeira repórter negra da televisão no Brasil. 
Morreu ao 73 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Glória Maria nasceu no bairro de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Graduada em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), na década de 1960 foi princesa do bloco carnavalesco Cacique de Ramos. De acordo com Bira Presidente, ela conseguiu seu primeiro emprego quando foi, junto com o bloco, apresentar-se no programa do Chacrinha, na TV Globo. Após o apresentação, conseguiu um estágio na emissora, já que tinha concluído o curso superior. "O Chacrinha pedia sempre para eu levar a rainha e a princesa do bloco ao programa. Lá, a Glória comentou que precisava fazer um estágio, e ele gostou dela", recorda Bira.

Foi efetivada no departamento de jornalismo nos anos de 1970, e sua primeira reportagem para a TV Globo foi sobre a queda do Elevado Paulo de Frontin, em 20 de novembro de 1971. Não demorou muito para tornar-se âncora da emissora, apresentando vários programas jornalísticos como RJTV, Jornal Hoje, e Fantástico, que apresentou de 1998 a 2007, quando pediu uma licença de dois anos. 

Tornou-se conhecida pelas reportagens especiais e viagens que fez a lugares exóticos, como o deserto do Saara e a Palestina, dentre outras. Glória cobriu também a Guerra das Malvinas, em 1982. 

Em janeiro de 2010, reuniu-se com os diretores de jornalismo da Globo, sendo então decidido que ela seria repórter especial do programa Globo Repórter, do qual participou por vários anos, algumas vezes como coapresentadora, ao lado de Sérgio Chapelin, e posteriormente, Sandra Annenberg. 

A jornalista veio a falecer no dia 2 de fevereiro de 2023 em decorrência de um câncer após ficar afastada por mais de três meses do Globo Repórter. Sua última apresentação foi a edição de 5 de agosto de 2022. 

VIDA PESSOAL
Em outubro de 2003, relatou à revista Quem ter tido vários relacionamentos amorosos. Disse que namorou por oito anos o engenheiro austríaco Hans Bernhard, o francês Eric Auguin (de 1985 a 1991), o empresário português Frederico Fragoso e o sueco Martin Stenmarck. Na mesma entrevista, afirmou que se casara em segredo, cinco anos antes, em uma cerimônia civil testemunhada apenas por poucos amigos. Não revelou quem havia sido o noivo. No início dos anos 1970, ela teve um relacionamento amoroso com José Roberto Marinho, filho de Roberto Marinho, fundador da TV Globo. 

Em junho de 2009, adotou as meninas soteropolitanas Maria e Laura, que conheceu durante visitas à Organização de Auxílio Fraterno (OAF) do bairro de Caixa d'Água.

Glória se dizia interessada pela cabala. Em 2017, durante entrevista a Ana Maria Braga, ela declarou ter experimentado maconha na Jamaica, onde a erva é conhecida como ganja.

Em novembro de 2019, Glória Maria passou por uma cirurgia para retirar um tumor cerebral, que posteriormente se revelou maligno. Meses após a cirurgia, ela declarou, em entrevista, que prosseguia o tratamento do câncer.

MORTE
Em dezembro de 2022, Glória Maria foi internada no Hospital Copa Star para tratar um câncer de pulmão. O tumor teve metástase no cérebro e Glória não resistiu, vindo a falecer em 2 de fevereiro de 2023, aos 73 anos.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

MARQUÊS DE OLINDA (Pedro de Araujo Lima) - Arte tumular - 633 - Cemitério de São Francisco de Paula, Catumbi, Rio de Janeiro, Brasil

 





ARTE TUMULAR

(Aguardando fotos)

Local:   Cemitério de São Francisco de Paula, Catumbi, Rio de Janeiro, Brasil

Precedido por
Francisco Vilela Barbosa
Ministro dos Negócios do Império do Brasil
e
Administrador do Rio de Janeiro

1823
Sucedido por
João Severiano Maciel da Costa
Precedido por
Francisco de Paula Sousa e Melo
Presidente da Câmara dos Deputados
1827 — 1828
Sucedido por
José da Costa Carvalho
Precedido por
José Joaquim Carneiro de Campos
Ministro dos Negócios do Império do Brasil
e
Administrador do Rio de Janeiro

1827 — 1828
Sucedido por
José Clemente Pereira
Precedido por
Romualdo Antônio de Seixas
Presidente da Câmara dos Deputados
1828 — 1829
Sucedido por
José da Costa Carvalho
Precedido por
Diogo Antônio Feijó
Ministro da Justiça do Brasil
1832
Sucedido por
Honório Hermeto Carneiro Leão
Precedido por
Antônio Maria de Moura
Presidente da Câmara dos Deputados
1835 — 1837
Sucedido por
Cândido José de Araújo Viana
Precedido por
Manuel Alves Branco
Ministro dos Negócios do Império do Brasil
1837
Sucedido por
Bernardo Pereira de Vasconcelos
Precedido por
Padre Feijó
Regente do Império do Brasil
1838 — 1840
Sucedido por
Isabel do Brasil
Precedido por
Francisco de Paula Sousa e Melo
Presidente do Conselho de Ministros
29 de setembro de 1848 — 8 de outubro de 1849
Sucedido por
Marquês de Monte Alegre
Precedido por
José Antônio Pimenta Bueno
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
1848 — 1849
Sucedido por
Paulino José Soares de Sousa
Precedido por
Marquês de Caxias
Presidente do Conselho de Ministros
4 de maio de 1857 — 12 de dezembro de 1858
Sucedido por
Visconde de Abaeté
Precedido por
Luís Pedreira do Couto Ferraz
Ministro dos Negócios do Império do Brasil
1857 — 1858
Sucedido por
Sérgio Teixeira de Macedo
Precedido por
Zacarias de Góis
Presidente do Conselho de Ministros
30 de maio de 1862 — 15 de janeiro de 1864
Sucedido por
Zacarias de Góis
Precedido por
Zacarias de Góis
Ministro dos Negócios do Império do Brasil
1862 — 1864
Sucedido por
José Bonifácio de Andrada e Silva
Precedido por
Francisco José Furtado
Presidente do Conselho de Ministros
12 de maio de 1865 — 3 de agosto de 1866
Sucedido por
Zacarias de Góis
Precedido por
José Liberato Barroso
Ministro dos Negócios do Império do Brasil
1865 — 1866
Sucedido por
José Joaquim Fernandes Torres


O Marquês de Olinda
Presidente do Conselho de Ministros 
Período12 de maio de 1865
3 de agosto de 1866
MonarcaPedro II
Antecessor(a)Francisco José Furtado
Sucessor(a)Zacarias de Góis
Período30 de maio de 1862
15 de janeiro de 1864
MonarcaPedro II
Antecessor(a)Zacarias de Góis
Sucessor(a)Zacarias de Góis
Período4 de maio de 1857
12 de dezembro de 1858
MonarcaPedro II
Antecessor(a)O Marquês de Caxias
Sucessor(a)O Visconde de Abaeté
Período29 de setembro de 1848
8 de outubro de 1849
MonarcaPedro II
Antecessor(a)Francisco de Paula Sousa e Melo
Sucessor(a)O Visconde de Monte Alegre
Regente do Império do Brasil 
Período19 de setembro de 1837
23 de julho de 1840
MonarcaPedro II
Antecessor(a)Diogo Antônio Feijó
Dados pessoais
Nome completoPedro de Araújo Lima
Nascimento22 de dezembro de 1793
SirinhaémPernambuco até 1895, depois Gameleira, Pernambuco,
Brasil
Morte7 de junho de 1870 (76 anos)
Rio de JaneiroMunicípio Neutro Brasil
ProgenitoresMãe: Anna Teixeira Cavalcanti[1]
Pai: Manuel de Araújo Lima
Alma materUniversidade de Coimbra
EsposaLuísa de Figueiredo de Araújo Lima
PartidoConservador (até 1862)
Liga Progressista (1862–1864)
Liberal (1864–1870)
ProfissãoPolítico e jurista
AssinaturaAssinatura de Pedro de Araújo Lima
Títulos nobiliárquicos
Visconde de Olinda18 de julho de 1841
Marquês de Olinda2 de dezembro de 1854
COA Marquess of Olinda.svg
PERSONAGEM
Pedro de Araújo Lima, Marquês de Olinda (Sirinhaém, 22 de dezembro de 1793 — Rio de Janeiro, 7 de junho de 1870), foi um estadista brasileiro, regente único e primeiro-ministro do Império do Brasil.
Morreu aos 76 anos.

Foi Presidente do Conselho de Ministros por muitos anos e uma figura representativa da aristocracia rural do Nordeste, ligado aos elementos mais poderosos da lavoura açucareira. "O rei constitucional que Feijó não soube ser, mas soube escolher", na definição de Octávio Tarquínio de Sousa. E ainda: "Dir-se-ia que o exercício continuado da presidência da Câmara lhe dera o hábito de espectador, ou melhor, de árbitro, dispondo-o a agir apenas como o mediador, que compõe, acomoda e evita os choques e os desencontros"

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Pedro de Araújo Lima nasceu em Sirinhaém, Pernambuco, no dia 22 de dezembro de 1793, filho do capitão Manuel de Araújo Lima e de Anna Teixeira Cavalcanti. Casou-se com Luísa de Figueiredo, filha de José Bernardo de Figueiredo (Ministro do Supremo Tribunal de Justiça). Neto paterno do sargento-mor Antônio Casado Lima e D. Margarida Bezerra Cavalcanti, e materno, do coronel Pedro Teixeira Cavalcanti, e D. Luísa dos Prazeres Cavalcanti.

Estudou humanidades em Olinda. Em 1813, seguiu para Portugal, onde formou-se em direito pela Universidade de Coimbra, em 1819, retornando ao Brasil no mesmo ano. Destacou-se então na política, tornando-se uma das principais figuras do movimento da Independência do Brasil. 

Começou a sua carreira política em 1821, na bancada da então província de Pernambuco às Cortes Gerais de Lisboa. Fez parte da Assembleia Nacional Constituinte de 1823 e das primeiras legislaturas brasileiras. Foi ministro do Império, ministro da Justiça e ministro dos Negócios Estrangeiros. 

Escolhido por Pernambuco para o Senado em 1837, ano em que, embora adversário político do Pe. Diogo Feijó, foi por este indicado como regente do Império após sua renúncia em 19 de setembro do mesmo ano – escolha que foi confirmada pelo voto popular no ano seguinte. Seu primeiro ministério ficou conhecido como "o ministério das capacidades".

Durante a sua regência, foram fundados o Imperial Colégio Pedro II, o Arquivo Público do Império e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sendo deste último, sócio fundador. Permaneceu regente até à maioridade de D. Pedro II. 

Foi nove vezes ministro de Estado e por quatro vezes presidiu o Conselho de Ministros. Diretor da Faculdade de Direito do Recife, em 1827. 

No Segundo Reinado, recebeu os seguintes títulos honoríficos: de Visconde com grandeza, por decreto imperial de 1841, e o de Marquês, por decreto imperial de 1854, junto com outros títulos nacionais e estrangeiros. Tendo mais de 50 anos de vida pública, escreveu vários ensaios sobre assuntos políticos e administrativos, inclusive um Projeto de Constituição para o Império. 

MORTE
Está sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula no bairro do Catumbi, cidade do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

BARÃO DE COTEGIPE (João Maurício Wanderley) - 632 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 


ARTE TUMULAR

Aguardando fotos

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 

Barão de Cotegipe
Presidente do Conselho de Ministros
Período20 de agosto de 1885
até 10 de março de 1888
MonarcaPedro II
Antecessor(a)José Antônio Saraiva
Sucessor(a)João Alfredo Correia de Oliveira
Presidente do Senado Federal
Período1881 até 1885
Antecessor(a)José Ildefonso de Sousa Ramos
Sucessor(a)Brás Carneiro Nogueira da Costa e Gama
Ministro das Relações Exteriores
Período20 de agosto de 1885
até 10 de março de 1888
Antecessor(a)O Visconde de Paranaguá
Sucessor(a)Antônio da Silva Prado
Período25 de junho de 1875
até 15 de fevereiro de 1877
Antecessor(a)O Visconde de Caravelas
Sucessor(a)Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque
Ministro da Fazenda
Período25 de junho de 1875
até 5 de fevereiro de 1878
Antecessor(a)O Visconde do Rio Branco
Sucessor(a)João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu
Período23 de agosto de 1856
até 4 de maio de 1857
Antecessor(a)O Marquês do Paraná
Sucessor(a)Bernardo de Sousa Franco
Ministro da Marinha
Período16 de julho de 1868
até 29 de setembro de 1870
Antecessor(a)Afonso Celso de Assis Figueiredo
Sucessor(a)Luís Antônio Pereira Franco
Período14 de junho de 1855
até 8 de outubro de 1856
Antecessor(a)José Maria da Silva Paranhos
Sucessor(a)José Maria da Silva Paranhos
Dados pessoais
Nome completoJoão Maurício Wanderley
Nascimento23 de outubro de 1815
São Francisco de Chagas da Barra do Rio GrandeCapitania de Pernambuco
Morte13 de fevereiro de 1889 (73 anos)
Rio de JaneiroMunicípio NeutroBrasil
ProgenitoresMãe: Francisca Antónia do Sacramento
Pai: João Maurício Wanderley
Alma materFaculdade de Direito de Olinda
EsposaAntónia Teresa de Sá Rocha Pita e Argolo
PartidoConservador
ProfissãoMagistrado e político


Precedido por
José Antônio Saraiva
Primeiro-Ministro
1885 — 1888
Sucedido por
João Alfredo Correia de Oliveira
Precedido por
José Maria da Silva Paranhos
Ministro da Fazenda
1875 — 1878
Sucedido por
João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu
Precedido por
Honório Hermeto Carneiro Leão
Ministro da Fazenda
1856 — 1857
Sucedido por
Bernardo de Sousa Franco
Precedido por
João Lustosa da Cunha Paranaguá
Ministro das Relações Exteriores
1885 — 1888
Sucedido por
Antônio da Silva Prado
Precedido por
Carlos Carneiro de Campos
Ministro das Relações Exteriores
1875 — 1877
Sucedido por
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque
Precedido por
Joaquim Delfino Ribeiro da Luz
Ministro da Justiça
1887
Sucedido por
Samuel Wallace MacDowell
Precedido por
José Maria da Silva Paranhos
Ministro da Marinha
1855 — 1856
Sucedido por
José Maria da Silva Paranhos
Precedido por
Afonso Celso de Assis Figueiredo
Ministro da Marinha
1868 — 1870
Sucedido por
Luís Antônio Pereira Franco
Precedido por
Francisco Gonçalves Martins
Presidente da província da Bahia
1852 — 1855
Sucedido por
Álvaro Tibério de Moncorvo Lima
Precedido por
Luis Alves da Silva Porto
(interino)
Presidente do Banco do Brasil
1888 — 1889
Sucedido por
Francisco José Pacheco


PERSONAGEM
João Maurício Wanderley, o Barão de Cotegipe (São Francisco de Chagas da Barra do Rio Grande, 23 de outubro de 1815 — Capitania de Pernambuco, 13 de fevereiro de 1889), também escrito como Vanderlei, foi um nobre, magistrado, político brasileiro, membro do Partido Conservador. Um dos principais políticos conservadores do Segundo reinado, foi presidente do Conselho de Ministros de 1885 a 1888, além de presidente do Senado Federal, ministro das Relações Exteriores, ministro da Fazenda, ministro da Marinha, presidente do Banco do Brasil e senador pela Província da Bahia por mais de três décadas.
Morreu aos 73 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nasceu em 23 de outubro de 1815 na Villa da Barra, atual cidade de Barra, na época parte da Capitania de Pernambuco. Era filho de um abastado proprietário, o capitão-mor João Maurício Wanderley, e de Francisca Antonia Wanderley Era descendente do capitão de cavalaria das tropas dos Países Baixos Gaspar Nieuhoff Van Der Ley, que veio para o Brasil quando da invasão holandesa em Pernambuco

Wanderley foi percebido como mulato pelo antropólogo francês Arthur de Gobineau.[10] De acordo com a historiadora Mary Del Priore, ele de fato era mestiço, assim como outros importantes membros da elite imperial.

Cotegipe realizou seus estudos primários na Bahia e, em 1833, ingressou na Faculdade de Direito de Olinda, onde bacharelou-se em 1837.

Cotegipe casou-se com Antónia Teresa de Sá Rocha Pita e Argolo, esta filha do conde de Passé e irmã do 2.° visconde de Passé.

CARREIRA 
 Após a graduação, Cotegipe retornou para sua província natal e ali desempenhou vários cargos públicos, como curador geral dos órfãos, juiz municipal e juiz de direito da comarca de Santo Amaro e juiz da Fazenda em Salvador. Filiado ao Partido Conservador, elegeu-se deputado provincial em 1841 e deputado geral em 1842. Em 1848, tornou-se chefe da polícia e auxiliou no combate à Revolução Praieira, que atingiu Pernambuco. No ano de 1850 foi signatário do quarto projeto de criação da província do Rio São Francisco, projeto pleiteado por seus moradores até os dias atuais. 

Em 1852, o imperador Dom Pedro II nomeou Cotegipe como presidente da província da Bahia. Permaneceu neste cargo até 1855. 

Cotegipe continuou exercendo a magistratura até 1856, quando foi nomeado senador pela Bahia. No Senado, foi um dos representantes dos interesses escravagistas. Em 1855, foi empossado ministro da Marinha, função que voltaria a desempenhar em 1868.

De 1871 a 1872, Cotegipe foi enviado extraordinário e ministro plenipotenciário no Prata e Paraguai, com a tarefa de firmar o tratado de paz. Em 1875, foi designado ministros das Relações Exteriores e Ministro da Fazenda.

Entre 1885 e 1888, Cotegipe presidiu o Conselho de Ministros. Neste período, aprovou a Lei dos Sexagenários, proposta anteriormente pelo Partido Liberal, sancionada em 1885. Um firme opositor do abolicionismo, Cotegipe entrou em conflito com a princesa Isabel, favorável ao movimento. 

Como regente de seu pai, Isabel chegou à conclusão de que precisaria derrubar o gabinete Cotegipe para avançar com a causa abolicionista. Em março de 1888, a princesa solicitou a Cotegipe que demitisse o chefe da polícia da capital. Negou-se a fazê-lo, e acabou renunciando como presidente do Conselho. Foi substituído pelo senador João Alfredo, um abolicionista. 

Cotegipe foi um dos cinco senadores[19] do Império a votar contrariamente à aprovação da Lei Áurea. Pragmático, para Cotegipe a drástica ruptura com o sistema escravocrata poderia abalar a economia com questões de mão de obra e eventuais indenizações, e consequentemente o abalo do regime monárquico, vez que, desde a Lei do Ventre Livre em 1871, já se passava 17 anos sem o nascimento de nenhum cativo em solo brasileiro. Ao cumprimentar a princesa Isabel logo após a assinatura dela, profetizou: "A senhora acabou de redimir uma raça e perder o trono!". Em resposta, Isabel replicou: "Se mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para a libertação dos negros".

MORTE
Em 1888, Cotegipe foi nomeado presidente do Banco do Brasil. Comandou o banco até sua morte, em 13 de fevereiro de 1889, aos 73 anos de idade, no Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

terça-feira, 5 de setembro de 2023

MEM DE SÁ - Arte Tumular - 631 - Catedral Basílica de Salvador, Bahia, Brasil





ARTE TUMULAR
O Túmulo de Mem de Sá (1500-1572) no piso da 
 Catedral Basílica de Salvador, Bahia,  um tampo de mármore com a seguinte inscrição: 
"S . do Governador Mem de Sá que faleceu aos dois de março de 1572 . Insigne benfeitor deste colégio"

 Local: Catedral Basílica de Salvador, Bahia, Brasil

Fotos Internet

Descrição tumular: Helio Rubiales


Mem de Sá
Mem de Sá
Nascimento1500
CoimbraPortugal
Morte2 de março de 1572 (72 anos)
SalvadorBrasil
NacionalidadePortuguesa
Filho(a)(s)Fernão de Sá
OcupaçãoGovernador do Brasil
ReligiãoCatólica
Assinatura
Mem de Sá - assinatura.png

PERSONAGEM
Mem de Sá, também documentado como Mem de Sá Sottomayor, (Coimbra, 1500 — Salvador, 2 de março de 1572) foi um nobre e administrador colonial português. 
Morreu aos 72 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Meio-irmão do poeta Francisco de Sá de Miranda, era filho de Gonçalo Mendes de Sá, cónego da Sé de Coimbra e de mulher desconhecida, e neto paterno de João Gonçalves de Crescente, cavaleiro fidalgo da Casa Real, e de sua mulher Filipa de Sá que viveram em São Salvador do Campo em (Barcelos) e em Coimbra, no episcopado de D. João Galvão. 

Obteve o diploma em leis pela Universidade de Salamanca, na Espanha, em 1528. Ainda jovem, partir de 1532, exerceu o cargo de juiz desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação. Foi nomeado como terceiro governador-geral do Brasil, de 1558 a 1572, sucedendo a D. Duarte da Costa (1553-1558). 

Chegou a Salvador, na Bahia, em 28 de dezembro de 1557. Tomou posse do Governo em 1558. 

Em sua nomeação para governador-geral, estabelecida por carta régia, o rei D. João III concedeu-lhe amplos poderes no âmbito cível e penal, o que não ocorrera nos governos anteriores.

Procurou pacificar a colônia, liderando a guerra contra o gentio revoltado. Nessa luta, perdeu o filho, Fernão de Sá, em combate na Batalha do Cricaré, na então Capitania do Espírito Santo. 

 Os 14 anos de seu governo caracterizaram-se por importantes realizações, tais como a fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro em 1 de março de 1565, por seu sobrinho Estácio de Sá;[3] a expulsão dos franceses, em 1567, com o auxílio do mesmo sobrinho, que morreu de flechada recebida na luta, e o aldeamento de tribos indígenas em missões (reduções). 

A EXPULSÃO DOS FRANCESES DO RIO DE JANEIRO
Em março de 1560, com os recursos da esquadra de Bartolomeu Vasconcelos da Cunha e com as informações do desertor francês Jean de Coynta (Senhor de Boulés), derrotou o estabelecimento francês da França Antártica, na baía de Guanabara, ao destruir o Forte Coligny. Sem recursos para guarnecer o local, os franceses, que ali se haviam estabelecido desde 1555 e que haviam conseguido escapar e se refugiar nas matas com seus aliados Tamoios em 1560, voltaram e se reorganizaram. 

 A expulsão desses franceses seria o grande feito de seu governo, em janeiro de 1567. Os invasores haviam estabelecido relações cordiais com os indígenas, incitando-os contra os portugueses. Em 1563, os jesuítas José de Anchieta e Manuel da Nóbrega conseguiram firmar a paz entre os portugueses e os referidos tamoios, que ameaçavam a segurança de São Paulo e de São Vicente. Anchieta permaneceu cinco meses como refém dos indígenas em Iperoig, aldeamento onde é hoje a cidade de Ubatuba, no litoral norte do atual estado de São Paulo. A chamada Paz de Iperoig, negociada pelos dois sacerdotes, permitiu a sobrevivência do Colégio dos Jesuítas de São Paulo e a permanência dos portugueses. Assim, no primeiro ataque, em 1560, contra os invasores na Guanabara, Mem de Sá conseguira destruir o forte Coligny, na ilha de Serigipe (atual ilha de Villegagnon, após o que retornou à capitania da Bahia. Os franceses, refugiados junto aos indígenas, seus aliados, retornaram às suas atividades de escambo. 

Em 1 de março de 1565, o sobrinho de Mem de Sá, Estácio de Sá, fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, que se tornou a base das operações dos portugueses na luta contra os franceses.[3] A expulsão definitiva destes só foi conseguida após muitas lutas. Estácio de Sá, com a ajuda de tropas do governador e da capitania de São Vicente, derrotou os invasores depois da batalhas de Uruçu-Mirim e de Paranapuã (atual ilha do Governador). Destacaram-se nos combatentes, lado a lado com os portugueses, os Temiminós da capitania do Espírito Santo, sob o comando de Araribóia. Como recompensa, esse chefe indígena recebeu uma sesmaria na região da baía de Guanabara, onde fundou a vila de São Lourenço dos Índios (atual cidade de Niterói). 

Mem de Sá determinou a transferência da cidade, para melhor a defender, para o morro do Castelo. 

Na Bahia, como os ataques indígenas constituíram um fator desestabilizador, desde 1559 havia ordenado guerra aos Tupiniquins, na antiga capitania de Ilhéus, pacificando-os pela força. Em 1564, os Aimorés atacaram Caravelas, Porto Seguro, Ilhéus e as terras em frente ao arquipélago de Cairu. No governo de Manuel Teles Barreto (1583-1587), os Aimorés (Botocudos) voltariam a atacar a mesma região e, em 1597, deflagrariam uma ofensiva do rio Paraguaçu até Porto Seguro.

Governou até 1572, ano de sua morte. O seu sucessor, D. Luís de Vasconcelos, que havia sido enviado em 1570 para o substituir, foi morto durante a viagem quando o seu navio foi atacado por corsários franceses. O governo ficou entregue a outro seu sobrinho, Salvador Correia de Sá. Para facilitar a administração, em 1572 a Corte estabeleceu dois governos: um, ao Norte, com sede em Salvador; outro ao Sul, com sede no Rio de Janeiro. A divisão não produziu os resultados esperados e o governo foi reunificado, em 1578, com sede em Salvador.

Fonte: Wikipédia

Formatação: Helio Rubiales 

BARÃO DE SOUSA QUEIRÓS - Francisco Antônio de Sousa Queirós - Arte Tumular - 630 - Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil

 




  1. Precedido por
    Rafael Tobias de Aguiar
    Presidente da província de São Paulo
    1835
    Sucedido por
    José Cesário de Miranda Ribeiro














ARTE TUMULAR
Magnífico sitio escultórico totalmente construído e esculpido em mármore em três níveis. Sobre uma base quadrada ladeada em cada canto com uma ânfora greco-romana, com uma tocha, símbolo clássico da imortalidade e vitória. Na parte central, ergue-se a base que suporta a lápide, decorada e facetada, com o nome, datas e títulos do barão. Logo acima, o pedestal com cantos recortados e facetados, tendo na parte frontal um relevo de uma ampulheta alada e um compasso. Nessa alegoria, a ampulheta representa a passagem da vida, o compasso a justiça e as asas a missão de Deus destinada a cada ser. Esse conjunto sustenta o destaque escultural de Hera, deusa da mitologia grega, com o seu grande manto, protetora da mulher, casamento e nascimento. Com a perna esquerda ligeiramente elevada, apoiada sobre um rolo de cordas que significa segurança, está encostada numa âncora, símbolo da salvação, esperança e estabilidade. Do seu lado direito sobressai a haste da âncora com a respectiva argolas com um entrelaçado de flores. Sobre a sua perna semi-flexionada apoia e segura com a mão uma criança que é amamentada no seu seio. Ao mesmo tempo segura outra criança nua no seu braço direito, quase agarrada ao seu pescoço. Ela olha para essa criança com olhar de carinho. Atrás, outra criança nua, com os pés sobre o braço da âncora, apoia-se na sua perna e lhe oferece um crucifixo, representando a fé e segurança da alma. Na base lateral direita, num pedestal decorado com alegrias de flores, sustenta uma escultura de um anjo alado, com as mãos juntas em sinal de prece e a cabeça ligeiramente baixa. Do lado esquerdo, num pedestal exatamente igual ao outro, sustenta uma escultura de uma anjo, sem asas, com a cabeça ligeiramente voltada para a direita e apoiada sobre a palma da mão, num profundo lamento e dor. Finalmente, na parte frontal inferior, um tampo em mármore dá acesso ao túmulo.
Título da obra escultórica: Hera
Local: Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil 
Jazigo: Rua 20, Terreno 10
Fotos: Artexplorer, Cláudio Zeiger e rbras75
Descrição tumular: Helio Rubiales


Francisco Antônio de Sousa Queirós
Retrato do Barão de Sousa Queirós, ca. 1870
Presidente da Província de São Paulo
Período11 de maio de 1835 até
25 de novembro de 1835
Antecessor(a)Rafael Tobias de Aguiar
Sucessor(a)José Cesário de Miranda Ribeiro
Dados pessoais
Nascimento8 de dezembro de 1806
Morte4 de julho de 1891 (84 anos)
ProgenitoresMãe: Genebra de Barros Leite
Pai: Luís António de Sousa Queirós
EsposaAntónia Eufrosina Vergueiro
Títulos nobiliárquicos
Barão de Sousa Queirós14 de outubro de 1874
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PERSONAGEM
Francisco Antônio de Sousa Queirós, primeiro e único barão de Sousa Queirós, (São Paulo, 8 de dezembro de 1806 — São Paulo,4 de julho de 1891) foi um proprietário rural e político brasileiro.
Morreu aos 85 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Era filho do brigadeiro Luiz Antônio de Souza, fidalgo português e de Genebra de Barros Leite. 

Aos 13 anos partiu para Portugal para estudar em Coimbra; pouco depois de ter iniciado os cursos, recebeu a notícia do falecimento de seu pai e regressou ao Brasil, afim de tomar a direção das importantes propriedades agrícolas fundadas por seu pai. Muito contribuíram esses estabelecimentos rurais sob a inteligente administração do barão, para o progresso agrícola de SP.
Foi eleito vereador da Câmara Municipal da Capital da Província, deputado Provincial e Geral na 6ª legislatura de 1845 a 1847 e senador por sua Província, nomeado em 1848 até 1889. 

Era tenente-Coronel da guarda Nacional, Grande do Império, membro do UIHGB em 1845 e do de SP; Comendador da Imperial Ordem de Cristo, Dignitário da Imperial Ordem da Rosa.

Era irmão da marquesa de Valença e do barão da Limeira. Casou com Antônia Eufrosina Vergueiro em 1833, filha do Conselheiro Senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e de Maria Angélica de Vasconcellos. Tiveram quatro filhos: Francisco Antônio de Sousa Queirós Filho, que se casou com Francisca Miquelina; Maria Angélica de Sousa Queirós, que se casou com Francisco de Aguiar Barros, Marques de Itú, e dá nome à avenida Angélica, na zona central da capital de São Paulo; Carlos de Souza Queiroz, que se casou com Maria Flora de Andrada e Silva e Nicolau de Sousa Queirós, que se casou com Isabel Dabney de Avelar Brotero

MORTE

Morreu aos 84 anos em São Paulo

Fonte: pt.wikipedia.org e terrapaulista.org.br

Formatação e pesquisa: Helio Rubiales