terça-feira, 5 de setembro de 2023

BARÃO DE SOUSA QUEIRÓS - Francisco Antônio de Sousa Queirós - Arte Tumular - 630 - Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil

 




  1. Precedido por
    Rafael Tobias de Aguiar
    Presidente da província de São Paulo
    1835
    Sucedido por
    José Cesário de Miranda Ribeiro














ARTE TUMULAR
Magnífico sitio escultórico totalmente construído e esculpido em mármore em três níveis. Sobre uma base quadrada ladeada em cada canto com uma ânfora greco-romana, com uma tocha, símbolo clássico da imortalidade e vitória. Na parte central, ergue-se a base que suporta a lápide, decorada e facetada, com o nome, datas e títulos do barão. Logo acima, o pedestal com cantos recortados e facetados, tendo na parte frontal um relevo de uma ampulheta alada e um compasso. Nessa alegoria, a ampulheta representa a passagem da vida, o compasso a justiça e as asas a missão de Deus destinada a cada ser. Esse conjunto sustenta o destaque escultural de Hera, deusa da mitologia grega, com o seu grande manto, protetora da mulher, casamento e nascimento. Com a perna esquerda ligeiramente elevada, apoiada sobre um rolo de cordas que significa segurança, está encostada numa âncora, símbolo da salvação, esperança e estabilidade. Do seu lado direito sobressai a haste da âncora com a respectiva argolas com um entrelaçado de flores. Sobre a sua perna semi-flexionada apoia e segura com a mão uma criança que é amamentada no seu seio. Ao mesmo tempo segura outra criança nua no seu braço direito, quase agarrada ao seu pescoço. Ela olha para essa criança com olhar de carinho. Atrás, outra criança nua, com os pés sobre o braço da âncora, apoia-se na sua perna e lhe oferece um crucifixo, representando a fé e segurança da alma. Na base lateral direita, num pedestal decorado com alegrias de flores, sustenta uma escultura de um anjo alado, com as mãos juntas em sinal de prece e a cabeça ligeiramente baixa. Do lado esquerdo, num pedestal exatamente igual ao outro, sustenta uma escultura de uma anjo, sem asas, com a cabeça ligeiramente voltada para a direita e apoiada sobre a palma da mão, num profundo lamento e dor. Finalmente, na parte frontal inferior, um tampo em mármore dá acesso ao túmulo.
Título da obra escultórica: Hera
Local: Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil 
Jazigo: Rua 20, Terreno 10
Fotos: Artexplorer, Cláudio Zeiger e rbras75
Descrição tumular: Helio Rubiales


Francisco Antônio de Sousa Queirós
Retrato do Barão de Sousa Queirós, ca. 1870
Presidente da Província de São Paulo
Período11 de maio de 1835 até
25 de novembro de 1835
Antecessor(a)Rafael Tobias de Aguiar
Sucessor(a)José Cesário de Miranda Ribeiro
Dados pessoais
Nascimento8 de dezembro de 1806
Morte4 de julho de 1891 (84 anos)
ProgenitoresMãe: Genebra de Barros Leite
Pai: Luís António de Sousa Queirós
EsposaAntónia Eufrosina Vergueiro
Títulos nobiliárquicos
Barão de Sousa Queirós14 de outubro de 1874
COA Baron of Limeira.svg

PERSONAGEM
Francisco Antônio de Sousa Queirós, primeiro e único barão de Sousa Queirós, (São Paulo, 8 de dezembro de 1806 — São Paulo,4 de julho de 1891) foi um proprietário rural e político brasileiro.
Morreu aos 85 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Era filho do brigadeiro Luiz Antônio de Souza, fidalgo português e de Genebra de Barros Leite. 

Aos 13 anos partiu para Portugal para estudar em Coimbra; pouco depois de ter iniciado os cursos, recebeu a notícia do falecimento de seu pai e regressou ao Brasil, afim de tomar a direção das importantes propriedades agrícolas fundadas por seu pai. Muito contribuíram esses estabelecimentos rurais sob a inteligente administração do barão, para o progresso agrícola de SP.
Foi eleito vereador da Câmara Municipal da Capital da Província, deputado Provincial e Geral na 6ª legislatura de 1845 a 1847 e senador por sua Província, nomeado em 1848 até 1889. 

Era tenente-Coronel da guarda Nacional, Grande do Império, membro do UIHGB em 1845 e do de SP; Comendador da Imperial Ordem de Cristo, Dignitário da Imperial Ordem da Rosa.

Era irmão da marquesa de Valença e do barão da Limeira. Casou com Antônia Eufrosina Vergueiro em 1833, filha do Conselheiro Senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e de Maria Angélica de Vasconcellos. Tiveram quatro filhos: Francisco Antônio de Sousa Queirós Filho, que se casou com Francisca Miquelina; Maria Angélica de Sousa Queirós, que se casou com Francisco de Aguiar Barros, Marques de Itú, e dá nome à avenida Angélica, na zona central da capital de São Paulo; Carlos de Souza Queiroz, que se casou com Maria Flora de Andrada e Silva e Nicolau de Sousa Queirós, que se casou com Isabel Dabney de Avelar Brotero

MORTE

Morreu aos 84 anos em São Paulo

Fonte: pt.wikipedia.org e terrapaulista.org.br

Formatação e pesquisa: Helio Rubiales

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hrubiales@gmail.com

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