ARTE TUMULAR
Túmulo retangular com cerca de 1,20m de altura construído com blocos de granito, tendo do longo eixo retangular uma construção, também em blocos de granito, terminando na extremidade esquerda em um bloco angular. Um tampo de granito cobre a entrada tumular. Não há lápide ou qualquer outra que identifique o túmulo. O túmulo se apresenta em péssimo estado de conservação.
Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
Fotos: https://www.youtube.com/watch?v=xDnVI2RdVC8
Descrição tumular: hrubiales
Djenane Machado | |
---|---|
Djenane Machado e Raul Cortez na peça “Os corruptos”, Teatro Maison de France (1967). | |
Nome completo | Djenane Vasconcelos Machado |
Nascimento | 10 de junho de 1951 Rio de Janeiro, DF |
Morte | 23 de março de 2022 (70 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileira |
Progenitores | Pai: Carlos Machado |
Ocupação | Atriz |
Principais trabalhos | Bebel, de A Grande Família (1972) |
PERSONAGEM
Djenane Vasconcelos Machado (Rio de Janeiro, 10 de junho de 1951 — Rio de Janeiro, 23 de março de 2022) foi uma atriz brasileira. Morreu aos 70 anos.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filha de Carlos Machado, o rei da noite carioca nos anos 50 e 60, ela cresceu entre a produção de shows e espetáculos de teatro, já que sua mãe também era membro ativo da companhia como figurinista.
Na TV, onde faria a maior parte da sua carreira, Djenane estreou em junho de 1968, na Rede Globo, com a novela Passo dos Ventos de Janete Clair com supervisão de Gloria Magadan, vivendo a personagem Hannah. Era uma daquelas trágicas histórias de amor com toques de magia negra e estrelada por Carlos Alberto e Glória Menezes.
No ano seguinte, 1969, Djenane faz três telenovelas na Rede Globo: Rosa Rebelde, A Ponte dos Suspiros e Véu de Noiva e um filme, A Penúltima Donzela. Em Rosa Rebelde, estrelada pelo casal Glória Menezes e Tarcísio Meira e a última novela estilo dramalhão mexicano ou cubano da TV Globo, ela viveu a personagem Conchita; já em A Ponte dos Suspiros, a estréia de Dias Gomes como autor de novelas, Djenane viveu Branca e a dupla central era Yoná Magalhães e Carlos Alberto. Em Véu de Noiva, a novela de Janete Clair que marcou a estréia de Regina Duarte na Globo e um novo período dramatúrgico na emissora com textos mais atuais e arejados, Djenane conquistou o público com sua Maria Eduarda.
No cinema, onde marcou presença constante também, Djenane estreou em A Penúltima Donzela, uma fita dirigida por Fernando Amaral e com Paulo Porto, Adriana Prieto, Carlo Mossy e ela nos principais papéis.
A telenovela seguinte foi em julho de 1970, também de autoria de Dias Gomes e ainda na TV Globo, Assim na Terra como no Céu, a estreia de Francisco Cuoco e Renata Sorrah na emissora. Ela interpretou Verinha, nesta que foi uma novela que conquistou a crítica e o público, que se acostumou a partir dela a ver telenovelas às 10 da noite.
Mas a consagração chegou em 1971 com a Lucinha Esparadrapo de O Cafona, novela de Bráulio Pedroso. Ela foi inclusive tema de uma das principais músicas da trilha da novela, cantada por Betinho. A personagem de Djenane era uma hippie e vivia em uma comunidade ao lado de Ary Fontoura, Carlos Vereza e Marco Nanini.
A CARREIRA LONGE DA GLOBO
Com problemas para se afastar das drogas, Djenane perdeu espaço na TV Globo e teve que procurar trabalho em outras emissoras. Entre uma novela e outra, ela ainda fez o filme Sábado Alucinante, de Cláudio Cunha, ao lado de Sandra Bréa, outra atriz que começava a enfrentar problemas com a direção da TV Globo, por motivos semelhantes.
Em 1982, na TV Cultura, Djenane teve a oportunidade de participar com atriz principal do tele romance Música ao Longe, uma adaptação da obra de Érico Veríssimo, por Mário Prata,.
Com dificuldades para voltar à televisão, por falta de convites, ela faz dois filmes brasileiros, mas em papéis menores. O primeiro foi Águia na Cabeça, de Paulo Thiago, em 1984, contracenando com Christiane Torloni e Nuno Leal Maia, e, dois anos depois, Ópera do Malandro, do diretor Ruy Guerra, com Edson Celulari e Cláudia Ohana. No filme, Djenane vive Shirley Paquete, uma das meninas do bordel de Otto Struedel, personagem vivida por Fábio Sabag.
A carreira da atriz se encerra na TV Manchete, com participações nas novelas Tudo em Cima, de Geraldo Carneiro e Bráulio Pedroso, na qual vive Marilu - uma das principais personagens femininas-, e, em 1986, interpretando Laureta, em Novo Amor, de Manoel Carlos. A partir daí, Djenane se retira da carreira a fim de se submeter a tratamentos contra a dependência de álcool e anfetaminas. Ao mesmo tempo, dedicou-se a escrever um livro de poesia.
Djenane foi casada duas vezes mas não teve filhos. Atualmente (maio de 2019), viveu de maneira simples e discreta, em seu apartamento, no Bairro Peixoto, Rio de Janeiro, em companhia de uma cuidadora.
MORTE
Morreu aos 70 anos de idade, de causa não revelada.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales