sexta-feira, 22 de setembro de 2023

BARÃO DE COTEGIPE (João Maurício Wanderley) - 632 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 


ARTE TUMULAR

Aguardando fotos

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 

Barão de Cotegipe
Presidente do Conselho de Ministros
Período20 de agosto de 1885
até 10 de março de 1888
MonarcaPedro II
Antecessor(a)José Antônio Saraiva
Sucessor(a)João Alfredo Correia de Oliveira
Presidente do Senado Federal
Período1881 até 1885
Antecessor(a)José Ildefonso de Sousa Ramos
Sucessor(a)Brás Carneiro Nogueira da Costa e Gama
Ministro das Relações Exteriores
Período20 de agosto de 1885
até 10 de março de 1888
Antecessor(a)O Visconde de Paranaguá
Sucessor(a)Antônio da Silva Prado
Período25 de junho de 1875
até 15 de fevereiro de 1877
Antecessor(a)O Visconde de Caravelas
Sucessor(a)Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque
Ministro da Fazenda
Período25 de junho de 1875
até 5 de fevereiro de 1878
Antecessor(a)O Visconde do Rio Branco
Sucessor(a)João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu
Período23 de agosto de 1856
até 4 de maio de 1857
Antecessor(a)O Marquês do Paraná
Sucessor(a)Bernardo de Sousa Franco
Ministro da Marinha
Período16 de julho de 1868
até 29 de setembro de 1870
Antecessor(a)Afonso Celso de Assis Figueiredo
Sucessor(a)Luís Antônio Pereira Franco
Período14 de junho de 1855
até 8 de outubro de 1856
Antecessor(a)José Maria da Silva Paranhos
Sucessor(a)José Maria da Silva Paranhos
Dados pessoais
Nome completoJoão Maurício Wanderley
Nascimento23 de outubro de 1815
São Francisco de Chagas da Barra do Rio GrandeCapitania de Pernambuco
Morte13 de fevereiro de 1889 (73 anos)
Rio de JaneiroMunicípio NeutroBrasil
ProgenitoresMãe: Francisca Antónia do Sacramento
Pai: João Maurício Wanderley
Alma materFaculdade de Direito de Olinda
EsposaAntónia Teresa de Sá Rocha Pita e Argolo
PartidoConservador
ProfissãoMagistrado e político


Precedido por
José Antônio Saraiva
Primeiro-Ministro
1885 — 1888
Sucedido por
João Alfredo Correia de Oliveira
Precedido por
José Maria da Silva Paranhos
Ministro da Fazenda
1875 — 1878
Sucedido por
João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu
Precedido por
Honório Hermeto Carneiro Leão
Ministro da Fazenda
1856 — 1857
Sucedido por
Bernardo de Sousa Franco
Precedido por
João Lustosa da Cunha Paranaguá
Ministro das Relações Exteriores
1885 — 1888
Sucedido por
Antônio da Silva Prado
Precedido por
Carlos Carneiro de Campos
Ministro das Relações Exteriores
1875 — 1877
Sucedido por
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque
Precedido por
Joaquim Delfino Ribeiro da Luz
Ministro da Justiça
1887
Sucedido por
Samuel Wallace MacDowell
Precedido por
José Maria da Silva Paranhos
Ministro da Marinha
1855 — 1856
Sucedido por
José Maria da Silva Paranhos
Precedido por
Afonso Celso de Assis Figueiredo
Ministro da Marinha
1868 — 1870
Sucedido por
Luís Antônio Pereira Franco
Precedido por
Francisco Gonçalves Martins
Presidente da província da Bahia
1852 — 1855
Sucedido por
Álvaro Tibério de Moncorvo Lima
Precedido por
Luis Alves da Silva Porto
(interino)
Presidente do Banco do Brasil
1888 — 1889
Sucedido por
Francisco José Pacheco


PERSONAGEM
João Maurício Wanderley, o Barão de Cotegipe (São Francisco de Chagas da Barra do Rio Grande, 23 de outubro de 1815 — Capitania de Pernambuco, 13 de fevereiro de 1889), também escrito como Vanderlei, foi um nobre, magistrado, político brasileiro, membro do Partido Conservador. Um dos principais políticos conservadores do Segundo reinado, foi presidente do Conselho de Ministros de 1885 a 1888, além de presidente do Senado Federal, ministro das Relações Exteriores, ministro da Fazenda, ministro da Marinha, presidente do Banco do Brasil e senador pela Província da Bahia por mais de três décadas.
Morreu aos 73 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nasceu em 23 de outubro de 1815 na Villa da Barra, atual cidade de Barra, na época parte da Capitania de Pernambuco. Era filho de um abastado proprietário, o capitão-mor João Maurício Wanderley, e de Francisca Antonia Wanderley Era descendente do capitão de cavalaria das tropas dos Países Baixos Gaspar Nieuhoff Van Der Ley, que veio para o Brasil quando da invasão holandesa em Pernambuco

Wanderley foi percebido como mulato pelo antropólogo francês Arthur de Gobineau.[10] De acordo com a historiadora Mary Del Priore, ele de fato era mestiço, assim como outros importantes membros da elite imperial.

Cotegipe realizou seus estudos primários na Bahia e, em 1833, ingressou na Faculdade de Direito de Olinda, onde bacharelou-se em 1837.

Cotegipe casou-se com Antónia Teresa de Sá Rocha Pita e Argolo, esta filha do conde de Passé e irmã do 2.° visconde de Passé.

CARREIRA 
 Após a graduação, Cotegipe retornou para sua província natal e ali desempenhou vários cargos públicos, como curador geral dos órfãos, juiz municipal e juiz de direito da comarca de Santo Amaro e juiz da Fazenda em Salvador. Filiado ao Partido Conservador, elegeu-se deputado provincial em 1841 e deputado geral em 1842. Em 1848, tornou-se chefe da polícia e auxiliou no combate à Revolução Praieira, que atingiu Pernambuco. No ano de 1850 foi signatário do quarto projeto de criação da província do Rio São Francisco, projeto pleiteado por seus moradores até os dias atuais. 

Em 1852, o imperador Dom Pedro II nomeou Cotegipe como presidente da província da Bahia. Permaneceu neste cargo até 1855. 

Cotegipe continuou exercendo a magistratura até 1856, quando foi nomeado senador pela Bahia. No Senado, foi um dos representantes dos interesses escravagistas. Em 1855, foi empossado ministro da Marinha, função que voltaria a desempenhar em 1868.

De 1871 a 1872, Cotegipe foi enviado extraordinário e ministro plenipotenciário no Prata e Paraguai, com a tarefa de firmar o tratado de paz. Em 1875, foi designado ministros das Relações Exteriores e Ministro da Fazenda.

Entre 1885 e 1888, Cotegipe presidiu o Conselho de Ministros. Neste período, aprovou a Lei dos Sexagenários, proposta anteriormente pelo Partido Liberal, sancionada em 1885. Um firme opositor do abolicionismo, Cotegipe entrou em conflito com a princesa Isabel, favorável ao movimento. 

Como regente de seu pai, Isabel chegou à conclusão de que precisaria derrubar o gabinete Cotegipe para avançar com a causa abolicionista. Em março de 1888, a princesa solicitou a Cotegipe que demitisse o chefe da polícia da capital. Negou-se a fazê-lo, e acabou renunciando como presidente do Conselho. Foi substituído pelo senador João Alfredo, um abolicionista. 

Cotegipe foi um dos cinco senadores[19] do Império a votar contrariamente à aprovação da Lei Áurea. Pragmático, para Cotegipe a drástica ruptura com o sistema escravocrata poderia abalar a economia com questões de mão de obra e eventuais indenizações, e consequentemente o abalo do regime monárquico, vez que, desde a Lei do Ventre Livre em 1871, já se passava 17 anos sem o nascimento de nenhum cativo em solo brasileiro. Ao cumprimentar a princesa Isabel logo após a assinatura dela, profetizou: "A senhora acabou de redimir uma raça e perder o trono!". Em resposta, Isabel replicou: "Se mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para a libertação dos negros".

MORTE
Em 1888, Cotegipe foi nomeado presidente do Banco do Brasil. Comandou o banco até sua morte, em 13 de fevereiro de 1889, aos 73 anos de idade, no Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales
Anterior
Próximo

hrubiales@gmail.com

0 comments: