sábado, 19 de maio de 2018

ELOÍSA MAFALDA - Arte Tumular - 455 - Cemitério N.S. do Desterro, Jundiaí, São Paulo




 


ARTE TUMULAR
Tumulo do sentido retangular revestido com cacos de cerâmica vermelha, ten do na cabeceira tumular uma construção irregular constituindo a lapide , com várias placas de bronze, incluído a da atriz sobreposta sobre a laje central (deitada), com o seu nome e datas. O tumulo em verde do lado direito pertence ao seu ex-,marido com quem a atriz conviveu entre  1958 e 1961. O disco metálico representa em relevo São José segurando o menino Jesus.
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Local: Cemitério N.S. do Desterro, Jundiaí, São Paulo
Fotos: Henrique Marinho Adami (Gentilmente cedida)
Descrição tumular: Helio Rubiales





PERSONAGEM
Eloísa Mafalda, nome artístico de Mafalda Theotto (Jundiaí, 18 de setembro de 1924 — Petrópolis, 16 de maio de 2018), foi uma atriz brasileira.
Morreu aos 93 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Neta de italianos, Mafalda já nasceu alegre. Diz brincando: “Eu era infeliz e não sabia”. Na verdade, as dificuldades financeiras da família, lhe eram passadas de forma realista, mas não difíceis, pois apesar de ser humilde, tudo o que queria era ser feliz.

Em 1940, os pais se divorciaram. Para ajudar a mãe no sustento do lar, seu irmão Oliveira Neto foi ser locutor nas rádios Tupi e Difusora de São Paulo. Mafalda passou trabalhar como costureira.

Tempos depois, conseguiu um emprego como auxiliar de escritório nas Emissoras Associadas, onde conheceu a alemã Alice Waldvoguel, que lhe ensinou sobre arte e interpretação. Antes, aos 12 anos, quase participou dos Jogos Olímpicos de 1936, porque era ótima nadadora, mas sua ida à Olimpíada acabou não dando certo pois o pai dela não deixou.Ela mesma contou esta história em seu depoimento ao museu da tv.

INÍCIO DA VIDA ARTÍSTICA
O início da vida artística de Mafalda aconteceu por acaso. O irmão Oliveira Neto foi para a Tupi-Tamoio, do Rio de Janeiro. Para trazer a irmã, a convenceu a fazer um teste de rádio-teatro. Mafalda fez e foi aprovada, e escolheu o nome artístico Eloísa Mafalda, por ser mais bonito que só seu primeiro nome, passando a trabalhar em radionovelas da Rádio Nacional e em seguida, foi para a televisão atuar na TV Paulista. Eloísa Mafalda permaneceu na TV Paulista até o seu término, quando esta foi vendida para a TV Globo, onde a atriz interpretou papéis inesquecíveis na sua carreira como a Dona Nenê da primeira versão de A Grande Família; a Maria Machadão de Gabriela; Dona Mariana em Paraíso; Gioconda Pontes em Pedra sobre Pedra e Manuela em Mulheres de Areia. Porém, sem dúvida, o seu maior sucesso foi Dona Pombinha Abelha em Roque Santeiro.

Conhecida no Brasil todo e no estrangeiro, a antiga secretária, a discípula de Dona Alice, muito se espanta e se comove com seu sucesso. E diz de forma graciosa, simpática, verdadeira: “Tudo aconteceu por acaso. Eu não queria ser atriz. Foi tudo uma brincadeira”.

Estreou no cinema em 1950 no filme Somos Dois. No teatro, estreou em 1965, na peça O Morro dos Ventos Uivantes. Pouco se dedicou à estas áreas de atuação artística.

Eloísa Mafalda foi casada com Miguel Teixeira por três anos, com quem teve dois filhos: Marcos e Mírian. Não casou-se mais após o divórcio, apenas manteve alguns relacionamentos estáveis. A atriz teve dois netos e dois bisnetos. Além dos problemas de memória, conviveu por muitos anos com as sequelas de uma fratura no fêmur, após uma queda em casa.

 Em 2012, cedeu entrevista ao Vídeo Show onde relembrou personagens de sucesso que interpretou na Rede Globo e ao blog do autor Aguinaldo Silva.

MORTE
 Em 16 de maio de 2018, a atriz faleceu de insuficiência respiratória em decorrência da idade, em sua casa, na qual vivia com sua filha, na cidade fluminense de Petrópolis. O sepultamento ocorreu em sua cidade natal, Jundiaí, no interior paulista.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

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