sexta-feira, 5 de julho de 2013

CELSO DANIEL - Arte Tumular - 240 - Cemitério da Vila Assunção, Santo André, S.Paulo






ARTE TUMULAR
Túmulo em granito marrom mesclado polido, em formato quadrado. Na cabeceira tumular ergue-se uma construção, também em granito, formando a lápide, com uma placa de bronze com o seu nome e datas, além de um retrato com moldura de bronze.
Local: Cemitério da Vila Assunção, Santo André, S.Paulo - Jazigo 39
Fotos: Istoe.com.br
Descrição tumular: Helio Rubiales



PERSONAGEM
Celso Augusto Daniel (Santo André, 16 de abril de 1951 — Juquitiba, 18 de janeiro de 2002) foi um político brasileiro. Prefeito da cidade paulista de Santo André pelo Partido dos Trabalhadores, foi assassinado em 2002 . Entre os suspeitos encontram-se criminosos comuns e políticos. Após o início das investigações, sete testemunhas morreram, todas em circunstâncias misteriosas. A Faculdade de Engenharia do Centro Universitário Fundação Santo André leva seu nome.
Morreu aos 50 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nascido em 16 de abril de 1951, na cidade de Santo André, Celso Daniel estava divorciado e tinha no basquetebol um de seus hobbies. Nas horas vagas, era jogador da equipe de veteranos da Pirelli. Prefeito de Santo André por oito anos, foi reeleito com 70,13% em 1999. Celso havia cumprido mandato na prefeitura de 1989 a 1992, de 1997 a 2000 e de janeiro de 2001 até a fatídica noite em que foi seqüestrado na cidade de São Paulo. Sua competência administrativa e política era evidente em sua carreira acadêmica: mestre em administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) e doutorando em Ciências Políticas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Celso Daniel era professor de Economia na PUC e no departamento de Ciências Sociais da FGV. O prefeito se formou engenheiro civil pela Escola de Engenharia Mauá, em 1973. Um dos fundadores do PT em Santo André, Celso Daniel lançou-se na política em 1982, concorrendo à Prefeitura da cidade, quando foi derrotado por Newton Brandão. Foi o próprio Newton Brandão que Celso derrotou em 1989, conseguindo sua primeira eleição para o Executivo andreense com 173 mil votos. Em 1994 foi à Câmara dos Deputados, eleito com 97 mil votos. Durante seu mandato, atuou na Comissão de Reforma Tributária e Fiscal da Câmara. Mas ele deixou o Legislativo dois anos depois, para voltar à Prefeitura de Santo André, aclamado por 205 mil eleitores. Celso Daniel representou Santo André e o Brasil em junho de 2001 na Conferência Mundial Istambul+5, promovido pelo Programa Habitat das Nações Unidas. O prefeito do ABC foi o único a expor uma experiência brasileira no congresso e um dos quatro escolhidos entre experiências da América Latina. Ele também era diretor-geral da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC e fundador do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, composto pelos sete prefeitos da região. Celso Daniel presidiu o Consórcio nos anos de 1991, 1992 e 1997. Recebeu, como prefeito de Santo André, as seguintes premiações: "Projeto Criança" da Fundação Abrinq pelo trabalho Andrezinho Cidadão em 1999 (finalista); pela Fundação Getúlio Vargas/Fundação Ford os prêmios: Gestão Pública e Cidadania, em 1999 pelo Programa de Modernização Administrativa e em 2000 pelo Programa Integrado de Inclusão Social (destaque) e pelo trabalho de Coleta Seletiva (finalista). ASSASSINATO
Celso Daniel, aos cinqüenta anos de idade, quando ocupava o cargo de prefeito de Santo André pela terceira vez, foi seqüestrado na noite de 18 de janeiro de 2002, quando saía de uma churrascaria localizada na região dos Jardins, em São Paulo. Segundo as informações divulgadas pela imprensa, o prefeito estava dentro de um carro Mitsubishi Pajero blindado, na companhia do empresário Sérgio Gomes da Silva, conhecido também como o "Sombra". O carro teria sido perseguido por outros três veículos: um Santana, um Tempra e uma Blazer. Na Rua Antônio Bezerra, perto do número 393, no bairro do Sacomã, Zona Sul da Capital, os criminosos fecharam o carro do prefeito. Tiros foram disparados contra os pneus e vidros traseiro e dianteiro de seu carro. Gomes da Silva, que era o motorista, disse que na hora a trava e o câmbio da Pajero não funcionaram. Os bandidos armados então abriram a porta do carro, arrancaram o prefeito de lá e o levaram embora. Sérgio Gomes da Silva ficou no local e nada aconteceu com ele. Na manhã do dia 20 de janeiro de 2002, domingo, o corpo do prefeito Celso Daniel, com onze tiros, foi encontrado na Estrada das Cachoeiras, no Bairro do Carmo, na altura do quilômetro 328 da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), em Juquitiba.
Fonte: pt.wikipedia.org
http://amigoscelsodaniel.blogspot.com.br/2007/09/biografia.html
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

2 comentários:

  1. Pagou pela inobservância às cautelas aconselhadas pela experiência comum e por não dar importância aos bons companheiros que o cercavam...

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  2. A verdade é só uma o calaram para não denunciar o esquema que havia naquela época, que era chefiado pelo tão presidente Luís Inácio Lula da Silva ,vulgo Lula chefe do partido dos trabalhadores, segundo suspeitas o próprio foi mandante do assassinato do prefeito Celso Daniel...

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