segunda-feira, 4 de abril de 2022

LYGIA FAGUNDES TELLES - Arte Tumular - 576 - Crematório da Vila alpina, São Paulo

 





CREMAÇÃO
Seu corpo será cremado e as cinzas entregue aos familiares
Crematório da Vila Alpina, São Paulo



Precedida por
Dalton Trevisan
Jabuti 01.jpg Prêmio Jabuti - Contos / Crônicas / Novelas
1966
Sucedida por
Bernardo Élis
Precedida por
Rubens Teixeira Scavone
Jabuti 01.jpg Prêmio Jabuti - Romance
1974
Sucedida por
Adonias Filho
Precedida por
Pedro Calmon
Lorbeerkranz.png ABL - quarta acadêmica da cadeira 16
1985 — atualidade
Sucedida por
Precedida por
Dalton Trevisan / Regina Rheda / Victor Giudice
Jabuti 01.jpg Prêmio Jabuti - Contos / Crônicas / Novelas
1996
Sucedida por
Marina Colasanti / Silviano Santiago / Antônio Carlos Villaça
Precedida por
Raimundo Carrero / Marçal Aquino / Ignacio de Loyola Brandão
Jabuti 01.jpg Prêmio Jabuti - Contos / Crônicas
2001
Sucedida por
Fernando Sabino
Precedida por
Agustina Bessa-Luís
Prêmio Camões
2005
Sucedida por
José Luandino Vieira



Lygia Fagundes Telles Gold Medal.svg
Lygia durante reunião no Ministério da Cultura em 2011.
Nome completoLygia Fagundes da Silva Telles
Nascimento19 de abril de 1923
São PauloSP
Morte3 de abril de 2022 (98 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidadebrasileira
ProgenitoresMãe: Maria do Rosário Silva Jardim de Moura
Pai: Durval de Azevedo Fagundes
CônjugeGofredo Teles Júnior (1947-1960)
Paulo Emílio Salles Gomes (1963-1977)
Ocupaçãoescritoraadvogada
Prêmios
Magnum opus
Assinatura
Lígia F. Telles auotograph.jpg

PERSONAGEM
Lygia Fagundes da Silva Telles (nascida Lygia de Azevedo Fagundes; São Paulo, 19 de abril de 1923 – São Paulo, 3 de abril de 2022), também conhecida como "a dama da literatura brasileira" e "a maior escritora brasileira", enquanto viva.
Morreu aos 98 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Lygia Fagundes Telles foi uma escritora brasileira, considerada por acadêmicos, críticos e leitores uma das mais importantes e notáveis escritoras brasileiras do século XX e da história da literatura brasileira. Além de advogada, romancista e contista, Lygia teve grande representação no pós-modernismo, e suas obras retratavam temas clássicos e universais como a morte, o amor, o medo e a loucura, além da fantasia.

Nascida na cidade de São Paulo, cresceu em Sertãozinho e outras pequenas cidades do interior paulista, e desde pequena demostrou interesse pelas letras. Aos oitos anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, permanecendo lá por cinco anos. De volta a São Paulo, matriculou-se no Instituto de Educação Caetano de Campos e passou a interessar-se por literatura. Sua estreia literária foi com o livro de contos Porão e Sobrado (1938), o qual foi bem recebido pela crítica; o sucesso se repetiu com Praia Viva (1944). 

Após ter concluído o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em 1946, onde conhecera Mário de Andrade e Oswald de Andrade, Paulo Emílio Sales Gomes, entre outros, integrou a academia de letras da faculdade e colaborou com os jornais Arcádia e A Balança. 




No ano seguinte, ela casou-se com Gofredo Teles Júnior, com quem teve Goffredo da Silva Telles Neto, casando-se novamente em 1962 com Paulo Emílio Salles Gomes. 

O terceiro livro de contos dela, O Cacto Vermelho, lançado em 1949, recebeu o Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras. Seu primeiro romance, Ciranda de Pedra, publicado em 1954, foi bem recebido pela crítica e público, tornando-a nacionalmente conhecida. 

Em paralelo à carreira literária, ela trabalhou como Procuradora do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo, cargo que exerceu até a aposentadoria, e foi presidente da Cinemateca Brasileira, fundada pelo marido Paulo Emílio. 

 A década de 1970 de suma importância para Lygia e marcou seu êxito literário e consagração internacional, dado que foi naquele período em que ela publicou algumas de suas obras mais aclamadas e prestigiadas: Antes do Baile Verde (1970), cujo conto que dá título ao livro venceu o Grande Prêmio no Concurso Internacional de Escritoras, na França; As Meninas (1973), que ganhou o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras e "Ficção" da Associação Paulista de Críticos de Arte; e Seminário dos Ratos (1977), pelo qual ganhou o Pen Club do Brasil. 

Ela ingressou na Academia Paulista de Letras em 1982, e, em 1985, ocupou a cadeira de número dezesseis da Academia Brasileira de Letras, tomando posse em 12 de maio de 1987. Naquele mesmo ano, tornou-se membro da Academia das Ciências de Lisboa. Dentre seus outros sucessos estão: Verão no Aquário (1964), Mistérios (1981), As Horas Nuas (1989) e Invenção e Memória (2000). A escrita teve seus livros traduzidos para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco, tcheco, além de inúmeras edições em Portugal. Encontra-se colaboração da sua autoria na revista luso-brasileira Atlântico. 

Na 17.ª edição do Prêmio Camões, maior láurea concedida a escritores de países com o português como a língua oficial, ocorrida em 2005, Lygia foi anunciada a vencedora. Ganhadora de todos os prêmios literários importantes do Brasil, homenageada nacional e internacionalmente, tornou-se, em 2016, aos 92 anos, a primeira mulher brasileira a ter sido indicada ao prêmio Nobel de Literatura. 

VIDA PÉSSOAL
Em 1947, aos 24 anos, Lygia casou-se com o jurista Gofredo Teles Júnior, seu professor de direito internacional privado, de quem adquiriu o sobrenome; no entanto, o casal separou-se poucos anos depois. Ela teve seu segundo casamento em 1962 com o crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes, seu ex-colega da Universidade de São Paulo (USP). Sobre Carlos Drummond de Andrade, ela revelou que teve apoio dele no começo de sua carreira. "Ele percebeu que eu era uma jovem sozinha, sem dinheiro, com ambições, escrevendo, e ele então foi afetuoso, foi ouvinte. Ele fez a terapia que eu jamais teria dinheiro para pagar. Ele me aceitou, me estendeu a mão".

MORTE
Morreu em 3 de abril de 2022, aos 98 anos de causas naturais.

Fonte: pt.wikipedia.org.
Formatação: Helio Rubiales

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