sábado, 23 de maio de 2020

ALCEU AMOROSO LIMA - 497 - Arte Tumular - Mausoléu da Academia Brasileira de Letras , Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil






ARTE TUMULAR
Interior do Mausoléu

Local- Mausoléu da Academia Brasileira de Letras , Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil


Alceu Amoroso Lima
Em 1935.
Arquivo Público do Estado de São Paulo
Pseudônimo(s)Tristão de Athayde
Nascimento11 de dezembro de 1893
Rio de Janeiro,Distrito Federal
Morte14 de agosto de 1983 (89 anos)
Petrópolis Rio de Janeiro
Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoCrítico literárioprofessorpensadorescritor e líder católico
Principais trabalhosIntrodução à economia moderna (1930), Preparação à sociologia (1931), No limiar da idade nova (1935), O espírito e o mundo (1936), Idade, sexo e tempo (1938).
PrémiosPrêmio Juca Pato (1964)
PERSONAGEM
Alceu Amoroso Lima (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1893 – Petrópolis, 14 de agosto de 1983) foi um crítico literário, professor, pensador, escritor e líder católico brasileiro. Foi Conde Romano, pela Santa Sé.. Adotou o pseudônimo de Tristão de Ataíde.
Morreu aos 89 anos

SINOPSE
Em 1965, sua obra foi considerada para receber o Nobel de Literatura.

A sua visão política, como proposta socioeconômica para o Brasil, teve muita influência do pensamento distributivista.

Em sua homenagem em 1983 foi criado pela Comissão Justiça e Paz de São Paulo o Prêmio Alceu Amoroso Lima, que é concedida pela Universidade Cândido Mendes junto com o Centro Alceu Amoroso Lima pela Liberdade.

Foi eleito em 29 de agosto de 1935 para a cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de Miguel Couto, sendo recebido em 14 de dezembro de 1935 pelo acadêmico Fernando Magalhães

 Manuel Bandeira (3º da esquerda para direita em pé), Alceu Amoroso Lima (5ª posição) e Dom Hélder Câmara (7ª) e sentados (da esquerda para direita), Lourenço Filho, Roquette-Pinto e Gustavo Capanema Rio de Janeiro, 1936. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filho do industrial Manuel José Amoroso Lima e da dona de casa Camila Peixoto da Silva, Alceu era neto do 1º Visconde de Amoroso Lima. Tinha duas irmãs: Carmen (1889) e Zaíra (1891). Nasceu no bairro do Cosme Velho, no Rio de Janeiro.

Ao completar cinco anos, foi alfabetizado, no Rio de Janeiro, por sua mãe, com o método criado pelo professor João Köpke, com quem teria aulas particulares nos anos seguintes. Em 1900, viajou pela Europa com a família, sendo matriculado num colégio aristocrático para aprender francês.

 De volta ao Brasil, cursou o Colégio Pedro II, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro (1913), atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O paraninfo de sua turma foi o professor de filosofia do Direito Sílvio Romero. Estagiou e advogou no escritório de João Carneiro de Sousa Bandeira, seu professor na Faculdade de Direito. Adotou o pseudônimo Tristão de Ataíde, ao se tornar crítico (1919) n’O Jornal. O pseudônimo distinguia a atividade de industrial da literária: dirigia então a fábrica de tecidos Cometa, herdada de seu pai.

 Casou-se com Maria Teresa de Faria, filha do escritor Alberto de Faria, também da Academia Brasileira de Letras. O escritor e acadêmico Octávio de Faria era irmão de Maria Teresa e cunhado de Alceu Amoroso Lima, e o escritor e Acadêmico Afrânio Peixoto era casado com uma irmã de Maria Teresa de Faria, sendo assim concunhado de Alceu Amoroso Lima.

 Aderiu ao modernismo em 1922, sendo responsável por importantes estudos sobre os principais poetas do movimento.

 Após publicar seu primeiro livro, o ensaio Afonso Arinos em 1922, travou com Jackson de Figueiredo um famoso e fértil debate, do qual decorreu sua conversão ao catolicismo em 1928. Tornou-se um líder da renovação católica no Brasil. Em 1932, fundou o Instituto Católico de Estudos Superiores, e, em 1937, a Universidade Santa Úrsula. Após a morte de Jackson de Figueiredo, o substituiu na direção do Centro Dom Vital e da revista A Ordem.

 Em 1941 participou da fundação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde foi docente de literatura brasileira até a aposentadoria em 1963.

 Foi representante brasileiro no Concílio Vaticano II, o que o marcaria profundamente. Foi um dos fundadores do Movimento Democrata-Cristão no Brasil.

 Publicou dezenas de livros sobre os temas mais variados. Morou na França e nos Estados Unidos no início da década de 50, onde foi diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-americana, cargo em que foi sucedido por Érico Veríssimo em 1952. Durante esse período, ministrou cursos sobre civilização brasileira em universidades inclusive na Sorbonne e nos Estados Unidos.  

Tornou-se símbolo de intelectual progressista na luta contra as transgressões à lei e à censura que o regime militar após 1964 iria impor ao povo brasileiro.

 Denunciou pela imprensa a repressão que se abatia sobre a liberdade de pensamento em sua coluna semanal no Jornal do Brasil e na Folha de S. Paulo. Patrocinou em múltiplas ocasiões as cerimônias de formatura de estudantes de diversas especializações que rendiam tributo a sua luta constante contra os regimes de caráter autoritário.

 Foi reitor da então Universidade do Distrito Federal, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro e também membro do Conselho Nacional de Educação.

 Conhece-se colaboração da sua autoria na revista Atlantida (1915-1920).

MORTE

Fonte- pt.wikipedia.org
Formatação-Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

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