terça-feira, 24 de abril de 2018

NELSON PEREIRA DOS SANTOS - Arte Tumular - 453 - Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro,






ARTE TUMULAR 
Sepultura em formato retangular com cerca de 80 cm. de altura em mármore com um tampo na parte superior
Local: Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
Descrição tumular: Helio Rubiales

Nelson Pereira dos Santos Academia Brasileira de Letras
Nelson, em 1998.
Nascimento22 de outubro de 1928
São PauloSP
Morte21 de abril de 2018 (89 anos)
Rio de JaneiroRJ
Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoDiretor de cinema
Prêmios
1977: Melhor diretor, por Tenda dos Milagres 1977: Melhor filme (Tenda dos Milagres)
1964: Prêmio OCIC, por Vidas Secas 1984: Prêmio FIPRESCI, por Memórias do Cárcere
1975: Melhor filme (O Amuleto de Ogum)
1984: Gran Coral por Memórias do Cárcere
1985: Melhor filme: Memórias do Cárcere

PERSONAGEM
Nelson Pereira dos Santos (São Paulo, 22 de outubro de 1928 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 2018) foi um Diretor, produtor, roteirista, montador, ator de cinema brasileiro e e professor.
Morreu aos 89 anos.




SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Considerado um dos mais importantes cineastas do país, seu filme Vidas Secas, baseado na obra de Graciliano Ramos, é um dos filmes brasileiros mais premiados em todos os tempos, sendo reconhecido como obra-prima.

Forma-se em direito pela Faculdade de Direito da USP em 1953. Inicia sua carreira na imprensa, em 1946, como revisor no Dário da Noite de São Paulo e, depois, como redator no Diário Carioca (1956-1958) e no Jornal do Brasil (1958-1969). Faz uma viagem de dois meses para Paris, período em que conhece o cineasta Joris Ivens (1898-1989).

Retorna ao Brasil em 1950, quando realiza seu primeiro filme Juventude, um documentário de 45 minutos sobre os jovens trabalhadores da cidade de São Paulo. Na primeira metade da década de 1950, atua como assistente de direção em Balança, Mas Não Cai (1952), de Paulo Vanderlei (1903-1973); O Saci (1953), de Rodolfo Nanni (1924) e Agulha no Palheiro (1953), de Alex Viany (1918-1992).

Foi um dos precursores do movimento do Cinema Novo, além de ser o fundador do curso de graduação em Cinema da Universidade Federal Fluminense, sendo professor do Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF.

Realiza Rio, 40 Graus, seu primeiro longa-metragem, em 1955. Nessa fita, apresenta para o público o compositor Zé Keti (1921-1999) que compõe para o filme a música “A Voz do Morro”, de grande sucesso. Ambos se tornam bons amigos. Após dirigir Rio, Zona Norte (1957), produz O Grande Momento (1958) de Roberto Santos (1928-1987). Dirige, também, Mandacaru Vermelho (1961), Boca de Ouro (1963), e Vidas Secas (1963), baseado na obra do escritor Graciliano Ramos (1892-1953). O filme recebe, em 1964, o prêmio do Office Catholique de Cinéma (Ocic) no festival de Cannes. Na segunda metade dos anos 1960, roda El Justicero (1967) e Fome de Amor (1967). Participa da criação, em 1968, do curso de cinema da Universidade Federal Fluminense, onde leciona.

 Faz Azyllo Muito Louco (1970), baseado no conto “O Alienista” (1882) de Machado de Assis (1839-1908). Em 1971, roda Como Era Gostoso o Meu Francês, visão irônica da antropofagia como resistência cultural. Entre 1970 e 1980, dirige três obras relacionadas à cultura popular: O Amuleto de Ogum (1974), Tenda dos Milagres (1977) e Estrada da Vida (1980).

 Em 1984, adapta Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos. O filme recebe os prêmios de melhor filme da Crítica Internacional do Festival de Cannes e do Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Havana, concedidos em 1984. No período da chamada “retomada do cinema brasileiro”, dirige A Terceira Margem do Rio (1993), baseado em contos de Primeiras Histórias, de Guimarães Rosa (1908-1967) como: “Fatalidade”, “Sequência”, “A menina de lá”, além do conto que dá título ao filme. Depois vem Cinema de Lágrimas (1995), encomendado pelo British Film Institute (BFI) para comemorar os 100 anos do cinema.

 Faz para a televisão Casa Grande e Senzala (2000), baseado na obra clássica do cientista social Gilberto Freyre (1900-1987). Suas últimas realizações no cinema são os documentários sobre o historiador Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), Raízes do Brasil (2003) e sobre Tom Jobim (1927-1994), em A Música Segundo Tom Jobim (2011) e o longa Brasília 18 Por Cento (2006). Em 2006, é eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), tornando-se o primeiro cineasta a fazer parte da instituição.

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
Em 2006 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando a cadeira 7, cujo patrono é Castro Alves. É o primeiro cineasta brasileiro a se tornar membro da ABL. morte

MORTE
Morreu em 21 de abril de 2018, aos 89 anos, vítima de falência múltipla de órgãos em consequência de uma pneumonia. O velório aconteceu na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, o enterro foi no mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista, Zona Sul do Rio. Nelson ocupava a cadeira de número 7 da Academia Brasileira de Letras (ABL), desde 2006.

Fontes: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa370579/nelson-pereira-dos-santos
             pt.wikipedia.org.
Formatação: Helio Rubiales

Anterior
Próximo

hrubiales@gmail.com

0 comments: