segunda-feira, 21 de outubro de 2013

GRANDE OTELO - Arte tumular - 267 - Cemitério Municipal São Pedro, Uberlândia, Minas Gerais,





ARTE TUMULAR
Base tumular  em granito, de formato retangular, sendo que a parte frontal  é formada por um dos lados maiores do da formação retangular. Encimando a base, do lado esquerdo ergue-se uma base de granito frontal, destacando em letras de bronze, o nome artístico, real e datas. Do lado direito, outras três bases em granito, paralelas , no sentido lateral, sendo que uma delas une-se à do lado esquerdo por uma lamina metálica, formando uma cobertura para um conjunto central de granito que suporta o busto, em bronze do artista.
Local: Cemitério Municipal São Pedro, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil
Fotos: Emanuel Messias
Descrição tumular ; Helio Rubiales



PERSONAGEM
Grande Otelo, pseudônimo de Sebastião Bernardes de Souza Prata (Uberlândia, 18 de outubro de 1915 — Paris, 26 de novembro de 1993) foi um ator, comediante, cantor e compositor brasileiro.
Morreu aos 77 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
 Grande artista de cassinos cariocas e do chamado teatro de revista, participou de diversos filmes brasileiros de sucesso, entre os quais as famosas comédias nas décadas de 1940 e 1950, que estrelou em parceria com o cômico Oscarito, e a versão cinematográfica de Macunaíma, realizada em 1969.
VIDA
 Sua vida teve várias tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e a mãe era alcoólatra. Quando já era um ator consagrado, sua mulher se suicidou logo após matar com veneno seu filho de seis anos de idade, que era enteado do ator.  Grande Otelo vivia em Uberlândia quando conheceu uma companhia de teatro mambembe e foi embora com eles, com o consentimento da diretora do grupo, Abigail Parecis, que o levou para São Paulo. Ele voltou a fugir, foi para o Juizado de Menores, onde foi adotado pela família do político Antonio de Queiroz.
 Otelo estudou então no Liceu Coração de Jesus até a terceira série ginasial. Participou na década de 1920 da Companhia Negra de Revistas, que tinha Pixinguinha como maestro.  Foi em 1932 que entrou para a Companhia Jardel Jércolis, um dos pioneiros do teatro de revista. Foi nessa época que ganhou o apelido de Grande Otelo, como ficou conhecido. No cinema, participou em 1942 do filme It's All True, de Orson Welles. O intérprete e diretor americano considerava Grande Otelo o maior ator brasileiro.  Otelo fez inúmeras parcerias no cinema, sendo a mais conhecida a com Oscarito. Depois os produtores formariam uma nova dupla dele com o cômico paulista Ankito. No final dos anos 50, Grande Otelo apareceria em dupla em vários espetáculos musicais e também no cinema com Vera Regina, uma negra alta com semelhanças com a famosa dançarina americana Josephine Baker. Com o fim da dupla com Vera Regina, Otelo passaria por um período de crise até que voltaria ao sucesso no cinema com sua grande atuação do personagens título de Macunaíma (1969), filme baseado na obra de Mário de Andrade. Participou também do filme de Werner Herzog, Fitzcarraldo, de 1982, filmado na floresta amazônica.
Teve cinco filhos, um deles o também ator José Prata. A partir dos anos 1960 Otelo passou a ser contratado da TV Globo, onde atuou em diversas telenovelas de grande sucesso, como Uma Rosa com Amor, entre várias outras. Também trabalhou no humorístico Escolinha do Professor Raimundo, no início dos anos 1990. Seu último trabalho foi uma participação na telenovela Renascer, pouco antes de morrer.




ACERVO GRANDE OTELO
 Já está disponível para acesso pela web grande parte do Acervo Grande Otelo, recebido oficialmente pela Fundação Nacional da Arte (FUNARTE) em dezembro de 2007. O acervo de Grande Otelo encontrava-se há vários anos em um apartamento da Tijuca, guardado em caixas de papelão, nas quais foram descobertos manuscritos, livros de autoria do ator, e outros com dedicatórias de amigos e personalidades reconhecidas da cultura brasileira; letras de música compostas por ele e parcerias, discos em vinil, fitas-cassete com os mais variados conteúdos (entrevistas, músicas e programas apresentados pelo artista); prêmios e homenagens (troféus, placas, diplomas e certificados) recebidos durante a sua carreira, roteiros de cinema, TV, teatro, rádio, shows, partituras, correspondências, livros, monografias, poemas, fotos, obras de arte, recortes de jornais e revistas. O trabalho de restauração e catalogação do material se iniciou em 2004. O material catalogado foi fundamental para o conteúdo do Projeto 90 anos de Grande Otelo, fornecendo informações inéditas sobre o ator para a biografia feita pelo escritor Sérgio Cabral, um site, um documentário e um espetáculo teatral. Após o término do projeto, o acervo restaurado, higienizado e digitalizado foi entregue à Funarte oficialmente no dia 17 de dezembro. O público terá acesso físico ao material a partir de fevereiro de 2008.
MORTE
Grande Otelo morreu em 1993 de um ataque do coração fulminante, quando viajava para Paris para uma homenagem que receberia no Festival de Nantes.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales 
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hrubiales@gmail.com

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