segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

STEFAN ZWEIG - 138 - Arte Tumular - Cemitério Municipal de Petrópolis, Rio de Janeiro







ARTE TUMULAR
Base tumular em granito polido no formato retangular e linhas retas com cerca de 80 cm. de altura. Sobre a base um tampo, também em granito encerra a sepultura. Na cabeceira tumular, uma lápide com o nome do escritor e inscrições em hebraico.
LOCAL: Cemitério Municipal de Petrópolis, Rio de Janeiro
Fotos: Emanuel Messias
Descrição tumular: Helio Rubiales

PERSONAGEM
Stefan Zweig (Viena, 28 de Novembro de 1881 — Petrópolis, 23 de Fevereiro de 1942) foi um escritor austríaco de ascendência judaica.
Morreu aos 60 anos de idade.
BIOGRAFIA
Filho de uma família burguesa e educado na Áustria, na França e na Alemanha, Stefan Zweig graduou-se em filosofia e letras. Sua primeira coletânea de poemas, Silberne Saiten (Cordas de Prata) foi publicada em 1902.
Apaixonado pela literatura inglesa e francesa, o escritor traduziu para o alemão obras de Keats, Morris, Yeats, Verlaine e Baudelaire. Seu círculo de amizades incluía Rimbaud, Romain Rolland, Rainer Maria Rilke, Thomas Mann e Sigmund Freud, com o qual se correspondeu entre 1908 e 1939.
Seu sucesso como autor dramático foi confirmado em 1912, quando suas peças "A metamorfose da comédia" e "A mansão à beira mar" foram apresentadas em Viena. Durante a Primeira Guerra Mundial, em 1915, casou-se com a escritora Friderike von Winsternitz e comprou uma casa em Salzburgo, aonde viveu por 15 anos. Foi uma das fases mais ricas de sua produção literária. Ele escreveu as biografias de Dostoievski, Dickens, Balzac, Nietzsche, Tolstoi e Stendhal. Anos mais tarde lançou as biografias de Maria Antonieta, Fouché, Rilke e Romain Rolland.
Conseguiu o reconhecimento como narrador, poeta e ensaísta durante os anos de 1920 e 1930. Desse período destacam-se os romances "Amok" (1922), "Angústia" (1925) e "Confusão de Sentimentos" (1927), baseados na psicanálise.
Judeu, humanista, pacifista e crítico do nazi-fascismo, teve seus livros proibidos e queimados em praça pública. Em 1933, sua novela "Ardor Secreto" foi adaptada para o cinema, incitando a ira dos nazistas contra o escritor e seu contrato com a editora foi suspenso. Em 1934, Zweig iniciou sua peregrinação pelo mundo. Inicialmente radicado na Inglaterra, que lhe concedeu cidadania, Zweig se casou com sua secretária, Charlotte Elizabeth Altmann.
Quatro anos mais tarde foi para Nova York e acabou se mudando para o Brasil em 1941. O país o inspirou a escrever "Brasil, país do futuro". Morando em Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro, finalizou sua autobiografia, "O mundo que eu vi"; escreveu a novela "O jogador de xadrez", e deu início à obra "O Mundo de ontem", um trabalho autobiográfico com uma descrição da Europa antes de 1914.
Casal Zweig
MORTE
Em 1942, deprimido com o crescimento da intolerância e do autoritarismo na Europa, e sem esperanças no futuro da humanidade, Zweig escreveu uma carta de despedida e suicidou-se com a mulher "Lotte", com uma dose fatal de barbitúricos.
O nome de um de seus livros ficou muito associado a ele: Brasil, país do futuro.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

2 comentários:

  1. Do lado esquerdo, está o túmulo de sua esposa.

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  2. Li por ai que esse cavalheiro induziu sua esposa Lotte a cometer suicídio. Será verdade?

    Será que ele ficou com medo que ela fosse se casar novamente e deixá-lo sozinho?

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