sexta-feira, 14 de agosto de 2009

MÁRIO COVAS - 64 - Arte Tumular - Cemitério de Paquetá, Santos, São Paulo




Vista lateral direita

Vista lateral esquerda
ARTE TUMULAR
Base tumular em mármore branco, com duas paredes laterais e um tampo retangular entre as duas paredes. Logo abaixo, uma placa de bronze com o nome da família. Na cabeceira tumular erguem-se duas placas de mármore, a anterior branca e a posterior negra, de tal forma que as duas sobrepostas, com cortes ondulados, formam na parte superior o mapa estilizado do Estado de São Paulo, aparecendo também gravado em baixo relevo o nome do governador.
Foto: Guilherme Primo
Descrição tumular:Hrubiales

PERSONAGEM
Mário Covas Júnior (Santos, 21 de abril de 1930 — São Paulo, 6 de março de 2001) foi um engenheiro e político brasileiro. Foi o décimo-oitavo e décimo-nono governador do estado de São Paulo, entre 1 de janeiro de 1995 e 22 de janeiro de 2001, deixando o cargo em decorrência da doença (câncer) que o acometeu e vindo a falecer no mesmo ano.
Morreu aos 71 anos de idade.
BIOGRAFIA
Filho de Mário Covas e Arminda Carneiro Covas, é descendente de galegos e portugueses. Cursou o primeiro grau no Colégio Santista (hoje Colégio Marista de Santos), e o segundo grau no Colégio Bandeirantes, de São Paulo. Graduou-se em engenharia civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), onde foi colega daquele que seria no futuro seu maior adversário político, Paulo Salim Maluf. Foi na USP que iniciou-se a militância política do jovem Covas, que seria eleito em 1955 vice-presidente da União Nacional dos Estudantes.
Formado, Mário Covas trabalhou como engenheiro da prefeitura de Santos até 1962.
DEPUTADO CASSADO PELA DITADURA
Iniciou sua vida pública em 1961, quando foi candidato derrotado à prefeitura de Santos, a cidade natal. No ano seguinte conseguiu eleger-se para seu primeiro cargo, o de deputado federal, pelo PST. Com a dissolução dos partidos políticos em 1965, Covas seria um dos fundadores do MDB, único partido político de oposição existente durante o Regime Militar.
Em 1968, Covas era o líder da bancada oposicionista na Câmara dos Deputados, porém foi cassado em 1969, com a outorgação do AI-5. Com a cassação, e a perda dos direitos políticos, Mário Covas dedicou-se à engenharia.
RETORNO A POLÍTICA
Em 1979, reconquistados os direitos políticos, Covas retomou a luta contra a ditadura, tornando-se presidente do MDB. Foi reeleito deputado federal em 1982, pelo PMDB (sucessor do MDB), com um total de 300 mil votos. No ano seguinte, seria nomeado pelo governador André Franco Montoro para a prefeitura de São Paulo, que comandaria , como "prefeito biônico", até o primeiro dia de 1986, quando passou o cargo para Jânio Quadros.
Anteriormente à chegada do PMDB ao poder os senadores e prefeitos nomeados eram chamados pejorativamente de "Senador Biônico" e"Prefeito Biônico" numa alusão a um seriado norte-americano, mas Mário Covas, por ser do PMDB, foi poupado dessa pecha. Em 1986, ano em que foi instituído pelo Presidente José Sarney o Plano Cruzado, considerado pela oposição um "estelionato eleitoral" por favorecer os candidatos da situação, Covas foi eleito senador com 7,7 milhões de votos, a maior votação até então. Foi líder da bancada do PMDB no Senado durante a Assembléia que elaborou a Constituição de 1988.
A SOCIAL DEMOCRACIA
Covas foi co-fundador e o primeiro presidente do PSDB. Nas eleições presidenciais de 1989, as primeiras desde 1960, Covas foi candidato tendo como vice Almir Gabriel, ficando em quarto lugar. No ano seguinte, foi candidato derrotado a governador de São Paulo, ficando em terceiro lugar.
Em 1994 Covas foi novamente candidato a governador e venceu no pleito por oito milhões de votos, sendo depois reeleito em 1998 para mais quatro anos de governo.
O GOVERNO COVAS
No início de 1995, Mário Covas herdou o Estado de São Paulo com inúmeras dívidas da gestão anterior. Obras do Metrô paralisadas e empresas estatais, como a Sabesp, endividadas; em algumas empresas, como o Baneser, havia funcionários-fantasma, indicados por políticos e apadrinhados, que não trabalhavam. O Banespa, principal banco estadual do país, estava sob intervenção do Banco Central por má gestão.
Covas demitiu 4.000 empregados do Baneser, renegociou contratos de serviços, limitou os cargos de confiança e iniciou um processo de reforma e modernização administrativa. Privatizou uma série de empresas estatais, como a Eletropaulo, e longos trechos de rodovias estaduais; foi criticado pelo aumento dos números de postos de pedágio. Iniciou a licitação de linhas intermunicipais de ônibus da EMTU - que venciam em 1996. Num acordo de renegociação da dívida do Estado para com o governo federal, cedeu ao mesmo as linhas da Fepasa, posteriormente privatizadas.
No setor de saneamento básico, Covas recuperou as finanças da Sabesp e incentivou a recuperação e despoluição do Rio Tietê. No final da década de 1990, a capacidade de tratamento de esgotos cresceu com a ampliação da capacidade de tratamento da Estação de Tratamento de Esgotos de Barueri e inauguração das Estações de Tratamento de Esgoto Parque Novo Mundo, São Miguel e ABC.
Na área da educação, Covas foi severamente criticado por instituir na rede estadual o modelo de ensino de progressão continuada. Neste modelo, elimina-se a repetência por nível de aproveitamento (notas). Tal modelo é amplamente elogiado por educadores, no entanto é consensual que para aplicá-lo corretamente deve haver um acompanhamento pedagógico muito bem estruturado que nem sempre ocorre na rede pública de ensino. Durante o mandato surgiram vários relatos de jovens prestes a concluir o ensino fundamental que seriam praticamente analfabetos.
Covas também sofreu críticas por recusar aumentos a professores e demais servidores públicos, chegando a entrar em conflito com professores na Praça da República, onde foi agredido por servidores grevistas. Por outro lado, colocou as finanças em dia e jamais foi acusado de qualquer envolvimento em casos de corrupção.
MORTE
Afastou-se do governo em janeiro de 2001 para tratar-se de doença, e não mais retornou. Seu vice, Geraldo Alckmin, o substituiu e permaneceu até o fim do mandato, em 2002, quando foi reeleito, ficando assim ao todo 6 anos à frente do governo paulista
Fonte: Wikipédia
Formatação e pesquisa: HRubiales
Anterior
Próximo

hrubiales@gmail.com

Um comentário: