sexta-feira, 14 de agosto de 2009

FLÁVIO IMPÉRIO - 67 - Arte Tumular - Cemitério da Consolação, São Paulo











Vista posterior

ARTE TUMULAR
Base tumular em granito marrom claro. Na parte frontal, portal em bronze com o nome do artista ao lado. Na parte superior outra base formando uma cruz sustenta uma magnífica escultura em bronze de um anjo com grandes asas e expressão serena e compenetrada no infinito. Em seus braços carrega uma figura feminina desfalecida e com a cabeça inclinada para trás. O anjo é representado voando, isso quer dizer na linguagem tumular que se trata de um “Anjo Mensageiro de Deus”, carregando e conduzindo o falecido para os céus.
AUTOR: Enrico Bianchi , artista italiano, deixou o seu toque de gênio esculpindo essa bela obra de arte em bronze. Suas esculturas são feitas com grande poder criativo e vigorosa forma plástica. A peça foi fundida na Fundição R. de Mingo.
LOCAL: Quadra 134, Terreno 31, Cemitério da Consolação, São Paulo
Fotos: Sergio TS
Descrição tumular: Helio Rubiales



PERSONAGEM
Flávio Império (São Paulo, 19 de dezembro de 1935 — São Paulo, 7 de setembro de 1985) foi um cenógrafo, arquiteto e artista plástico brasileiro.
Morreu aos 49 anos de idade.
BIOGRAFIA
Flávio Império iniciou sua carreira em 1959 com a peça Morte e vida severina. Depois de ganhar uma bolsa de estudos na extinta Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna, ingressou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP).
Com Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal foi um dos fundadores do Teatro de Arena. Trabalhou também no Teatro Oficina e durante catorze anos deu aulas na Faculdade de Arquitetura da USP.
Arquiteto, professor de urbanismo, pintor e cenógrafo, Império era considerado um dos melhores cenógrafos que o teatro brasileiro já conheceu. No Teatro de Arena ele criou algumas cenografias importantes para os espetáculos Zumbi, Os Fuzis da Senhora Carrar, Arena conta Tiradentes e Roda Viva. Ao causar furor em 1968 com os espaços e figurinos provocadores que criou para o espetáculo "Roda Viva", Flávio mostrou ser um artista comprometido com o novo. Pela sua atuação política, foi preso pela ditadura militar.
Foi ele também quem criou cenários para grandes shows musicais exibidos em São Paulo na década de 70 como Rosa dos ventos com Maria Bethânia e "Falso Brilhante" com Elis Regina.
MORTE
Ele morreu às vésperas de completar 50 anos, no Hospital do Servidor Público Estadual, vitimado por uma infecção bacteriana nas meninges causada pela Aids.
Formatação e  pesquisa : Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

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