sábado, 9 de abril de 2022

JOSEPH SAFRA - Arte Tumular - 584 - Cemitério Israelita do Butantã, São Paulo

  



ARTE TUMULAR

Local: Cemitério Israelita do Butantã, São Paulo, Brasil



Joseph Yacoub Safra[1]
em árabeيوسف صفرا
em hebraicoיוסף ספרא
Desenho com Joseph Safra
Conhecido(a) porproprietário do Banco Safra
Nascimento1 de setembro de 1938
BeiruteLíbano
Morte10 de dezembro de 2020 (82 anos)
São PauloBrasil
Nacionalidadebrasileiro
libanês
FortunaAumento R$ 119.8 bilhões (Set/2020)[2]
ProgenitoresPai: Jacob Safra
ParentescoEdmond Safra (1932—1999)
Moise Safra (1935—2014)
(irmãos)
Ocupaçãobanqueiro
empresário
filantropo
Religiãojudaica

PERSONAGEM
Joseph Yacoub Safra (Beirute, 1 de setembro de 1938 — São Paulo, 10 de dezembro de 2020) foi um banqueiro, empresário e filantropo libanês de origem síria, naturalizado brasileiro ,  chegou ao país em 1962. Foi o fundador do Banco Safra. Com uma fortuna estimada em 23,3 bilhões de dólares em 2020, era considerado o homem mais rico do Brasil e o 37.º do mundo, de acordo com a Forbes. Ele também era considerado o banqueiro mais rico do mundo.
Morreu aos 82 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Joseph Safra nasceu no Líbano (ou em Alepo, Síria), filho de Jacob e Esther Teira Safra, numa família de origem judaica. Seu pai (oriundo da Síria), havia imigrado para Beirute nos anos 20, onde se estabeleceu e iniciou seus negócios no setor bancário, fundando o Banco Jacob E. Safra. Nos anos 50, a família imigrou para o Brasil, fugindo da perseguição aos judeus no Oriente Médio, fundando o Banco Safra em 1957. Safra estudou na Inglaterra e trabalhou no Bank of America, nos EUA, antes de juntar aos pais e irmãos. O irmão Edmond, mais velho dos nove filhos, cuidava dos negócios no exterior, e Moise e Joseph ajudavam Jacob no Brasil. Após a morte de Edmond, em 1999, em um incêndio criminoso, Joseph e Moise mantiveram o controle do banco até 2006, quando Joseph adquiriu a parte de Moise, numa transação estimada em cinco bilhões de dólares que desgastou as relações familiares.

Ao longo dos anos, Joseph diversificou seus negócios em diversos campos, com destaque para o mercado de Private Equity em empresas como a Aracruz Celulose SA, da qual foi sócio entre 1988 e 2009 (quando vendeu os ativos ao Grupo Votorantim). Também esteve à frente das empresas de telefonia móvel BCP e Cellcom (israelense). Em 2012 iniciou a transição da gestão do Banco Safra para os filhos — Jacob, David e Alberto —, e passou a dedicar-se ao recém adquirido banco suíço Sarasin. Para tanto, fundou a holding Bank J. Safra Sarasin Ltd. Em vida, definiu que os negócios no exterior seriam conduzidos pelo filho Jacob e a gestão no Brasil, incluindo o Banco Safra, pelo filho David[15]. Apesar do poder econômico, Joseph afirmava gostar de viver uma vida simples e reservada, longe da imprensa e exposição geral.

Assim como seus irmãos Edmond e Moise, Joseph também sempre buscou manter o nome da família Safra ligado à filantropia, com contribuições e esforços voltados para as áreas de assistência social, educação e saúde, não apenas no Brasil mas no exterior também.

Joseph casou-se com Vicky Sarfati Safra, em 1969, com a qual teve quatro filhos: Jacob, Esther, Alberto e David. Morava no Morumbi e ia todos os dias de helicóptero para a sede do banco. Gostava de nadar e assistir os jogos do Corinthians no estádio, junto dos netos. Nos últimos anos, porém, viveu na Suíça.

Era poliglota, falando línguas como árabe, hebraico, inglês, francês, espanhol, italiano e português. 

MORTE
Safra lutava contra o mal de Parkinson e morreu no dia 10 de dezembro de 2020 em São Paulo de causas naturais.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

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