segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

ROBERTO DINAMITE - Arte tumular - 610 - Cemitério Nossa Senhora de Belém, Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brasil

  




Roberto Dinamite
Roberto Dinamite
Informações pessoais
Nome completoCarlos Roberto de Oliveira
Data de nasc.13 de abril de 1954
Local de nasc.Duque de CaxiasDistrito Federal[nota 1]Brasil
Nacionalidadebrasileiro
Data da morte8 de janeiro de 2023 (68 anos)
Local da morteRio de JaneiroRio de JaneiroBrasil
Altura1,86 m
destro
ApelidoDinamite
Informações profissionais
Posiçãoatacante
Clubes de juventude
1968
1969–1971
São Bento EC
Vasco da Gama
Clubes profissionais
AnosClubesJogos e gol(o)s
1971–1979
1979–1980
1980–1992
1989
1991
Vasco da Gama
Barcelona
Vasco da Gama
→ Portuguesa (emp.)
→ Campo Grande (emp.)
1110 (708)
11 (3)
17 (9)
17 (9)
14 (0)
Seleção nacional
1975–1984Brasil38 (20)
PERSONAGEM
Carlos Roberto de Oliveira (Duque de Caxias, 13 de abril de 1954 — Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 2023), mais conhecido como Roberto Dinamite, foi um futebolista brasileiro que atuou como atacante. Considerado o maior ídolo da história do Vasco da Gama, fez história no Cruzmaltino durante as décadas de 70, 80 e 90, encerrando a carreira no mesmo time. 
Morreu aos 68 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Também foi presidente do clube entre 2008 e 2014. Chegou a atuar na política, sendo eleito deputado estadual do Rio de Janeiro pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) por cinco mandatos consecutivos. 

É conhecido como ídolo do Vasco pelos torcedores, onde jogou 21 dos seus 22 anos como profissional, sendo o maior goleador da história do clube, com 708 gols, e o atleta com mais jogos disputados (1110 partidas), bem como o maior artilheiro do Estádio de São Januário, com 184 gols. 

Foi considerado, numa votação entre 240 personalidades vascaínas pela revista Placar, como o maior jogador da história do Vasco. É também, junto com Pelé e Rogério Ceni, um dos únicos jogadores do futebol brasileiro a ter mais de mil jogos por uma equipe. Dinamite destaca-se, ainda, por ser o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro (190 gols) e do Campeonato Carioca (284 gols). 

É considerado pela IFFHS o quinto maior goleador do futebol mundial em campeonatos nacionais de primeira divisão, com 470 gols em 758 jogos.

INFANCIA E CATEGORIAS DE BASE
Carlos Roberto de Oliveira nasceu em 13 de abril de 1954, às 4h25, no bairro São Bento, em Duque de Caxias. Logo cedo, Roberto (que naquela época era conhecido pelo apelido de Calu) começou a mostrar intimidade com a bola. Igual a muitas crianças apaixonadas pelo futebol, chegava a dormir com ela nos braços enquanto imaginava as jogadas que faria na próxima partida de várzea. 

Aos 12 anos, o pequeno Calu já era titular do principal time do bairro, o Esporte Clube São Bento, onde se destacava como artilheiro. Nessas peladas tinha uma característica marcante: era o mais fominha e exigia de seus companheiros que as jogadas de ataque passassem pelos seus pés. Contudo, quando recebia a bola, dificilmente a devolvia. 

Apesar do individualismo – era fã de Jairzinho, autor de gols em todas as partidas durante a conquista do tricampeonato mundial no México – já demonstrava toda sua habilidade e precisão nos arremates de curta e longa distâncias. Graças a isso, no ano de 1969, foi convidado a treinar nas categorias de base do Vasco por Gradim, olheiro do clube, responsável por garimpar jovens talentos nos campos de pelada espalhados pelo subúrbio do Rio de Janeiro. Um mês depois, já estava jogando na equipe juvenil dirigida por Célio de Souza. Em pouco mais de um ano no clube, já anotava mais de 46 gols. 

Em um ano de clube, Roberto ganhou 15 quilos, graças a um rigoroso trabalho muscular, tornando-se um dos jovens mais promissores do clube, recebendo constantes elogios de treinadores e dirigentes. No Campeonato Carioca de Juvenis de 1970 foi o artilheiro vascaíno, com 10 gols. Já no mesmo torneio, no ano seguinte, foi mais longe: foi o artilheiro da competição, com 13 gols. 

Desta maneira, despertou a atenção do técnico da equipe principal, Mário Travaglini, que o relacionou para a disputa do Brasileirão de 1971. No mesmo ano, já era apontado como a mais nova esperança de gols da equipe. 

Surge o Roberto Dinamite  que fez sua primeira partida profissional contra o Bahia, no dia 14 de novembro de 1971, com dezessete anos. O Bahia vencia por 1–0 e o treinador Admildo Chirol o colocou no lugar do meio campista Pastoril no intervalo da partida. Mas ainda não era hora do futuro ídolo. O Vasco acabou perdendo o jogo pelo placar de 1–0. 

POLÍTICA
Entrou na política em 1992 elegendo-se vereador da cidade do Rio de Janeiro pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Em 1994 elegeu-se deputado estadual, cargo este onde se reelegeria em 1998, 2002, 2006 e 2010. Na eleição de 2002 já pertencia ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), onde permaneceu até o fim de seu mandato, não se reelegendo para o período 2015/2019.
Roberto Dinamite
Deputado estadual do Rio de Janeiro
Período1º de fevereiro de 1995
até 31 de janeiro de 2015
(cinco mandatos consecutivos)
Vereador do Rio de Janeiro
Período1993–1994
Dados pessoais
Nome completoCarlos Roberto de Oliveira
Nascimento13 de abril de 1954
Duque de CaxiasDistrito Federal
Morte8 de janeiro de 2023 (68 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
PartidoMDB
Profissãofutebolista e dirigente esportivo


DOENÇA E MORTE
Em janeiro de 2022, após passar por cirurgia devido a uma obstrução intestinal, Dinamite revelou ter sido diagnosticado com câncer, e que estava prestes a iniciar o tratamento de quimioterapia. Em 20 de agosto de 2022, Roberto Dinamite deixou hospital onde ficou internado por duas semanas. O ex-jogador recebeu alta após passar por cirurgia no intestino em tratamento contra o câncer. 

Dinamite morreu às 10h50min do dia 8 de janeiro de 2023, no Hospital Unimed na Barra da Tijuca, em decorrência do câncer. O velório ocorreu no Estádio São Januário e seu corpo seguiu até o Cemitério Nossa Senhora de Belém, em Duque de Caxias, para o sepultamento. 
Em homenagem ao ex-atacante, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, batizou o trecho da avenida em frente ao Estádio de São Januário em São Cristóvão para Avenida Roberto Dinamite.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

PELÉ - EDSON ARANTES DO NASCIMENTO - Arte Tumular - 609 - Memorial Metrópole Ecumênica, Santos

  




ARTE TUMULAR

Numa área de 200 m2 no  1° andar  do Memorial, tendo como portal uma grande porta de vidro, ladeada por esculturas de Pelé com  1,73 metros de altura, fundidas em latão. No interior , todo o piso coberto por uma gramado sintético simbolizando um campo de futebol, destaca-se o túmulo de mármore de Carrara em formato retangular,  revestido por placas de alumínio douradas espelhadas. Em cada lado do tumulo painéis em fibra de vidro com pó de bronze, em formato retangulares alusivas a momento da vida esportiva de Pelé, as duas na parte maior do tumulo, representam gol feito pelo atleta e as da laterais, a famosa comemoração do soco no ar.. Do mesmo material há cantoneiras nos quatro cantos, com detalhes do planeta Terra,  da taça Jules Rimet. uma coroa e uma camisa numero 10 , terminando com uma bola de futebol. No tampo destaca-se uma cruz latina. O mausoléu será temático, com fotos adesivadas  nas paredes, contando a sua história.

Local:  Memorial Metrópole Ecumênica, Santos, Brasil

Fotos: Memorial Metrópole Ecumênica 

Descrição tumular: Helio Rubiales


Pelé
Pelé
Pelé com a Seleção Brasileira em 1970
Informações pessoais
Nome completoEdson Arantes do Nascimento
Data de nasc.23 de outubro de 1940
Local de nasc.Três CoraçõesMinas GeraisBrasil
Nacionalidadebrasileiro
Data da morte29 de dezembro de 2022 (82 anos)
Local da morteSão PauloSão PauloBrasil
Altura1,73 m
ambidestro
ApelidoRei[1]
Rei do Futebol[2]
Pérola Negra[3]
D10S[4][5]
Informações profissionais
Posiçãoatacante
Clubes de juventude
1953–1955Bauru
Clubes profissionais
AnosClubesJogos e gol(o)s
1956–1974
1975–1977
Santos
New York Cosmos
1116 (1091)[6]
111 (65)[7]
Seleção nacional
1957–1971Brasil
PERSONAGEM
Edson Arantes do Nascimento (Três Corações, 23 de outubro de 1940 – São Paulo, 29 de dezembro de 2022), mais conhecido como Pelé, foi um futebolista brasileiro que atuou como atacante. 
Morreu aos 82 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Edson Arantes do Nascimento nasceu em 23 de outubro de 1940 em Três Corações, Minas Gerais, Brasil, sendo filho do jogador João Ramos do Nascimento, mais conhecido como Dondinho, e Celeste Arantes. É o mais velho de dois irmãos. Pelé recebeu seu primeiro nome em homenagem ao inventor estadunidense Thomas Edison, de quem Dondinho era fã. Seus pais decidiram remover o "i" e chamaram-no de "Edson", mas houve um erro na certidão de nascimento, levando muitos documentos a mostrar seu nome como "Edison", não "Edson", como é chamado. Ele foi originalmente alcunhado de "Dico" por sua família  Edson recebeu o apelido "Pelé" durante seu tempo de escola por conta da forma que pronunciava o nome de seu jogador favorito, o goleiro Bilé do Vasco da Gama de São Lourenço, time inspirado no homônimo carioca, o qual falava de forma equivocada. Pelé não gostava do apelido, e chegou a brigar com o colega de sala que inicialmente lhe atribuíra a alcunha. Em sua autobiografia, Pelé afirmou que não tinha ideia do que o nome significava, nem seus velhos amigos. Além da afirmação de que o nome é derivado de Bilé, e que significa "milagre" em hebreu (פֶּ֫לֶא), a palavra não tem nenhum significado em português.

Aos 3 anos Pelé muda-se com sua família para o estado de São Paulo, onde viveria quase toda sua vida em diferentes cidades. A primeira delas, Bauru, onde viviam na pobreza e Pelé ganhava algum dinheiro extra trabalhando em lojas de chá. Ensinado a jogar futebol pelo seu pai, não tinha dinheiro para comprar uma bola de futebol adequada, e geralmente jogava com uma meia recheada com jornal e amarrada com uma corda ou ainda jogava com uma toranja.

A primeira equipe de Pelé foi o Sete de Setembro, equipe que jogava na terra batida, batizada em referência à rua que fazia esquina com a casa de Pelé. Do Sete de Setembro Pelé foi para o Ameriquinha, onde calçou chuteiras pela primeira vez, e foi campeão do Torneio Início local. 

Com 13 anos, Pelé começou a jogar pelo "Baquinho", equipe infanto-juvenil do Bauru Atlético Clube, que conquistou dois campeonatos infanto-juvenis. Pelé era o caçula da equipe. O time do Bauru apresentava uma grande superioridade sobre seus adversários: num dos jogos, chegou a ganhar de 21–0, com Pelé sendo um dos artilheiros, com sete gols. No primeiro ano de atuação, a equipe foi campeã com seis rodadas de antecipação. Pelé já chamava a atenção na época, com muitos espectadores vindo aos jogos para assistir o garoto. O "Baquinho" foi convidado em 1954 a se apresentar na preliminar de um jogo da segunda divisão do Campeonato Paulista, enfrentando o campeão infanto-juvenil de São Paulo. O time de Bauru venceu a partida por 12–1, com cinco gols de Pelé, que foi destaque em jornal local da cidade. 

A equipe do "Baquinho" se desfez em 1955, e os garotos resolveram criar uma nova equipe, dessa vez para jogar futebol de salão. Deram o nome à equipe de "Radium", em referência ao Radium Futebol Clube, da cidade de Mococa. O futebol de salão tinha acabado de se tornar popular em Bauru quando Pelé começou a jogar. Ele fez parte da primeira competição de futsal na região. Pelé e sua equipe ganharam o primeiro campeonato e vários outros. 

Pelé se destacou nesses campeonatos; a superioridade técnica do garoto sobre os demais era tamanha que a Liga de Futebol Amador determinou que Pelé só poderia atuar no gol ou na zaga. Se passasse do meio-campo com a bola, seria falta para o adversário. De acordo com Pelé, o futsal apresentou desafios difíceis; ele disse que era muito mais rápido do que o futebol na grama e que os jogadores eram obrigados a pensar mais rápido, uma vez que todo mundo está perto de todo mundo em campo. Pelé creditou o futebol de salão por ajudá-lo a pensar melhor e mais rápido. Além disso, o futebol de salão permitiu-lhe jogar com adultos quando tinha cerca de 14 anos de idade. 

Em um dos torneios em que participou, foi inicialmente considerado muito jovem para jogar, mas enfim se tornou o artilheiro da competição com quatorze ou quinze gols; "isso me deu muita confiança", afirmou posteriormente. 

Em 1956, Pelé recebeu uma proposta do Bangu Atlético Clube, que foi recusada por Celeste, mãe de Pelé, que não queria que ele fosse "para uma cidade grande", em suas próprias palavras. Pelé também foi convidado a jogar no Esporte Clube Noroeste, de Bauru. Waldemar de Brito, seu técnico no Bauru Atlético Clube, se opôs a ideia, com receio que Pelé se lesionasse jogando pelo Noroeste. Brito sugeriu então a ida ao Santos Futebol Clube. A mãe de Pelé inicialmente era contra a ideia, já que não desejava que Pelé se tornasse um jogador de futebol; ela acabou sendo convencida, e Pelé foi com Brito para a cidade de Santos.

Em 1956, Brito levou Pelé para a cidade de Santos para experimentar jogar para o time profissional Santos Futebol Clube, dizendo à administração do Santos que o jovem de quinze anos seria "o maior jogador de futebol do mundo". Pelé impressionou o treinador do Santos, Luís Alonso Pérez (Lula) no Estádio Urbano Caldeira, e assinou um contrato profissional com o clube em junho de 1956. Pelo contrato, Pelé recebia um salário de seis mil cruzeiros, valor que enviava para sua mãe. Pelé inicialmente atuou na equipe amadora do Santos, marcando 13 gols em 13 jogos. Ele fez a sua estreia profissional em 7 de setembro de 1956, com quinze anos, contra o Corinthians de Santo André e teve um bom desempenho em uma vitória de 7–1, marcando o primeiro gol de sua carreira profissional durante a partida.  A partir dai, foi rumo ao estrelato.

TÍTULOS NA CARREIRA
Descrito como o "Rei do Futebol", é amplamente considerado como o maior atleta de todos os tempos. Em 2000, foi eleito Jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) e foi um dos dois vencedores conjuntos do prêmio Melhor Jogador do Século da FIFA. 

Nesse mesmo ano, Pelé foi eleito Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Internacional. De acordo com a IFFHS, é o segundo maior goleador da história do futebol em jogos oficiais, tendo marcado 765 gols em 812 partidas. No total foram 1283 gols em 1363 jogos (incluindo amistosos não-oficiais), um recorde mundial do Guinness. 

Durante sua carreira, chegou a ser durante um período o atleta mais bem pago do mundo. Pelé começou a jogar pelo Santos Futebol Clube aos quinze anos de idade, e pela Seleção Brasileira aos dezesseis. Durante sua carreira na Amarelinha, sagrou-se campeão de três edições da Copa do Mundo FIFA: 1958, 1962 e 1970, sendo o único a fazê-lo como jogador. Contando os gols oficiais, Pelé é, ao lado de Neymar, o maior goleador da história da Seleção Brasileira, com 77 gols em 92 jogos. 

Em clubes, ele é o maior artilheiro da história do Santos e os levou a várias conquistas, com destaque para duas Copas Libertadores da América e dois Mundiais Interclubes, vencidos em 1962 e 1963. Conhecido por conectar a frase "jogo bonito" ao futebol, a "ação eletrizante e a propensão a objetivos espetaculares" de Pelé fizeram dele uma estrela rapidamente, e sua equipe fez turnês internacionais, a fim de aproveitar ao máximo sua popularidade. 

Após se aposentar em 1977, tornou-se embaixador mundial do futebol e fez muitos trabalhos de atuação e comerciais. Em janeiro de 1995, foi nomeado ministro do esporte no governo Fernando Henrique Cardoso. 

Em 2010, foi nomeado presidente honorário do New York Cosmos. Com média de quase um gol por partida ao longo de sua carreira, Pelé era especialista em chutar a bola com qualquer um dos pés, além de antecipar os movimentos de seus oponentes em campo. Embora atuasse predominantemente como atacante, ele podia recuar e assumir um papel de playmaker, fornecendo assistências com sua visão e habilidade de passe. Considerado um jogador completo, também tinha como característica a qualidade no drible para passar pelos adversários. 

No Brasil, Pelé é aclamado como herói nacional por suas realizações no futebol e por seu apoio franco a políticas que melhoram as condições sociais dos pobres. Ao longo de sua carreira e aposentadoria, recebeu vários prêmios individuais e de equipe por seu desempenho em campo, suas conquistas recordes e seu legado no esporte.

VIDA ACADEMICA
Em 1970, Pelé ingressou na Faculdade de Educação Física da Universidade Metropolitana de Santos para estudar o recém criado curso de licenciatura em educação física, o concluindo quatro anos depois. Seu diploma, recebido oficialmente em 10 de janeiro de 1974, encontra-se no Memorial das Conquistas, em Santos. Durante o curso, Pelé se destacou em outros esportes, principalmente o vôlei e o basquete. 

Em 2013, Pelé recebeu um registro profissional do Conselho Regional de Educação Física de São Paulo, e em agosto de 2018 recebeu da instituição o título de doutor honoris causa. 

Em 1982, aos 41 anos, Pelé competiu no salto em distância no World Sports Masters, um evento beneficente realizado na Suécia. Ele saltou 4,91m, e ficou longe da primeira colocação.

VIDA PESSOAL
Em sua primeira biografia, Eu Sou Pelé (1961), Pelé afirmou que iria "morrer solteiro"; segundo ele, por não saber se as mulheres gostavam "de mim, como o homem que sou, ou se querem apenas o Pelé". Sua previsão, contudo, não se concretizou: em 21 de fevereiro de 1966 Pelé se casou com Rosemeri dos Reis Cholbi. 

Em sua lua de mel, Pelé foi recebido pelo Papa Paulo VI, em audiência na Biblioteca Apostólica Vaticana, em local tradicionalmente reservado a encontros com estadistas. Pelé e Rosemeri tiveram três filhos: Kelly Cristina (1967), Jennifer (1978) e o também jogador Edinho (1970). O casal se separou em 1980.

Entre 1981 e 1986 namorou a apresentadora Xuxa, que na época ainda era modelo. Em 1990 começou a namorar a cantora Assíria Nascimento, com quem se casou em 1994 e teve gêmeos, Joshua e Celeste (1996). O casal se divorciou em 2008. 

Em 2010 começou a namorar a empresária Marcia Aoki, se casando em 2016. Além disso, Pelé teve duas filhas fora do casamento. Sandra Regina Machado (1964–2006) foi fruto de uma traição com a empregada doméstica Anisia Machado, da época em que ainda namorava Rosemeri, que se tornaria sua primeira esposa. O jogador nunca quis conhecê-la e, após anos lutando nos tribunais, Sandra conseguiu ser reconhecida como filha através do teste de DNA em 1996. Mesmo legalmente reconhecida, Pelé não quis contato com Sandra, que morreu em 2006 vitima de um câncer sem conseguir apoio do jogador para o tratamento. A postura de Pelé lhe rendeu muitas críticas.

Já Flávia Kurtz (1970) foi fruto de outro caso extraconjugal com a jornalista Lenita Kurtz, a qual também conseguiu reconhecimento nos tribunais. Segundo Pelé, Rosemeri tinha conhecimento de seus relacionamentos extraconjugais.

PROBLEMAS DE SAÚDE
Em 1977, a imprensa brasileira informou que Pelé teve seu rim direito removido. 

Em novembro de 2012, passou por uma operação no quadril. Entretanto, em 2016, afirmou que houve um erro médico nesta cirurgia, o que levou à necessidade de outra cirurgia corretiva em 2015. Por conta da nova cirurgia, em dezembro de 2017, ele apareceu em uma cadeira de rodas no sorteio da Copa do Mundo de 2018 em Moscou, onde foi fotografado com o presidente russo Vladimir Putin e Diego Maradona. 

Um mês depois, desmaiou de exaustão e foi levado para o hospital. Sua saúde debilitada impediu-o de participar da Copa do Mundo FIFA de 2018, a primeira Copa desde 1958 sem sua presença — seja como jogador, garoto-propaganda do torneio, comentarista ou convidado. 

Em fevereiro de 2020, seu filho Edinho afirmou que o pai apenas se locomovia com ajuda de um andador e que se sentia deprimido com a situação, evitando aparecer em público. 

MORTE
Em agosto de 2021, Pelé foi diagnosticado com câncer no cólon. Em dezembro de 2022, divulgou-se que o tratamento quimioterápico não era responsivo e que foi substituído por um tratamento paliativo. Após um mês internado no Hospital Israelita Albert Einstein, Pelé morreu no dia 29 de dezembro de 2022, às 15h27, vítima de falência múltipla de órgãos em decorrência da progressão do câncer. Na mesma data, o Governo federal do Brasil decretou luto oficial de três dias. Seu corpo foi velado nos dias 2 e 3 de janeiro de 2023 dentro da Vila Belmiro e depois enterrado no Memorial Necrópole Ecumênica.

Fonte: Wikipedia
Formatação: Helio Rubiales

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

PEDRO PAULO RANGEL - Arte Tumular -608

 







Pedro Paulo Rangel
Nome completoPedro Paulo Rangel
Nascimento29 de junho de 1948
Rio de JaneiroRJ
Nacionalidadebrasileiro
Morte21 de dezembro de 2022 (74 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Causa da morteDoença pulmonar obstrutiva crônica
Ocupaçãoatordiretortradutor e letrista
Atividade1968-2022
Outros prêmios
Lista
PERSONAGEN
Pedro Paulo Rangel (Rio de Janeiro, 29 de junho de 1948 — Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2022) foi um ator, diretor, tradutor e letrista brasileiro. 
Morreu aos 74 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filho do casal de funcionários públicos Alzira Marques Rangel e Lélio Rangel, desde cedo esteve envolvido com o teatro e ainda adolescente escreveu a peça Quando os Pais Entram de Férias. Convidado a integrar o elenco da peça infantil "O Bruxo e a Rainha", de Pedro Reis, na Igreja de Santa Terezinha, em Copacabana, conheceu o ator Marco Nanini, com quem fez o curso de Formação de Atores no Conservatório Nacional de Teatro, atual escola de teatro da UNIRIO. 

Teve a sua primeira experiência em teatro profissional em 1968, atuando na peça "Roda Viva", de Chico Buarque de Hollanda, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa, deslocando-se para São Paulo. Com o Grupo Oficina fez, em 1969, a peça "Galileo Galilei", de Bertolt Brecht, direção de José Celso Martinez Corrêa; lá Jô Soares conheceu seu trabalho e o levou para fazer "Romeu e Julieta", de W. Shakespeare. Em 1970 fez seu primeiro protagonista, "Jorginho, o Machão", de Leilah Assumpção, direção de Clóvis Bueno. Em 1972, atuou na peça Castro Alves Pede Passagem, de Gianfrancesco Guarnieri, e volta ao Rio de Janeiro. 

Em 1982, recebeu seu primeiro Prêmio Moliére de melhor ator, por seu trabalho na peça A Aurora da Minha Vida, de Naum Alves de Sousa. Anos depois, ganharia mais dois: em 1989, pela atuação em Machado em Cena – Um Sarau Carioca, de Luís de Lima; e em 1994, por sua interpretação como o Padre Antônio Vieira, no monólogo O Sermão da Quarta-feira de Cinzas, de Moacir Chaves. Este personagem também lhe valeu os prêmios Shell e Mambembe. 

Em 1996, recebe o Prêmio Cultura Inglesa pelo "Shylock" de "O Mercador de Veneza" de W. Shakespeare. Em 2004 recebe outro "Prêmio Shell" pelo monólogo "Soppa de Letra". 

TELEVISÃO
Em 1969, fez sua estréia na televisão, na Rede Tupi de São Paulo no elenco da telenovela Super Plá, de Bráulio Pedroso. Ainda na Tupi, participaria de mais duas novelas: Toninho on The Rocks, de Teixeira Filho, em 1970 e, Dinheiro Vivo, de Mário Prata, em 1979. 

Em 1972, estreou na TV Globo, a convite do ator e diretor Moacyr Deriquém, na telenovela Bicho do Mato, de Chico de Assis e Renato Corrêa e Castro. Em seguida, integrou o elenco da novela A Patota, de Maria Clara Machado, contracenando pela primeira vez na televisão com Marco Nanini. 

Em 1975, protagonizou o primeiro nu masculino da televisão brasileira, na telenovela Gabriela, adaptação de Walter George Durst. Foi nesse ano também que ganhou seu primeiro protagonista, o jovem aventureiro Carlos de O Noviço, adaptação de Mário Lago. Em 1976, participou de Saramandaia, de Dias Gomes e em 1978, despontou em O Pulo do Gato, de Bráulio Pedroso. 

Em 1979, chamado por Walter Avancini, volta à Rede Tupi de São Paulo para fazer a novela "Dinheiro Vivo", de Mario Prata, direção de José de Anchieta. 

De volta ao Rio de Janeiro e à Rede Globo em 1981, desta vez, na linha de shows da emissora é convidado por Jô Soares, para integrar o elenco do novo programa do humorista, o Viva o Gordo, no qual interpretou diversos personagens e protagonizou vários esquetes ao lado de Bia Nunnes. A experiência de trabalho com o humor foi tão proveitosa que, anos depois, voltaria a participar de outros programas do gênero, como TV Pirata (1990) e Minha Nada Mole Vida" (2007). 

Em 1988, participou da telenovela Vale Tudo, Gilberto Braga, como Audálio Polyana, e no mesmo ano, fez parte do elenco da minissérie O Primo Basílio, também de Gilberto Braga. 

No ano de 1991, esteve na minissérie O Sorriso do Lagarto, adaptação de Walther Negrão. Em seguida, encarnou o homossexual Adamastor, na novela Pedra Sobre Pedra (1992), de Aguinaldo Silva, e ainda integrou o elenco de O Mapa da Mina (1993), última novela do autor Cassiano Gabus Mendes. 

Seus trabalhos a seguir foram: em 1995, na minissérie Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados, adaptação de Leopoldo Serran; em 1996 na novela O Fim do Mundo (1996), de Dias Gomes; em 1997 na novela A Indomada, de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares; em 1998, na segunda versão de Pecado Capital , de Glória Perez, e uma participação especial no primeiro capítulo da novela Torre de Babel, de Silvio de Abreu. 

Em 2000, participou: da minissérie A Invenção do Brasil, criada e dirigida por Guel Arraes e Jorge Furtado; da novela O Cravo e a Rosa, de Walcyr Carrasco; e da minissérie A Muralha, adaptação de Maria Adelaide Amaral. 

Em 2002, despontou: na minissérie O Quinto dos Infernos, de Carlos Lombardi, e na novela Sabor da Paixão, de Ana Maria Moretzsohn, logo depois, esteve no elenco da minissérie Um Só Coração (2004), de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira. 

Um dos seus personagens de maior sucesso em novelas veio em Belíssima (2005), de Silvio de Abreu, onde deu vida a Argemiro Falcão, irmão da arquivilã Bia Falcão (Fernanda Montenegro). Dois anos depois, fez uma participação especial em Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007), de Glória Perez. 

Além de seus trabalhos em novelas e minisséries, fez várias participações, em diversos seriados e especiais de sucesso da TV Globo como, no interativo Você Decide, entre 1992 e 1998, atuando em sete episódios, e, em 2004, no seriado A Diarista. 

No mesmo ano, ao lado de Andréa Beltrão, Marisa Orth, Drica Moraes e Selton Mello, protagonizou Os Aspones (2004), seriado escrito por Fernanda Young e Alexandre Machado. No ano seguinte, fez participações especiais em A Grande Família (2001), como Frank, irmão de Lineu , e no humorístico Sob Nova Direção (2005). 

Em 2007, esteve na novela Desejo Proibido, de Walther Negrão, e mais tarde pode ser visto na minissérie Som & Fúria, co-produção da Rede Globo com a produtora O2 Filmes, em que deu vida a Lourenço Oliveira, famoso diretor de teatro, que morre e volta para atormentar o protagonista Dante. Em 2010 entrou ao ar como Ferdinando em Cama de Gato, interpretando o pai do protagonista, Marcos Palmeira, casado com Julieta, Suely Franco. E em 2012 participa como Zé da Carmem na novela Amor Eterno Amor, de Elizabeth Jhin. 

Em 2013, após mais de 30 anos na Rede Globo, o ator não renovou contrato com a emissora para se dedicar exclusivamente ao teatro.

MORTE
O ator faleceu na quarta-feira ás 5h40 no CTI da Casa de Saúde São José no Rio de Janeiro na data de 21 de Dezembro de 2022. Ele lutava contra um problema pulmonar e tinha 74 anos. 

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

sábado, 17 de dezembro de 2022

GAL COSTA - Arte tumular - 607- Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, São Paulo, Brasil

 




ARTE TUMULAR

Tumulo em formato retangular de granito rosa polido, composto por três níveis, um central e dois laterais. Na cabeceira tumular destaca-se um mural , também em granito com um relevo circular de Cristo, nas paredes laterais estão as placas identificatórias. Na parte frontal, rente ao piso uma porta de bronze dá acesso ao tumulo

Local: Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, São Paulo, Brasil

FOTOS: Findasgrave

Descriçao tumular: Helio Rubiales

Gal Costa
Costa se apresentando em São Paulo, dezembro de 2018
Nome completoGal Maria da Graça Penna Burgos Costa (originalmente, Maria da Graça Costa Penna Burgos)[1]
Outros nomesGal, Gracinha, Musa da Tropicália, Musa do Desbunde
Nascimento26 de setembro de 1945
SalvadorBA
Morte9 de novembro de 2022 (77 anos)
São PauloSP
Nacionalidadebrasileira
CônjugeMarco Pereira (c. 1991–92)
Wilma Petrillo (c. 1998–2022)
Filho(a)(s)1
Ocupação
PrêmiosLista
Carreira musical
Período musical1964–2022
Extensão vocalsoprano[2]
Instrumento(s)
Gravadora(s)
Afiliações
Influências
Influênciados
Página oficial
galcosta.com.br


Gal Costa
Costa se apresentando em São Paulo, dezembro de 2018
Nome completoGal Maria da Graça Penna Burgos Costa (originalmente, Maria da Graça Costa Penna Burgos)[1]
Outros nomesGal, Gracinha, Musa da Tropicália, Musa do Desbunde
Nascimento26 de setembro de 1945
SalvadorBA
Morte9 de novembro de 2022 (77 anos)
São PauloSP
Nacionalidadebrasileira
CônjugeMarco Pereira (c. 1991–92)
Wilma Petrillo (c. 1998–2022)
Filho(a)(s)1
Ocupação
PrêmiosLista
Carreira musical
Período musical1964–2022
Extensão vocalsoprano[2]
Instrumento(s)
Gravadora(s)
Afiliações
Influências
Influênciados
Página oficial
galcosta.com.br

PERSONAGEM
Maria da Graça Penna Burgos Costa (Salvador, 26 de setembro de 1945 – São Paulo, 9 de novembro de 2022), nascida Maria da Graça Costa Penna Burgos e conhecida como Gal Costa , foi uma cantora, compositora e multi-instrumentista brasileira. Eleita como a sétima maior voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil, é considerada pela crítica especializada como uma das cantoras mais versáteis da música contemporânea. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Gal Costa (Maria da Graça Costa Penna Burgos) era filha de Mariah Costa Penna, sua grande incentivadora, falecida em 1993, e de Arnaldo Burgos. Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influenciasse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. O pai de Gal, morto quando ela tinha quatorze anos, sempre foi uma figura ausente, vazio plenamente preenchido pelo amor de sua mãe, além dos parentes. Por volta de muito tempo se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andreia) Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Em 1959, ouviu pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando Chega de Saudade (Tom Jobim/Vinícius de Morais) no rádio; João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni Discos. Em 1963, foi apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, iniciando-se a partir daí uma grande amizade e profunda admiração mútua. 

SEXUALIDADE, MATERNIDADE E RELIGIÃO
A cantora era discreta quanto a sua vida pessoal. Durante sua vida manteve relacionamentos estáveis, mas nunca foi oficialmente casada. De 1991 a 1992, viveu junto com o empresário e violonista Marco Pereira. Gal Costa era reservadamente bissexual, e ao longo dos anos ficaram conhecidos seus relacionamentos afetivos com anônimos e famosos, dentre eles, os cantores Tom Zé e Jorge Ben Jor, a cantora Marina Lima e a atriz Lúcia Veríssimo. Costa vivia desde 1998 com a empresária Wilma Petrillo. 

Em entrevistas revelou nunca ter conseguido engravidar devido a obstrução nas trompas, doença que surgiu ainda na adolescência, e que tentou o processo de fertilização, mas não obteve êxito. Seguindo os conselhos de sua mãe, decidiu entrar na fila de adoção, mas só quando tivesse emocionalmente certa deste passo. Em 2007, conseguiu adotar um menino de dois anos de idade, que sofria de raquitismo devido às condições de miserabilidade extrema na qual vivia em uma favela carioca antes de ir para o abrigo. Ela o batizou como Gabriel. Em entrevistas, informou que o processo de adoção foi rápido, pois a criança não contemplava as características físicas que a maioria dos adotantes procurava.

Após décadas de vida no Rio de Janeiro, Gal voltou a viver em Salvador no início da década de 1990, e em 2012, mudou-se com seu filho para São Paulo, vivendo em uma mansão nos Jardins. Revelou para a mídia gostar de viver na Capital Paulista, tendo se adaptado rapidamente a grande metrópole, e que tornou-se um ser humano melhor após a chegada de seu filho. Eventualmente era vista na mídia acompanhada de homens e mulheres anônimos.

No quesito religião, Gal era adepta do candomblé, tendo sido iniciada no Terreiro do Gantois, por Mãe Menininha.

MORTE
Gal Costa morreu em 9 de novembro de 2022, aos 77 anos. A assessoria da artista não esclareceu o motivo concreto do óbito. A cantora havia completado 57 anos de carreira e era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no fim de semana anterior ao falecimento. A participação de Gal foi cancelada de última hora em razão da necessidade de recuperação da cantora após ter sido submetida a uma cirurgia para retirada de um nódulo na fossa nasal direita. Gal encontrava-se em plena atividade antes do procedimento e viajava o Brasil com a turnê "As várias pontas de uma estrela", na qual interpretava sucessos da MPB dos anos 1980. Além de espetáculos próprios, Gal estava na lista de diversos festivais de música nacionais e programava-se para uma turnê na Europa, que se iniciaria em novembro. O corpo de Gal foi velado no dia 11 de novembro, no Salão Monumental da Assembleia Legislativa de São Paulo, onde milhares de fãs puderam se despedir da cantora e prestar homenagens. No mesmo dia, seu corpo foi sepultado no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, no bairro da Consolação, também na capital paulista
Fonte: wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

LENO AZEVEDO - Arte Tumular - 606 -

 





Leno
Informação geral
Nome completoGileno Osório Wanderley de Azevedo
Nascimento25 de abril de 1949
Local de nascimentoNatalRN
Brasil
Morte8 de dezembro de 2022 (73 anos)
Local de morteNatal, RN
Gênero(s)
Instrumento(s)
Período em atividade1965 – 2022
Gravadora(s)
Afiliação(ões)

PERSONAGEM
Gileno Osório Wanderley de Azevedo (Natal, 25 de abril de 1949 – Natal, 8 de dezembro de 2022), mais conhecido como Leno, foi um cantor, compositor e guitarrista brasileiro. 
Morreu aos 73 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Começou sua carreira musical em 1965 durante a Jovem Guarda. Após a participação em algumas bandas, foi descoberto por produtores da gravadora CBS, quando conheceu Renato Barros - da banda Renato e Seus Blue Caps - e passou a formar uma dupla com Lílian Knapp, namorada de Renato e amiga de infância de Leno. 




A dupla Leno e Lilian lançou o seu primeiro single em 1966, um compacto com as canções "Pobre Menina" e "Devolva-me" que, a partir das participações da dupla no programa Jovem Guarda da Rede das Emissoras Unidas, estoura, fazendo grande sucesso e tornando a dupla conhecida nacionalmente. No mesmo ano, eles lançariam seu primeiro LP autointitulado e contendo, além das canções do compacto, "Eu Não Sabia que Você Existia", que também faz sucesso nas rádios. Na sequência do sucesso, Leno passa a compor canções para outros artistas da gravadora, especialmente Renato e seus Blue Caps, construindo reputação também como compositor.

Após o lançamento do segundo álbum de estúdio - Não Acredito, que emplacou "Não Acredito" e "Coisinha Estúpida" nas rádios -, desentendimentos entre os dois cantores levaram ao fim da dupla, em 1968. No mesmo ano, lança o primeiro álbum de sua carreira solo, Leno e faz sucesso com a canção "A Pobreza". Participa, como compositor, dos álbuns da banda Renato e seus Blue Caps do final da década de 1960 Após mais um disco que tenta repetir a fórmula da Jovem Guarda, A Festa dos seus 15 Anos, não conseguir emplacar nenhuma canção nas rádios, passa a buscar uma reformulação para a sua carreira solo. Assim, conhece Raul Seixas, que era produtor da gravadora CBS, e os dois passam a ser inseparáveis. É Raul quem aponta uma nova direção para a sua carreira ajudando a produzir o disco Vida e Obra de Johnny McCartney, entre novembro de 1970 e janeiro de 1971. Entretanto, com diversas canções censuradas, o álbum é engavetado pela gravadora, sendo lançado apenas um compacto duplo. Ainda, Leno é informado que as fitas master do disco foram destruídas. Aquele álbum - com produção e letras de Raul Seixas e participações das bandas A Bolha, Renato e seus Blue Caps e a uruguaia Los Shakers - deveria ter sido o divisor de águas de sua carreira e o primeiro álbum lançado em 8 canais no Brasil, o que acabou não acontecendo.

Assim, em 1972, retoma a dupla com Lílian, lançando dois discos, mas sem o sucesso de outrora. Em 1976, lança Meu Nome É Gileno, com músicas próprias (como a regravação de "Grilo City", do disco de 1971) e regravações como "Luar do Sertão" (do poeta Catulo da Paixão Cearense) e "Me Deixe Mudo", do compositor e músico experimentalista Walter Franco. Nos anos 1980, lança um único disco, tendo dificuldade de permanecer com a carreira musical. Na década seguinte, participa de diversas homenagens à Jovem Guarda que trazem novamente a possibilidade de gravar. Em 1995, o pesquisador Marcelo Fróes descobre as fitas master de Vida e Obra de Johnny McCartney nos arquivos da gravadora Sony Music Brasil, sucessora da CBS, e Leno lança, finalmente, o seu disco de 1971. Nos anos seguintes, faz apresentações e lançamentos a partir da nostalgia gerada pela Jovem Guarda e pela sua ligação com Raul Seixas. 

MORTE
O artista faleceu no dia 08 de dezembro de 2022 em Natal. Ele enfrentava um câncer.