quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

LÚCIO COSTA - Arte tumular - 675 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro








ARTE TUMULAR

Túmulo em formato retangular com cerca de 1,20 m. de altura com um tampo central, construído em alvenaria com revestimento em argamassa; sem lápide com o seu nome , apenas com uma placa com leitor  QR COD identificando o túmulo. O túmulo encontra-se em péssimo estado de  conservação para quem representou uma  obra prima da arquitetura brasileira.

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro

Fotos: https://www.youtube.com/watch?v=eRykToAhePk

jazigo:  Quadra  9, Perpétuo 13414 

Descrição tumular: hrubiales

Lúcio Costa

Nome completoLúcio Marçal Ferreira Ribeiro de Lima Costa
Nascimento27 de fevereiro de 1902
Toulon
Morte13 de junho de 1998 (96 anos)
Rio de Janeiro
NacionalidadeFranco-brasileiro
Alma materEscola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ocupaçãoarquitetourbanista
MovimentoModernismo
Obras notáveisEdifício Gustavo Capanema
Plano Piloto de Brasília
Plano Piloto da Barra da Tijuca
PrêmiosPrêmio Abercrombie (1984)
Ordem do Mérito Cultural (1997)
Doutor honorário da Universidade de Brasília
Assinatura
Assinatura de Lúcio Costa

PERDSONAGEM
Lúcio Marçal Ferreira Ribeiro de Lima Costa OMC (Toulon, 27 de fevereiro de 1902 – Rio de Janeiro, 13 de junho de 1998) foi um arquiteto, urbanista e professor brasileiro nascido na França. Pioneiro da arquitetura modernista no Brasil, ficou reconhecido mundialmente pelo projeto do Plano Piloto de Brasília. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFIA
Devido às atividades oficiais de seu pai, o almirante Joaquim Ribeiro da Costa, morou em diversos países, o que lhe rendeu uma formação pluralista. Estudou na Royal Grammar School em Newcastle, no Reino Unido, e no Collège National em Montreux, na Suíça. 

Retornou ao Brasil em 1917 e, mais tarde, passou a frequentar o curso de arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes, que ainda aplicava um programa neoclássico de ensino. Ele formou-se Arquiteto pela Escola em 1924. Apesar de praticar uma arquitetura neoclássica durante seus primeiros anos (defendendo em certos momentos uma arquitetura neocolonial), rompeu com essa formação historicista e passou a receber influências da obra do arquiteto franco-suíço Le Corbusier. 

DIRETOR DA ESCOLA NACIONAL DE BELAS ARTES
Após a Revolução de 1930, Lucio Costa foi indicado por Rodrigo Melo Franco de Andrade para assumir a direção da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), com a missão de renovar o ensino das artes plásticas e reformular o curso de arquitetura.

Alterações introduzidas por Lucio Costa mudaram a estrutura e o espírito do salão anual. Apareceram pela primeira vez na velha escola, ao lado dos antigos frequentadores, artistas ligados à corrente moderna, na sua maioria vindos da capital paulista. A trigésima oitava Exposição Geral (1931) foi por isso chamada de Salão revolucionário. 

Sua passagem como diretor da ENBA durou apenas até setembro de 1931. Apesar do pouco tempo no cargo, seu tempo como diretor e professor da instituição marcou profundamente os caminhos da arte e da arquitetura brasileira. Entre os seus alunos na escola de arquitetura estavam Luís Nunes, Jorge Machado Moreira, Ernani Vasconcellos, Álvaro Vital Brazil, Oscar Niemeyer e Milton Roberto. Todos tornaram-se grandes expoentes da arquitetura brasileira. 
Também foi professor no então Instituto de Educação do Rio de Janeiro atual Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ).

PROJETOS ARQUITETÕNICOS

-Ministério da Educação e Cultura (atual Palácio Gustavo Capanema) 
Em 1935 foi realizado um concurso de arquitetura para a escolha do novo projeto para o Ministério de Educação e Saúde (atual Palácio Capanema). O vencedor foi o projeto do arquiteto Archimedes Memória, em estilo eclético, que misturava elementos neoclássicos com detalhes decorativos marajoaras. Descontente com o projeto vencedor, o então ministro Gustavo Capanema decidiu pagar o valor devido ao vencedor e contratar Lucio Costa para que realizasse um novo projeto. Costa então convidou os arquitetos Carlos Leão, Affonso Reidy, Jorge Moreira, Ernani Vasconcellos e Oscar Niemeyer para participarem do novo projeto do Ministério, que agora seria feito em estilo moderno.

Sabendo da importância de sua geração na mudança dos rumos culturais do país, Costa convidou Le Corbusier a vir ao Brasil em 1936 para uma série de conferências. Entre as conferências, Corbusier auxiliou a equipe no desenvolvimento do projeto. A arquitetura moderna do edifício iria ao encontro dos objetivos do Estado Novo de Vargas, ao passar ares de modernidade, futuro e progresso ao país. 

-Pavilhão do Brasil na Feira de Nova Iorque 
Em 1939, Lucio Costa venceu o concurso nacional para o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova Iorque, enquanto que Oscar Niemeyer ficou com o segundo lugar. Costa convidou Niemeyer para que projetassem juntos uma nova versão do Pavilhão, combinando elementos de ambos os projetos originais. 

Executado em colaboração com Paul Lester Wiener, responsável pelo detalhamento dos interiores e stands da exposição, a estrutura era vizinha do pavilhão francês e contrastava com sua massa pesada por meio de sua pequena dimensão e delicadeza. Costa explicou que o Pavilhão brasileiro adotou uma linguagem de "graça e elegância", leveza e fluidez espacial, com um plano aberto, curvas e paredes livres, que ele chamou de "jônico", contrastando-a com a arquitetura purista dominante na época, que ele classificou de "dórica".


-Brasília 
Em 1957, ao ser lançado o concurso para a nova capital do país, Costa enviou ideia para um anteprojeto, contrariando algumas normas do concurso. De fato, apesar de apresentar uma concepção urbanística semelhante à maioria dos concorrentes, o projeto de Lúcio Costa foi o único que conseguiu compreender o significado político de uma nova capital para o governo Kubitschek e para o contexto brasileiro da época: 

 Lúcio Costa conseguiu, assim, representar, transmitir, persuadir e, o mais importante, mobilizar todo o campo de experiência do presente (modernismo, desenvolvimentismo, nacionalismo e centralismo político), convencendo jurados e o próprio presidente da república, de que a sua proposta era a única possível de representar o momento histórico pelo qual passava o País. Levando-o, portanto, à vitória.


Plano piloto de Brasilia

O projeto de Lúcio Costa venceu por quase unanimidade (apenas um jurado não votou nele), sofrendo diversas acusações dos concorrentes. Desenvolveu o Plano Piloto de Brasília e, como Niemeyer, passou a ser conhecido em todo o mundo como autor de grande parte dos prédios públicos. O projeto de Lúcio Costa punha em prática os conceitos modernistas de cidade: o automóvel no topo da hierarquia viária, facilitando o deslocamento na cidade (apesar disso em seus projetos ele também criou a Estação Rodoferroviária de Brasília), os blocos de edifícios afastados, em pilotis sobre grandes áreas verdes. Brasília possui diretrizes que remetem aos projetos de Le Corbusier na década de 1920 e ainda ao seu projeto para a cidade de Chandigarh, pela escala monumental dos edifícios governamentais. A cidade de Lucio Costa também possui conceitos semelhantes aos dos estudos de Hilberseimer. 

 Após Brasília, recebeu convites para coordenar vários planos urbanísticos, no Brasil e no exterior. 

-Barra da Tijuca 
Em 1969, Lúcio Costa foi convidado pelo então governador do Estado da Guanabara, Negrão de Lima, para desenhar o Plano urbanístico da Baixada de Jacarepaguá, região que na época englobava a Barra da Tijuca e parte de Jacarepaguá. Embora tenha sido originalmente projetado para essa região, o plano piloto era visto por Lucio Costa como a solução urbanística para toda a Guanabara. De inspiração modernista, o plano previa largas avenidas, construções baixas como nas superquadras de Brasília, e preservação dos mangues e restingas da região. Com o tempo, pressões do mercado imobiliário desvirtuaram o plano original de Costa.

Foi colaborador e diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Em 1989 foi agraciado com o título de doutor Honoris Causa indicado pela Congregação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1989. 

MORTE
Morreu na capital fluminense, onde residiu a maior parte da vida. Foi sepultado em cerimônia discreta no Cemitério de São João Batista, Rio de Janeiro. Deixou duas filhas, Maria Elisa Costa, arquiteta e Helena.
Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

ANECY ROCHA - Arte tumular - 674 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro

 


ARTE TUMULAR

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro

Anecy Rocha

Anecy em 1965
Nome completoAnecyr de Andrade Rocha
Outros nomesAnecy Rocha
Nascimento26 de outubro de 1942
Vitória da Conquista, BA
Morte27 de março de 1977 (34 anos)
Rio de JaneiroRJ
CônjugeWalter Lima Jr.
OcupaçãoAtriz

PERSONAGEM
Anecyr de Andrade Rocha (Vitória da Conquista, 26 de outubro de 1942 — Rio de Janeiro, 27 de março de 1977) foi uma atriz brasileira que atuou no cinema, televisão e teatro. Foi uma atriz premiada no cinema, tendo atuado entre os anos 1960 e 1970. Era a irmã mais nova do cineasta Glauber Rocha. 
Morreu aos 34 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Anecy Rocha nasceu em Vitória da Conquista, na Bahia, em 1942. Sua mãe era Lúcia Mendes de Andrade Rocha e seu pai Adamastor Bráulio Silva Rocha. Foi a mais nova de quatro irmãos - o mais velho deles já tinha seguido o caminho das artes: era o cineasta Glauber Rocha. Outra irmã, Ana Marcelina, morreu aos 11 anos, o que levou Glauber a se tornar superprotetor com sua irmã caçula. 

Anecy estreou no teatro aos cinco anos de idade. Ainda cursando a Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), recebeu um convite para trabalhar com o diretor Nelson Pereira dos Santos, mas teve que recusar o convite devido à proibição de seu pai. 

CARREIRA
Sua estreia no cinema brasileiro aconteceu em 1964, com o curta-metragem Moleques de Rua. Em seguida recebeu um convite do cineasta Walter Lima Júnior, que se tornaria seu marido, para atuar no filme Menino de Engenho e, logo em seguida, em A Grande Cidade, de Cacá Diegues. O cineasta disse em entrevista que tinha muito orgulho de ter trabalhado com ela, e que era uma grande amiga.

Logo se tornou uma das musas do Cinema Novo por suas atuações memoráveis. Seu rosto expressivo chamou a atenção da televisão, e ela estreou em telenovelas, como a sofrida Licinha, de Bandeira 2, da Rede Globo, em 1971. Mas foi no cinema nacional que Anecy brilhou e conquistou unanimidade da crítica e vários prêmios.

Em seu último filme, A Lira do Delírio, foi bastante elogiada pelos críticos, que a compararam "com uma Ingrid Bergman dos primeiros tempos". Ela ganhou um Candango de Melhor Atriz póstumo no Festival de Brasília de 1978 pela sua atuação.

VIDA PESSOAL
Namorou com o cineasta Rogério Duarte entre 1959 e 1960, e depois com o cinegrafista alemão Hans Bantel em 1960, se casando com ele em 1961. Ficou casada com ele até 1964, quando se separou. Em 1965, se casou de novo, com o diretor Walter Lima Júnior, com quem ficou até o fim da vida. Eles tiveram um filho, Jorge. 

MORTE
Morreu tragicamente aos 34 anos, ao cair no fosso do elevador do prédio em que morava, no Botafogo, no Rio de Janeiro, à época da finalização das filmagens de A Lira do Delírio, dirigido pelo marido Walter Lima Júnior. Foi sepultada no Cemitério de São João Batista, também no Rio de Janeiro.

Fonte: wikipedia
Formatação: hrubiales

domingo, 19 de janeiro de 2025

ERLON CHAVES - Arte tumular - 673 - Cemitério São João Batista, Rio de janeiro

 


ARTE TUMULAR

Local: Cemitério São João Batista, Rio de janeiro

Erlon Chaves
Informações gerais
Nascimento9 de dezembro de 1933
Local de nascimentoSão PauloSP
Brasil
Morte14 de novembro de 1974 (40 anos)
Local de morteRio de JaneiroRJBrasil
Gênero(s)MPBsoul jazzsamba[1]
Instrumento(s)Pianista
Período em atividadeMaestroArranjador cantor
Gravadora(s)ContinentalPhilipsFontana Records
Afiliação(ões)Banda Veneno

PERSONAGEM
Erlon Chaves (São Paulo, 9 de dezembro de 1933 — Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1974) foi um maestro, arranjador, pianista e cantor brasileiro. 
Morreu aos 40 anos

BIOGRAFIA
Iniciou sua carreira de cantor apresentando-se em um programa infantil da rádio Difusora de São Paulo, cantando, quando era muito menino. Foi ator mirim no filme Quase no céu. Começou seus estudos de música no Conservatório Musical Carlos Gomes, se formando em piano no ano de 1950. 

Estudou canto e harmonia, sendo orientado pelos maestros Luís Arruda Paes, Renato de Oliveira e Rafael Pugliese. 

 Com a versão do calipso Matilda de Harry Belafonte, fez sucesso no final dos anos 1950. Trabalhou na TV Excelsior - canal 9, de São Paulo. Em 1965, foi para o Rio de Janeiro, indo para a TV Tupi - Canal 6 e a TV Rio - canal 13. 

Foi diretor musical da TV Rio, sendo um dos responsáveis e autor do Hino do Fic, música de abertura do Festival Internacional da Canção, em 1966. 

Em 1968 acompanhou a cantora Elis Regina, que iria se apresentar no Olympia, de Paris. Em 1970, durante o V Fic, transmitido pela TV Globo, regeu um coral de quarenta vozes, que mais tarde passou a chamar-se Banda Veneno, que acompanhou Jorge Ben ou Jorge Ben Jor. 

Cantou a canção Eu também quero mocotó, que estava fazendo sucesso; e foi acusado de assédio moral após uma cena em que é beijado por diversas loiras em apresentação na etapa internacional. 

Foi acusado pela ditadura militar brasileira. Neste festival estava presente o presidente da república, general Emílio Garrastazu Médici. A imagem do povo brasileiro feliz seria veiculada para o mundo, em cores para a Europa e Estados Unidos da América. A ditadura militar brasileira não deixa dúvida, queria manter música e o espetáculo deste festival em prol da imagem que deveria ser painel para o mundo. 

Nesta época, Erlon Chaves estava namorando a então Miss Brasil de 1969, Vera Fischer. 

MORTE
Erlon Chaves faleceu na noite de 14 de novembro de 1974, após sofrer um infarto fulminante em sua loja de discos, no bairro do Flamengo, no Rio. De acordo com nota da Folha de S. Paulo, em sua edição do dia seguinte, o maestro tinha se emocionado bastante no dia anterior, ao visitar o colega e cantor Wilson Simonal, que estava preso na ocasião.

Fonte: wikipedia
Formatação: hrubiales

WALTER STUART - Arte tumular - 672 - Indeterminado

 


Walter Stuart
Nome completoWalter Canales Nascimento
Nascimento22 de julho de 1922,[1]
BiriguiSP
Nacionalidadebrasileiro
Morte11 de fevereiro de 1999 (76 anos)[1]
São Paulo, SP
OcupaçãoAtor
Humorista
PERSONAGEM
Walter Canales Nascimento, conhecido como Walter Stuart (Birigui, 22 de julho de 1922 – São Paulo, 11 de fevereiro de 1999), foi um ator e humorista brasileiro. 
Morreu aos 76 anos.

BIOGRAFIA
Walter Stuart herdou o lado artístico da família, uma vez que seu pai e sua mãe, o francês Albert Canales e a anglo-espanhola Conceição Tereza eram atores de uma companhia circense chamada Oni, fundada em 1920. Nascido em Birigui, onde a companhia dos pais estava instalada, viveu sua infância e juventude num ambiente de circo, tendo viajado por todo o Brasil, sem deixar de frequentar colégios. Ainda criança, mudou-se para Buenos Aires onde viveu por sete anos e aprendeu a falar francês e espanhol com os irmãos Henrique e Conchita. Aos seis anos, começou a trabalhar como acrobata, sem perder de vista outras funções na trupe como bilheteiro, palhaço, faxineiro e ajudante de mágico.

Em 1941, casou-se com Mouralina Stuart, com quem tivera três filhos, dentre eles Adriano Stuart, nascido em Quatá,[ que seguiria os passos profissionais do pai. Neste mesmo tempo, para se estabilizar, montou uma loja de artigos masculinos denominada Stuart, na Rua Barão de Itapetininga, na Grande São Paulo, sem se desvincular por completo das atividades artísticas. 

Em 1950, Albert e Conceição vendem o circo, firmando residência fixa em São Paulo e toda a família é contratada pela recém-inaugurada TV Tupi São Paulo passados os testes. Inicialmente, Walter Stuart é contratado como diretor de estúdio com seu irmão Henrique, entretanto, com a ajuda do diretor artístico, o jovem Cassiano Gabus Mendes, ganha o aval para criar e apresentar um programa semanal chamado Circo Bom Bril, que contava com a apresentação de vários artistas circenses da época num estúdio especial montado pela emissora. Assim, Walter Stuart se consagra como um dos primeiros e grandes comediantes da televisão brasileira, ao trazer o circo para o vídeo, inaugurando uma linguagem de humor no novo veículo de comunicação. Durante as décadas de 50 e 60, roteiriza, dirige e atua em seriados de sucesso na emissora como As Aventuras de Berloque Holmes (1953), 48 Horas com Bibinha (1953), Seu Tintoreto (1956), Seu Genaro (1957) e Doce Lar Teperman (1959); o inesquecível programa chamado A Bola do Dia (1955), um diário bem-humorado que durou dez anos no ar; e os diversos teleteatros da TV de Vanguarda, TV de Comédia e do Grande Teatro Tupi. 

Rapidamente, conquista as telonas, estreando no cinema em 1953 em O Mártir do Calvário e acumulando grandes sucessos como Uma Certa Lucrécia (1957), Crime no Sacopã (1963), A Super Fêmea (1973) e A Noite dos Duros (1978), este último roteirizado e dirigido por seu filho. 

Sua primeira novela fora A Ponte de Waterloo (1967), de autoria do amigo Geraldo Vietri. Lá, fez novelas de sucesso como as revolucionária Beto Rockfeller (1968) e Signo da Esperança (1972). Em 1969, saiu da Tupi temporariamente para fazer Seu Único Pecado na Rede Record e voltaria a fazer isso em 1972 quando convidado por Bráulio Pedroso para atuar em O Bofe, na Rede Globo.

A TV Tupi São Paulo, assim como boa parte da Rede Associada de rádio, jornal e televisão, chegou ao fim em 1980. E então, ainda que entristecido pela iminente queda da emissora que o notabilizou, Walter Stuart fez O Espantalho (1977) na Record; Plumas & Paetês (1980) e Humor Livre (1984) na Globo; Braço de Ferro (1983) na Band; Acorrentada (1983) e A Praça É Nossa (1987), seu último trabalho na televisão, no SBT. 

Sua capacidade criativa e sua tresloucada atividade haviam sido tocados pela mágoa de ver o fim do local de trabalho - a TV Tupi -, que era inteiramente seu pois ajudou a erguê-lo. 

MORTE
Walter Stuart faleceu em 11 de fevereiro de 1999, aos 76 anos, em São Paulo, vitimado por um câncer no pâncreas.

Fonte: wikipedia
Formatação: hrubiales

LEO BATISTA - Arte tumular - 671 - Indetermindado

  


Leo Batista

Leo Batista em 1961
Nome completoJoão Baptista Bellinaso Neto
Nascimento22 de julho de 1932
CordeirópolisSão Paulo, Brasil
Morte19 de janeiro de 2025 (92 anos)
Rio de Janeiro, Brasil
Causa da morteDesidrataçãocancro do pâncreas
Nacionalidadebrasileiro
Ocupaçãoapresentador de TVdublador e locutor
PERSONAGEM
João Baptista Bellinaso Neto, mais conhecido como Leo Batista (Cordeirópolis, 22 de julho de 1932 – Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2025), foi um apresentador, dublador e locutor brasileiro. 
Morreu aos 92 anos.

SINOPSE 
Em 1970, ingressou na Rede Globo, onde ficou por mais de 50 anos. Com a morte de Cid Moreira, passou a ser o funcionário mais antigo da emissora até a sua morte. Comandava quadros esportivos, além de apresentar algumas edições do programa Globo Esporte. 

Leo foi um dos jornalistas que transmitiram a primeira partida oficial de Garrincha no futebol. Era torcedor do Botafogo.

BIOGRAFIA
Filho dos imigrantes italianos Antonio Bellinaso e Maria Rivaben, o pequeno João Baptista nasceu no interior de São Paulo no então distrito de Cordeiro, município de Limeira. 

O pseudônimo "Leo" veio do nome de sua irmã, Leonilda - "ela que tem horror ao nome dela, Leonilda, e que a gente só chama de Nilda. Peguei o “Leo” dela, deixei de lado o João Bellinaso Neto, e virei Leo Batista" - afirma Leo. 

Começou a trabalhar na adolescência no serviço de alto-falantes da localidade natal.[1] Em 1947, estreou ao microfone a convite de um primo, Antonio Beraldo, conhecido como Toninho, que inaugurou em Cordeirópolis um serviço de alto-falantes, algo muito comum nas cidades pequenas. O estúdio ficava numa praça perto do prédio da pensão onde o pai mantinha seu próprio negócio. Leo foi o último a fazer o teste. Leu um anúncio, apresentou uma música e, quando viu, estava transmitindo as notícias. O primo gostou e disse que seria seu o posto de locutor. Leo considerou que ele estava maluco só em cogitar apresentar essa ideia ao pai, um italiano "queixo-duro", que já estava contrariado por haver deixado a escola para ser garçom. 

A reação do pai, Antonio Francesco Belinaso, era a que se esperava. Principalmente porque naquela época radialistas, atores, músicos, eram todos malvistos em razão do senso comum de que levavam uma vida boêmia. A sociedade tinha deles o pior conceito possível. Todavia, Beraldo disse ao tio as palavras mágicas: “Seu Antônio, ele vai trabalhar, mas não é de graça. Vou dar 200 mil réis só para começar. E, se ele conseguir algum anúncio, ainda ganha uma comissão.” Sem dinheiro, o pai na hora mudou o discurso: “Ah, ele vai ganhar um dinheirinho? Aí está bem, mas tem que ser depois do horário do trabalho na pensão.” 

CARREIRA PROFISSIONAL
RÁDIO
Leo Batista em 1954 Uns seis meses depois da experiência com o primo Beraldo, Leo recebeu convite do senhor Domingos Lote Neto. Ele gostou de sua voz e insistiu em levá-lo para fazer um teste na recém-inaugurada Rádio Clube de Birigui, “a pérola do Noroeste” e assim o fez. Leo foi contratado. Lá, transmitiu partidas de futebol, a parada de 7 de Setembro e programas de auditório como o “Clube da Alegria”, em que teve o privilégio de apresentar Hebe Camargo na festa do primeiro aniversário da emissora. 

Em Piracicaba, trabalhou na Rádio Difusora. Na época, o XV de Novembro, time local, tinha subido para a primeira divisão do Paulistão e buscava um locutor esportivo. Leo passou a acompanhar e narrar os jogos do antigo campo da Rua Regente (ainda não existia o estádio Barão da Serra Negra). Depois, o Pacaembu, a Vila Belmiro... o próprio Leo revela em suas entrevistas: "Eu era atrevido. Vim até para o Rio, transmitir a Copa de 50". 

Em 1952, Leo foi para o Rio de Janeiro concorrer a uma vaga na Rádio Clube do Brasil, mas em vez disso, foi contratado pela Rádio Globo, para trabalhar como locutor e redator de notícias no programa "O Globo no Ar?", comandado por Raul Brunini.

Sua estreia como locutor esportivo aconteceu em uma partida entre São Cristóvão e Bonsucesso, no Maracanã. A partir da edição de 1950, Leo participou de todas as Copas. Ao vivo ou na retaguarda, atuou também em Olimpíadas, Jogos Pan-Americanos... "Não perdi mais nada" - afirma Leo. Ele foi um dos que transmitiram o primeiro jogo da carreira de Mané Garrincha, em 1953. Pela Rádio Globo, Leo Batista entrou para a história em 1954, sendo o primeiro radialista a noticiar o suicídio de Getúlio Vargas. 

TELEVISÃO
 Leo sempre gostou do veículo. Em 1955 trocou de emprego e se mudou para a hoje extinta TV Rio, onde comandaria por 13 anos o Telejornal Pirelli, um dos noticiários de maior sucesso na televisão. 

Chegou à Globo em 1970 e logo se destacou devido ao seu estilo descontraído. Em 1970, como freelancer, foi chamado para compor a equipe esportiva da TV Globo, que mandara seus principais nomes para o México, na cobertura da Copa do Mundo.

Logo após a Copa, o locutor teve que substituir o apresentador Cid Moreira em uma edição do Jornal Nacional. Ele respondeu bem e foi contratado em definitivo, chegando a apresentar as edições de sábado do JN.

Leo Batista era o apresentador mais antigo em atividade na Globo e foi um dos criadores, em 1978, do programa Globo Esporte. Na emissora, Leo inaugurou o Jornal Hoje, em 1971, ao lado de Luís Jatobá e Márcia Mendes, participou do Globo Rural, narrou os gols da rodada no Fantástico, e tem microfone cativo no Globo Esporte e no Esporte Espetacular. 

Nas décadas de 1980 e 1990 chegou a apresentar um bloco esportivo no Jornal Nacional, aos sábados. Seu rosto pôde ser visto nas edições de sábado do Globo Esporte e sua voz às quartas feiras, nos intervalos dos jogos brasileiros. Também narrou as aventuras dos Heróis Marvel, nos anos 80, quando a TV Globo transmitia os desenhos animados.[

APOSENTADORIA
Em entrevistas Leo sempre comenta: "se arranjarem uma metralhadora, com bala de verdade mesmo, que não falhe, para me dar uma rajada, de repente eu paro de trabalhar. Mas, se não for assim, não paro, não. Estou com 75 anos de idade, completei 60 de profissão — e não encontro nem o termo apropriado para descrever o que sinto por ela." E continua: "outro dia fiquei imaginando a hora em que eu não puder mais entrar na emissora e falar com os amigos. Evito pensar nisso. Desejo continuar fazendo o meu trabalho. A não ser que achem que fiquei velho demais, que já estou gagá. (risos) Enquanto Deus me der voz e saúde e a TV Globo quiser, eu continuo." 

VIDA PESSOAL
Foi casado com Leyla Chavantes Belinaso, que faleceu aos 84 anos em 29 de janeiro de 2022.

MORTE
Leo morreu aos 92 anos, em 19 de janeiro de 2025, após passar treze dias internado no Hospital Rio D'Or. O locutor havia sido diagnosticado com câncer de pâncreas após se queixar de dor abdominal e desidratação.

Fonte: wikipedia
Formatação:hrubiales

JOÃO DIAS - Arte tumular - 670 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro

 


ARTE  TUMULAR

Local:  Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro

João Dias
Informações gerais
Nome completoJoão Dias Rodrigues Filho
Nascimento12 de outubro de 1927
Local de nascimentoCampinas São Paulo
Morte27 de novembro de 1996 (69 anos)
Local de morteRio de Janeiro Rio de Janeiro
Nacionalidadebrasileiro
Gênero(s)Samba
OcupaçãoCantor
Período em atividade1948-1996
Gravadora(s)Odeon, Columbia
PERSONAGEM
João Dias Rodrigues Filho ou simplesmente João Dias (Campinas, 12 de outubro de 1927 – Rio de Janeiro, 27 de novembro de 1996) foi um cantor brasileiro.
Morreu aos 69 anos.

BIOGRAFIA
Nascido em 1927, no interior do estado de São Paulo, em Campinas, Dias começou sua carreira artística em 1948. Mais tarde, em 1949 começou a cantar na Rádio Bandeirantes. No ano de 1951, Dias estreou em discos pela Odeon gravando a valsa "Canta Maria", composta por Ary Barroso e a canção "Guacira, de Hekel Tavares e Joracy Camargo. Gravou algumas músicas de Denis Brean, dos quais se destaca a marcha carnavalesca "Grande Caruso". Obteve sucesso em discos lançados pelas gravadoras Odeon e Copacabana.




Em 1952 gravou na Odeon seu primeiro grande sucesso carnavalesco, Grande Caruso (Denis Brean e Osvaldo Guilherme), e em novembro do mesmo ano estreou na Rádio e TV Tupi, do Rio de Janeiro, com o programa semanal Audição João Dias, que ficou no ar por um ano. 

Transferiu-se em 1953 para a Rádio Nacional, com um programa aos domingos, passando em seguida a apresentar-se em várias emissoras de televisão por todo o país. Conquistando grande popularidade, em 1955 seu programa da Rádio Nacional passou a ser apresentado no horário antes ocupado pelo de Francisco Alves, que ficara no ar por vários anos. 

Mudou para a Gravadora Copacabana, gravando em 1956, com Ângela Maria, o sucesso Mamãe (Herivelto Martins e Davi Nasser). Três anos depois estava na CBS, lançando Milagre da volta (Fernando César e Diva Correia), com muito êxito. Em 1961 voltou para a Odeon, onde gravou um LP de tangos, de grande sucesso e vendagem, tendo ainda lançado em disco versões de músicas já consagradas. 

Viajou com Dalva de Oliveira por todo o país, depois de regravar o sucesso Brasil (Benedito Lacerda e Aldo Cabral). Foi o idealizador e responsável pela Lei de Direito Conexo, que, tendo sido aprovada e regulamentada em 1968, garante ao intérprete receber direitos pela execução posterior de suas gravações, o que anteriormente era restrito aos autores. 

Em 1975, lançou pela Odeon o LP comemorativo de seus 25 anos de carreira, com músicas de compositores atuais. Ao todo, lançou pela Odeon seis LPs e um pela Copacabana, além de lançar em média dois a três discos por ano. Considerado o “herdeiro de Francisco Alves”, de quem foi grande amigo, ficou conhecido também com o slogan de Príncipe da Voz. 

Entre seus maiores sucessos, destacam-se, além dos já citados, a marcha do Carnaval de 1966 É o pau, e o pau (Jujuba e Rodrigues Pinto), Quando eu era pequenino (Davi Nasser, Francisco Alves e Felisberto Martins), Canção dos velhinhos (René Bittencourt) e Silêncio do cantor (Joubert de Carvalho e David Nasser). 

Em 1975 lançou um LP comemorativo de seus 25 anos de carreira. No ano em que faleceu 1996, dirigia a Socimpro, Sociedade Brasileira de Intérpretes e Produtores Fonográficos. Com 45 anos de carreira, gravou cerca de 320 músicas em 78 rpm, LPs e CDs.

MORTE
Morreu de câncer
Fonte: wikipedia
Formatação: hrubiales

ZÉ TRINDADE (Milton da Silva Bittencourt) - Arte tumular - 669 - Cemitério de São João Batista, Rio de Janeiro

 


ARTE TUMULAR

Local: Cemitério de São João Batista, Rio de  Janeiro

Zé Trindade

Nome completoMilton da Silva Bittencourt
Nascimento18 de abril de 1915
SalvadorBahiaBrasil
Morte1 de maio de 1990 (75 anos)
Rio de JaneiroRJBrasil
Nacionalidadebrasileiro
PERSONAGEM
Zé Trindade, pseudônimo de Milton da Silva Bittencourt (Salvador, 18 de abril de 1915 — Rio de Janeiro, 1 de maio de 1990), foi um ator, músico, poeta e comediante brasileiro de rádio, teatro, cinema e TV, famoso por jargões como "Mulheres, Cheguei!" e "Meu Negócio é Mulher".
Morreu aos 75 anos.

BIOGRAFIA
Nasceu em tradicional família baiana, porém, o seu pai, herdeiro de uma grande fortuna, é deserdado porque se casa com uma mulher pobre (a mãe de Milton). A sua infância, até os onze anos, foi muito sofrida. Nessa idade, se emprega como contínuo em um hotel da capital baiana e faz amizade com Jorge Amado e Dorival Caymmi, que, como os outros hóspedes do hotel, apreciam suas piadas, versos, poemas ou letras de músicas. 

Em 1935, entrou para a Rádio Sociedade da Bahia, vivendo um bêbado no programa Teatro Pelos Ares e em 1937, chegou ao Rio de Janeiro, integrando o elenco de humoristas da Rádio Mayrink Veiga. 

Fez sua estreia no cinema em 1947, no filme O Malandro e a Granfina e só parou em 1987, numa ponta em Um Trem para as Estrelas, perfazendo uma carreira de 38 filmes. 

Participou pouco de televisão, mas chegou a atuar com Chico Anysio e na novela Feijão Maravilha (1979), do programa humorístico Balança Mas Não Cai (1982) e da minissérie Memórias de um Gigolô (1986). 

 Gravou 25 discos de música nordestina, com trovas e pensamentos. Foi casado com dona Cleusa e teve quatro filhos: Anayra, Regina, Ricardo e Christina. 

MORTE
Morreu de câncer no pulmão, em 1 de maio de 1990, no Rio de Janeiro, aos 75 anos. Foi enterrado no Cemitério de São João Batista, em Botafogo.

Fonte: wikipedia
Formatação: hrubiales

CASTRO GONZAGA - Arte tumular - 668 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro

 


ARTE TUMULAR

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro

Castro Gonzaga

Castro Gonzaga, em 2006.
Nome completoFrancisco de Paula Gonzaga
Nascimento28 de fevereiro de 1918
CravinhosSP
Morte2 de outubro de 2007 (89 anos)
PetrópolisRJ
Nacionalidadebrasileiro
Filho(a)(s)Reinaldo Gonzaga
Ocupaçãoator e dublador
Período de atividade1937–2007
PERSONAGEM
Francisco de Paula Gonzaga, conhecido como Castro Gonzaga (Cravinhos, 28 de fevereiro de 1918 – Petrópolis, 2 de outubro de 2007), foi um ator e dublador brasileiro. 
Morreu aos 89 anos.

BIOGRAFIA
Ao longo de sete décadas de carreira, participou de trabalhos na rádio, teatro, TV, cinema e dublagem. Pai do também ator Reinaldo Gonzaga. 

Castro Gonzaga iniciou a carreira no início dos anos 40, como radio-ator. Ao longo dos anos, trabalhou na Rádio Cultura, Rádio Bandeirantes, Rádio Record e Rádio Nacional, onde atuou em diversos programas, entre eles, a radionovela Jerônimo, o Herói do Sertão, e o humorístico Balança Mas Não Cai, ao lado de Zezé Macedo, Brandão Filho e Paulo Gracindo. 

Estreou nos cinemas em 1955, participando de Rio, 40 Graus e O Primo do Cangaceiro. Em 1972, atuou ao lado de Pelé no filme A Marcha. Participou também de dois filmes ao lado dos Trapalhões: Os Trapalhões na Serra Pelada e Os Heróis Trapalhões. 

Foi para a televisão em 1956, atuando em diversos programas e teleteatros da TV Rio. A partir daí, também esteve na TV Tupi e na TV Excelsior onde atuou em diversas telenovelas. Em 1971 foi para a Rede Globo e atuou em Meu Pedacinho de Chão como o coronel Epaminondas Napoleão, papel que reprisaria 12 anos depois em Voltei pra Você. Interpretou Zico Rosado, fazendeiro que soltava formigas pelo nariz, em Saramandaia, o Coronel Amâncio Leal em Gabriela, Capitão Gervásio Lemos em Sinhazinha Flô, Perácio Lemos em À Sombra dos Laranjais, Olegário em Gina, tio Arquimedes em Quem é Você, e o obstetra dr. Juvenal Moretti em Por Amor. Atuou também em diversos programas da emissora, como Sítio do Picapau Amarelo, Caso Verdade, Você Decide e Brava Gente. 

Castro Gonzaga também fez diversas trabalhos como dublador, sobretudo para a Disney. Entre seus personagens, estão Sr. Darling em As Aventuras de Peter Pan, Coronel Hathi, e Buzzie em Mogli - O Menino Lobo, Stromboli em Pinóquio, Tony em A Dama e o Vagabundo, uma das vozes do Popeye nas dublagens da CineCastro do personagem, Toro em Toro e Pancho, a Cobrinha Azul, entre outros. 

Seu último trabalho na televisão foi na telenovela O Profeta, de 2006. 

MORTE
O ator morreu em 2007, aos 89 anos, por falência de múltiplos órgãos.

Fonte: wikipedia
Formatação:HRubiales

CLÁUDIA MAGNO - Arte tumular - 667 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro

 


ARTE TUMULAR

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro

Cláudia Magno
Nome completoCláudia Magno de Carvalho
Nascimento10 de fevereiro de 1958
ItaperunaRJ[1]
Morte5 de janeiro de 1994 (35 anos)
Rio de JaneiroRJ
Ocupaçãoatriz e bailarina
Atividade1982–1994
PERSONAGEM
Cláudia Magno de Carvalho (Itaperuna, 10 de fevereiro de 1958 — Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 1994) foi uma atriz e dançarina brasileira.
Morreu aos 35 anos

PERSONAGEM
Em seu primeiro ano de carreira em 1982, participou de um longa-metragem e uma novela da Rede Globo. Ao longo dos anos 1980 até o começo dos anos 1990, participou de inúmeras novelas da mesma emissora e em algumas peças de teatro e filmes, um dos quais lhe rendendo um prêmio no Festival de Brasília. Sua carreira foi interrompida com sua morte fruto de uma insuficiência respiratória aguda. 

CARREIRA
Cláudia iniciou sua carreira em 1982, com sua estreia como Patrícia no filme de grande sucesso Menino do Rio, e em seguida foi chamada pela Rede Globo para participar da novela Final Feliz. Em 1983, atuou como Mariah em Champagne e em 1984, como Maria Eduarda em Viver a Vida. No mesmo ano, reprisou o papel de Patrícia em Garota Dourada. Em 1985, foi Carmem em Tudo em Cima e Regina em Um Sonho a Mais e em 1986 foi Vera Santos em Roda de Fogo. Em 1988, interpreta Victória Regina Fernandes em Fera Radical e Marisa em Presença de Marisa, cujo papel lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Brasília. Em 1989, foi Gilda em Bebê a Bordo e Silvana Pitombo em Tieta.

Em 1990, fez uma participação especial no programa Delegacia de Mulheres, interpretou a si própria noutra participação, agora em Mico Preto, e foi Valéria em Mãe de Santo. Na sequência, interpretou Ludmila em Filhos do Sol, Eulália em Meu Bem, Meu Mal, Flávia Araripe em O Dono do Mundo (todas em 1991), Renée em Felicidade (1992) e então Josefina Machado em Sonho Meu.

MORTE
Cláudia morreu no Rio de Janeiro, de insuficiência respiratória aguda na clínica São Vicente, na Gávea. Segundo a sua família, a morte não ocorreu em decorrência da AIDS, que foi um rumor levantado à época. Quando morreu, estava trabalhando na telenovela Sonho Meu, na qual vivia a enfermeira Josefina, bem como ensaiava um musical com o ator Jonas Bloch. Foi sepultada no Cemitério de São João Batista, em Botafogo, na mesma cidade. Seu túmulo foi filmado como forma de homenagem por Welson Rocha no seu canal "Meu Brasil de Histórias", do YouTube.

Fonte: wikipedia
Formatação: HRubiales