quarta-feira, 20 de abril de 2022

ANTÔNIO HOUAISS - Arte Tumular - 587 - Cemitério S.João Batista, Mausoléu da ABL, Rio de Janeiro

 





ARTE TUMULAR 



Precedido por
Beni Carvalho
ABRAFIL - cadeira 14
1960 — 1999
Sucedido por
Mauro de Salles Villar
Precedido por
Álvaro Lins
Lorbeerkranz.png ABL - quinto acadêmico da cadeira 17
1971 — 1999
Sucedido por
Affonso Arinos de Mello Franco Filho
Precedido por
Sérgio Paulo Rouanet
Ministro da Cultura do Brasil
1992 — 1993
Sucedido por
José Jerônimo Moscardo de Sousa

Antônio Houaiss ABL logo.svg
Ministro da Cultura do Brasil
Período2 de outubro de 1992
a 1 de setembro de 1993
PresidenteItamar Franco
Antecessor(a)Sérgio Paulo Rouanet
Sucessor(a)Jerônimo Moscardo
Dados pessoais
Nascimento15 de outubro de 1915
Rio de JaneiroDistrito Federal
Morte7 de março de 1999 (83 anos)
Rio de JaneiroRio de Janeiro
Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoLexicógrafoescritortradutordiplomata
AssinaturaAssinatura de Antônio Houaiss

PERSONAGEM
Antônio Houaiss (Rio de Janeiro, 15 de outubro de 1915 – Rio de Janeiro, 7 de março de 1999) foi um destacado intelectual brasileiro — filólogo, crítico literário, tradutor, diplomata, enciclopedista e ministro da cultura do Brasil no governo Itamar Franco.
Morreu aos 83 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Houaiss era o quinto de sete filhos de um casal de imigrantes libaneses, Habib Assad Houaiss e Malvina Farjalla, radicados no Rio de Janeiro. Com dezesseis anos, começou a leccionar português, atividade que exerceu durante toda sua vida. 

 Autor de dezenove livros, Houaiss organizou e elaborou duas das enciclopédias mais importantes já feitas no Brasil, a Delta-Larousse e a Mirador Internacional. Publicou dois dicionários bilíngues inglês-português, organizou a primeira edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), da Academia Brasileira de Letras. Entre seus trabalhos de tradução está o romance Ulisses, de James Joyce. Ocupou diversos cargos importantes como presidente da Academia Brasileira de Letras, ministro da Cultura no governo do presidente Itamar Franco e membro da Academia das Ciências de Lisboa. A revista Veja chegou a defini-lo como o "maior estudioso das palavras da língua portuguesa nos tempos modernos". 

 Em fevereiro de 1986, iniciou o projeto do Grande dicionário Houaiss da língua portuguesa, sua magnum opus. Houve uma interrupção de cinco anos, por falta de recursos financeiros, de 1992 até março de 1997, quando então fundou o Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda, com Francisco Manoel de Mello Franco e Mauro de Salles Villar. Antônio Houaiss faleceu em 07 de março de 1999, sendo os trabalhos lexicográficos concluídos pelo Instituto, em dezembro de 2000. O Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa veio a lume em 2001.

PRONÚNCIA DO NOME HOUAISS
Segundo fontes brasileiras e portuguesas, o sobrenome Houaiss é pronunciado, em português, "uáiss" - ou, em representação técnica, [/ 'wajs /] ou [/ u'ajs /], no Alfabeto Fonético Internacional. O sobrenome, de origem libanesa, é grafado no Brasil de diversas formas, desde as formas aportuguesadas Uais ou Huais, à forma francesa Houaiss. 

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
 Houaiss foi o quinto ocupante da cadeira n.º 17 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 1 de abril de 1971 na sucessão de Álvaro Lins. Foi recebido pelo acadêmico Afonso Arinos de Melo Franco em 27 de agosto de 1971, e recebeu os acadêmicos Antonio Callado e Sérgio Paulo Rouanet. 

ACORDO ORTOGRÁFICO DE 1990
O maior feito alcançado por Houaiss foi o Acordo ortográfico de 1990 da língua portuguesa, em que combinou suas duas carreiras — a de diplomata, membro do serviço exterior brasileiro, e a de linguista —, e o qual abordou seu ponto de vista internacional-esquerdista, criticado entre outros por Paulo Francis, um dos ideólogos do direitismo brasileiro.

MORTE
Morreu no Rio de Janeiro

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

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