sábado, 2 de setembro de 2017

WALDIR PERES - Arte Tumular - 401 - Cemitério Gethsêmani, Morumbi, São Paulo






ARTE TUMULAR
Placa de granito no gramado do cemitério, posteriormente será colocada uma placa de bronze com o nome e datas)
Local: Cemitério Gethsêmani, Morumbi, São Paulo
Descrição tumular: Helio Rubiales






Waldir Peres
Waldir Peres
Informações pessoais
Nome completoWaldir Peres de Arruda
Data de nasc.2 de janeiro de 1951
Local de nasc.GarçaSPBrasil
Falecido em23 de julho de 2017 (66 anos)
Local da morteMogi MirimSPBrasil
Altura1,81 m
Informações profissionais
Período em atividadeComo jogador: 1970–1989 (19 anos)
Como treinador: 1991–2013 (22 anos)
PosiçãoGoleiro
Clubes de juventude
1969–1970Garça
Ponte Preta
Clubes profissionais
AnosClubesJogos (golos)
1970–1973
1973–1984
1984
1985–1986
1986–1988
1988
1988
1989
Ponte Preta
São Paulo
América-RJ
Guarani
Corinthians
Portuguesa
Santa Cruz
Ponte Preta

617 (0)




75 (0)
Seleção nacional
1975–1982Brasil39 (0)
Times/Equipas que treinou
1990
1991
1992
1993
1994
1994
1995
1996
1997
1998
1998
1999
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2006
2007
2007
2008
2008
2011–2012
2013
Inter de Limeira
São Bento
Inter de Limeira
União Mogi
São Bento
Inter de Limeira
União Mogi
Nacional-SP
Ferroviária
Nacional-SP
Guarulhos
Itapetininga
Itabaiana
Nacional-SP
Paraguaçuense
Rio Branco-PR
Oeste
Rio Branco-PR
Império-PR
Uberlândia
Real Brasil
Vitória-ES
Araguaína
Inter de Limeira
Engenheiro Beltrão
Araçatuba (Sócio Empresário)
Grêmio Maringá


PERSONAGEM
Waldir Peres de Arruda (Garça, 2 de janeiro de 1951 — Mogi Mirim, 23 de julho de 2017), mais conhecido como Waldir Peres, foi um futebolista brasileiro que atuava como goleiro. É considerado um dos mais importantes goleiros do futebol brasileiro.
Morreu aos 66 anos de idade.

SINOPSE ESPORTIVA
Defendeu o São Paulo de 1973 a 1984 e a Seleção Brasileira em três Copas do Mundo (1974, 1978 e 1982).
Jogou nas décadas de 1970 e 1980, e foi considerado em boa parte desse tempo um dos melhores goleiros do Brasil. Foi reserva nas Copas do Mundo de 1974 e 1978, sendo titular na Copa do Mundo de 1982, na Espanha, onde era um dos destaques de um time que contava com Zico, Sócrates, Falcão e Oscar.
Waldir Peres é o arqueiro com menor média de gols sofridos na seleção brasileira entre os que atuaram em Copas do Mundo

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Waldir Peres começou a carreira como revelação da Ponte Preta, mas foi no São Paulo, aonde chegou em 1973, onde ganhou projeção. Não estava na convocação original do Brasil para a Copa do Mundo de 1974, mas, com a contusão do goleiro reserva Wendel no joelho esquerdo, o titular do São Paulo foi chamado. Entretanto, sua primeira partida pela Seleção só aconteceria mais de um ano depois, em 4 de outubro de 1975, uma vitória por 2 a 0 sobre o Peru, pelas semifinais da Copa América de 1975 — o Brasil perdeu a classificação para a final no sorteio.

Nesse período, ele já tinha conquistado o primeiro título de sua carreira, o Campeonato Paulista de 1975. A final contra a Portuguesa só foi decidida nos pênaltis, e Waldir espalmou as cobranças de Dicá e Tatá. Como Wilsinho chutara para fora e o São Paulo tinha convertido suas três penalidades, o tricolor comemorou o título. A torcida gritou o nome do goleiro e carregou-o em seus braços, já com a faixa de campeão.
Seu segundo título também veio nos pênaltis: o Campeonato Brasileiro de 1977, decidido apenas em 5 de março de 1978. Ele começou o campeonato em um rodízio com Toinho, em que cada um disputava três jogos, mas retomou o posto de titular na reta final. Na final, o São Paulo, que tinha dez pontos a menos que o adversário, o Atlético-MG, empatou por 0 a 0 no Mineirão, tanto no tempo normal como na prorrogação. Nos pênaltis, o goleiro são-paulino manteve-se frio e catimbou bastante, ajudando a deixar nervosos Joãozinho Paulista, Toninho Cerezo e Márcio, que chutaram suas cobranças para fora, dando o título à equipe paulista. Nessa época, foi considerado um dos três melhores goleiros em atividade no Brasil. Nessa condição ele foi convocado para a Copa do Mundo de 1978, mas, assim como quatro anos antes, não entrou em campo. Só voltaria a ser convocado mais de dois anos depois, e em condições parecidas com a sua convocação em 1974. O técnico da Seleção, Telê Santana, não convocou Waldir para o Mundialito, que se realizaria entre o fim de 1980 e o início de 1981 para comemorar o cinquentenário da Copa do Mundo, mas teve de chamá-lo em 5 de janeiro, depois de o titular Carlos se contundir na primeira partida, contra a Argentina. A convocação de Valdir gerou polêmica, por causa da boa fase de Leão, então no Grêmio. Isso apesar de o goleiro ter acabado de conquistar o Campeonato Paulista de 1980 com o São Paulo. Waldir, no entanto, não entrou em campo nos dois outros jogos da campanha do vice-campeonato. Ele só voltaria a defender o gol do Brasil, pela primeira vez desde 19 de maio de 1976, na partida contra a Venezuela em 8 de fevereiro de 1981, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1982. Seu grande momento na Seleção Brasileira veio um mês e meio depois, em 19 de maio, num amistoso contra a Alemanha. Quando Luisinho cortou um cruzamento de Karl-Heinz Rummenigge com a mão, o árbitro inglês Clive White marcou o pênalti. Faltavam dez minutos para o fim do jogo, e o Brasil vencia por 2 a 1. Paul Breitner, que nunca tinha perdido uma penalidade em sua carreira até ali, partiu para a cobrança, e a bola foi no canto esquerdo, mas Waldir defendeu. O árbitro anulou a defesa, alegando que o goleiro se adiantara.  Breitner chutou novamente, desta vez no outro canto, e Waldir defendeu mais uma vez. O Neckarstadion ficou em silêncio. A atuação serviu de consolo para o goleiro, que tinha perdido no início do mês o Campeonato Brasileiro de 1981, com duas derrotas para o Grêmio. De qualquer maneira, Waldir protagonizou um lance que fez a torcida lembrar da final de três anos antes. Quando Baltazar correu para cobrar um pênalti no primeiro jogo, Waldir partiu em sua direção e impediu a cobrança. O atacante adversário teve de repeti-la, mas, possivelmente nervoso, chutou para fora. Naquele mesmo ano, conquistou ainda o bicampeonato paulista.
Mantendo a posição de titular da Seleção desde o começo do ano, no ano seguinte foi convocado para ser o goleiro titular do Brasil na Copa do Mundo de 1982. Sofreu um frango incrível na primeira partida, contra a União Soviética, mas foi mantido na posição. Curiosamente, foi o único jogador do Brasil em toda a Copa a receber um cartão amarelo.

A derrota por 3 a 2 para a Itália, que determinou a eliminação brasileira, foi o único jogo oficial pela Seleção em que Waldir sofreu mais de um gol. Foi também seu último jogo com a camisa amarela.

Ele deixou o São Paulo no meio de 1984, onde jogou de 3 de novembro de 1973 e 26 de maio de 1984, indo para o America-RJ. Em seguida, foi para o Guarani. No Campeonato Brasileiro de 1985, defendeu três pênaltis em um jogo contra o Flamengo, ajudando a garantir a vaga para a fase seguinte. No ano seguinte, chegou ao Corinthians. Apesar de ter passado doze anos em um dos maiores rivais do clube, teve seu nome cantado pela torcida em várias partidas. No Campeonato Paulista de 1987, foi um dos destaques[19] do time que deixou a lanterna no primeiro turno para chegar ao vice-campeonato. No início de 1988, o jogador comprou seu próprio passe por 764 mil cruzados.

Encerrou a carreira em 1989 na mesma Ponte Preta em que começou, depois de uma passagem pelo Santa Cruz.

POLÍTICA
Em 2016, Waldir Peres filiou-se ao PRP, para disputar uma vaga de vereador em São Paulo nas eleições municipais, mas, em sua primeira e única eleição, obteve 1 341 votos e não foi eleito.

MORTE
 Faleceu em 23 de julho de 2017, em Mogi Mirim. O arqueiro foi vítima de um infarto fulminante logo após o almoço, quando seguia para uma festa de aniversário. Waldir tinha 66 anos e não apresentava nenhum problema de saúde.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formataçao: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

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