terça-feira, 5 de setembro de 2017

ROGÉRIA - Arte Tumular - 402 - Cemitério Municipal de Cantagalo, Região Serrana, Rio de Janeiro




Velório: Teatro João Caetano, Rio de Janeiro

Local: Cemitério Municipal de Cantagalo,  Região Serrana, Rio de Janeiro





Rogéria
Rogéria no 26 Prêmio da Música Brasileira em 2015.
Nome completoRogéria Barroso Pinto
Nascimento25 de junho de 1943
CantagaloRJ
Nacionalidadebrasileira
Morte4 de setembro de 2017 (74 anos)
Rio de JaneiroRJ
OcupaçãoAtriztransformista
Outros prêmios
Troféu Mambembe
2003 - Grande Otelo[1]

PERSONAGEM
Rogéria, nascida Astolfo Barroso Pinto (Cantagalo, 25 de junho de 1943 — Rio de Janeiro, 4 de setembro de 2017), foi uma atriz brasileira. Foi maquiadora na extinta TV Rio e vedete. Morou no exterior, apresentando vários shows, e em 1979 recebeu o Troféu Mambembe, pelo espetáculo que fez ao lado de Grande Otelo.
Morreu aos 74 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Rogéria nasceu em Cantagalo, no interior do estado do Rio de Janeiro, a mesma cidade de outra figura célebre - como declarou, “Em Cantagalo, nasceu a maior bicha do Brasil – no caso, eu – e o maior macho do Brasil, Euclides da Cunha”.

Desde sua infância tinha consciência da homossexualidade e na adolescência virou transformista e assumiu uma carreira de maquiadora. Antes disso, virou figura assídua no auditório da Rádio Nacional, particularmente nos programas estrelados pela cantora Emilinha Borba e de quem era fã incondicional.

Ao vencer um concurso de fantasias no carnaval de 1964, tentaram renomeá-la de Astolfo, "que fazia demais a ‘linha executivo’", para Rogério, que levou o público a gritos de "Rogéria", inspirando o nome artístico dela.

CARREIRA
Rogéria começou sua carreira como maquiadora da TV Rio, e ao conviver com inúmeros atores célebres teve o que descreveu como equivalente de uma estadia no Actors Studio, sendo estimulada a interpretar. Sua estreia ocorreu em 29 de maio de 1964, em um notório reduto gay de Copacabana, a Galeria Alaska.

Figura frequente no cinema brasileiro, participou também como jurada em vários programas de auditório nas últimas décadas, de Chacrinha a Gilberto Barros e também Luciano Huck.

Rogéria foi coreógrafa da comissão de frente da Escola de Samba São Clemente, representando Maria, a louca, num enredo que tratava dos 200 anos da vinda da família real ao Brasil. Em sua passagem, foi recebida com carinho pelo público.

Em 2016, lançou sua biografia Rogéria – Uma mulher e mais um pouco, de Marcio Paschoal.

TEATRO
Foram muitas as incursões de Rogéria nos palcos do Brasil e do mundo. Foi vedete de Carlos Machado e em 1979 ganhou o Troféu Mambembe por uma peça que fazia com Grande Otelo. Em fevereiro de 1976, participou de um espetáculo chamado Alta Rotatividade – comédia na qual contracenava com a atriz Leila Cravo e os atores Agildo Ribeiro e Ary Fontoura.

No ano de 2007, estreou o espetáculo 7, O Musical, sob a direção de Charles Möeller e Cláudio Botelho. No espetáculo, atua ao lado de Zezé Motta, Eliana Pittman, Alessandra Maestrini, Ida Gomes, Jarbas Homem de Mello e outros. O espetáculo estreou em São Paulo no ano de 2009.

Desde 2004 ao lado da atriz Camille K, faz uma peça com outros notórios transformistas no Teatro Rival do Rio, Divinas Divas, que ficou dez anos em cartaz. A produção inspirou um documentário homônimo dirigido pela atriz Leandra Leal.

MORTE
A atriz morreu no Rio de Janeiro aos 74 anos, na noite 4 de setembro de 2017. Em 13 de julho, a atriz tinha sido internada por duas semanas em uma clínica em Laranjeiras, na zona sul do Rio, devido a uma infecção generalizada. Em 8 de agosto, Rogéria se internou no Hospital Unimed Barra, na Zona Oeste do Rio, devido a um quadro de infecção urinária. No dia 25 de agosto, a atriz chegou a receber alta da Unidade de Tratamento Intensivo do hospital e foi levada para o quarto mas, segundo o hospital, teve uma complicação após uma crise convulsiva, seguida de um choque séptico, que foi a causa da morte.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales


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