sexta-feira, 26 de agosto de 2022

CLÁUDIA JIMENEZ - Arte tumular - 599 - Cremada no Memorial do Carmo, no Caju, Rio de Janeiro.

 


  CREMAÇÃO

Seu corpo foi cremado e as cinzas entregue aos familiares

Local: Memorial do Carmo, no Caju, Rio de Janeiro. 
Cláudia Jimenez
Jimenez em 2016
Nome completoCláudia Maria Patitucci Jimenez
Outros nomesCláudia Gimenez
Nascimento18 de novembro de 1958
Rio de JaneiroDF
Morte20 de agosto de 2022 (63 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidadebrasileira
Ocupação
Período de atividade1978–2022
PrêmiosLista
Causa da morteinsuficiência cardíaca

PERSONAGEM
Cláudia Maria Patitucci Jimenez (Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1958 – Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2022) foi uma atriz, humorista, dubladora e roteirista brasileira.Ao longo de sua carreira, recebeu diversos prêmios, incluindo um Prêmio APCA e o prêmio de Melhor Atriz pelo Festival de Brasília, além de ter recebido indicação para um Troféu Imprensa.
Morreu aos 63 anos.

SINOPSE
Jimenez iniciou sua carreira no teatro, tendo sua estreia profissional em A Ópera do Malandro, de 1978, como a a prostituta Mimi Bibelô. Em 1979 estreou na televisão fazendo uma participação especial na série Malu Mulher, mas foi a partir da década de 1980 que começou a se destacar, trabalhando com humor em programas como Os Trapalhões, Viva O Gordo e Chico Anysio Show. Ela também realizou participações em novelas, como Eu Prometo (1983) e Ti Ti Ti (1985). Entre 1990 e 1993 participou do seriado Escolinha do Professor Raimundo, onde interpretou uma de suas personagens mais famosas, a Cacilda. Por esse trabalho, ela se saiu vencedora do Prêmio APCA de melhor comediante. 

No cinema, ela começou fazendo pequenas participações em filmes de sucesso como Gabriela, Cravo e Canela (1983), Ópera do Malandro (1986) e Romance da Empregada (1987). Mas foi no filme O Corpo, de 1991, que ela ganhou maior reconhecimento, onde atuou como a protagonista Bia. Ela recebeu muitos elogios por seu desempenho e foi agraciada como o Troféu Candango de Melhor Atriz, no Festival de Cinema de Brasília. Em 1992 estreou como protagonista no teatro no monólogo Como Encher um Biquíni Selvagem, recebendo muitos elogios por sua atuação. Cláudia se popularizou ainda mais ao integrar o elenco do seriado Sai de Baixo, em 1996, interpretando a doméstica Edileuza do Espírito Santo durante a primeira temporada do programa. Em 1998 voltou às novelas como a cômica Bina Colombo em Torre de Babel. Sua personagem ganhou muita repercussão por seus bordões e ela foi aclamada pela crítica, recebendo uma indicação ao Troféu Imprensa de Melhor Atriz.

Nos anos subsequentes, tornou-se uma das atrizes mais populares e renomadas do país sendo presença constante em produções na televisão e no teatro, especialmente por sua veia cômica na interpretação. Entre 1999 e 2001 atuou como Glorinha no seriado Zorra Total. Em 2001 voltou às novelas em As Filhas da Mãe. Em 2005 interpretou a mexicana Consuelo na novela América. Em 2007 se destacou na novela Sete Pecados, como a anja atrapalhada Custódia, sendo indicada ao Prêmio Contigo! de Melhor Atriz Coadjuvante. Entre outros trabalhos, destacou-se como a protagonista do seriado A Vida Alheia (2010), a falsa vidente Mãe Iara em Aquele Beijo (2011), a radialista Jesuína em Sexo e as Negas (2014) e a rica Lucrécia Abdalla em Haja Coração (2016).

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nascida em 18 de novembro de 1958 no Rio de Janeiro numa família com raízes espanholas e italianas,[9] Cláudia é formada no Curso Normal, fez especialização em maternal e jardim-de-infância, além de teatro amador no Tijuca Tênis Clube.

Em 1978 faz sua estreia no teatro profissional, interpretando a prostituta Mimi Bibelô na primeira montagem de Ópera do Malandro, de Chico Buarque, ao lado de Ary Fontoura e Marieta Severo. O produtor Maurício Shermann a viu na peça e a convidou para ir à TV Globo. Cláudia foi convidada para participar da abertura do programa Viva o Gordo e logo entrou para o elenco do programa, onde permaneceu por quatro anos. Simultaneamente, também fez participações no programa Os Trapalhões. Sua performance cômica chamou a atenção de Chico Anysio, que a convidou para atuar em vários de seus programas, como Chico Anysio Show e Escolinha do Professor Raimundo. Ao lado de Chico viveu várias personagens, como a ninfomaníaca Pureza, a sádica enfermeira Alda e a inesquecível Dona Cacilda, uma aluna namoradeira e paródia da apresentadora Xuxa, com o bordão Beijinho-Beijinho Pau-Pau!.

VIDA PESSOAL
Obesidade e estereótipos 
Apesar do bom humor ao narrar os fatos, Cláudia Jimenez dizia-se vitima de gordofobia pela sociedade, para exemplificar tal situação que gerava constrangimento, ela citava a ocasião na qual estava passando sua lua de mel na cidade de Nova Friburgo, localizada na região Serrana Fluminense; quando ela ao descer do Teleférico do Suspiro foi ridicularizada por uma pessoa que, debochando, disse que o teleférico estava testado e que não mais desabaria por excesso de peso. 

Por conta de questões de sua saúde sensível, teve que perder peso em função dos cuidados exigidos por seu coração. Nesta situação, Jimenez chegou a ser alvo de um polêmico debate que atinge os humoristas com sobrepeso: a de que o comediante corre o risco de perder a graça se emagrecer; preocupada com as críticas sobre essa questão, Cláudia preferiu demonstrar o seu talento como profissional de humor, recusando o estereótipo de "gordinha engraçada".

RELAÇÕES
Em sua vida pessoal, Jimenez namorou tanto mulheres, como homens. Em 2008, terminou seu relacionamento com a personal trainer Stella Torreão, com quem era casada desde 1998. Após o término, ela teve diversos namoros, entre eles, com a cantora Leila Pinheiro e o ator Rodrigo Phavanello, seu par romântico em Sete Pecados. A atriz também se envolveu com o ator Todd Rotondi, quando este esteve no Brasil. Em 2010, Jimenez e Torreão retomaram a relação e voltaram a viver juntas.

SAÚDE
Em 1986, Claudia Jimenez foi ao médico para curar uma tosse persistente. Lá, descobriu que tinha câncer, no caso, um tumor maligno no mediastino, que fica atrás do coração. A atriz e humorista chegou a ser desenganada, mas felizmente o diagnóstico não se cumpriu e ela superou a doença.

Em 1987, foi submetida a sessões de radioterapia para tratar um câncer no mediastino e que, segundo os médicos, pode ter enfraquecido os tecidos de seu coração.[68] Em 1999, submeteu-se a uma cirurgia cardíaca para colocar cinco pontes de safena.

Em 2012, Cláudia passou por sua segunda cirurgia no coração, desta vez para reparar sua válvula aórtica, e em 2013, precisou se afastar das gravações da novela Além do Horizonte por conta de cirurgia para colocação de um marca-passo.

MORTE
A atriz faleceu aos 63 anos, na manhã de 20 de agosto de 2022. Ela estava internada no Hospital Samaritano, localizado no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.  A causa da morte foi insuficiência cardíaca, devido ao tratamento de câncer no mediastino. Na ocasião o Governo do Estado do Rio de Janeiro emitiu uma nota de pesar pela morte da atriz.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

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