segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

OSWALDO LOUREIRO - Arte Tumular - 433 - Cremado




CREMADO
Seu corpo foi cremado e as cinzas entregues à família.


Local: Cemitério Jardim da Colina, São Paulo
Descrição tumular: Helio Rubiales



Oswaldo Loureiro
Nome completoOswaldo Loureiro Filho
Nascimento23 de julho de 1932
Rio de Janeiro
Morte3 de fevereiro de 2018 (85 anos)[1]
São Paulo
OcupaçãoAtor
Atividade1944–2011
CônjugeMadalena Loureiro (1959–2018)
IMDb(inglês)
PERSONAGEM
Oswaldo Loureiro Filho (Rio de Janeiro, 23 de julho de 1932 – São Paulo, 3 de fevereiro de 2018) foi um ator, diretor de teatro, televisão e cinema brasileiro. Foi também presidente do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro.
Morreu aos 85 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
 Estava afastado dos palcos e da televisão desde 2011.  Loureiro esteve em mais de 140 peças e 20 novelas, entre elas Roque Santeiro e Mandala, ambas de Dias Gomes, Guerra dos sexos, de Silvio de Abreu, e Cambalacho, de Jorge Fernando e Antonio Rangel.

No teatro, ele fez peças como Sonho de verão, Sexo frágil e Para viver um grande amor.

 Filho de uma cantora lírica e de um ator, Loureiro estreou na carreira artística aos 12 anos, em filmes  como Romance Proibido e É proibido sonhar, todos dos anos 1940. No entanto, foi na década seguinte que resolveu abraçar a carreira artística como profissão. Entrou para a companhia Henriette Morineau e seu primeiro papel foi em Vestido de noiva, de Nelson Rodrigues. De Nelson, também fez O beijo no asfalto e Bonitinha mas ordinária.

SINOPSE ARTÍSTICA
Estudou no Teatro Duse, de Paschoal Carlos Magno, e seu primeiro trabalho profissional foi em 1955, na peça Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, pela companhia de Henriette Morineau. Em 1956, fez Otelo, de Shakespeare, dirigido por Adolfo Celi, pela Companhia Tônia-Celi-Autran.

 Em 1958, veio A Fábula do Brooklin, de Irwin Shaw, que lhe rendeu o prêmio de "ator revelação" pela ABCT (Associação Brasileira de Críticos Teatrais).

 Veio a década de 1960 e, com ela, no Teatro dos Sete, encenou Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau (dirigido por Gianni Ratto) e a rodriguiana Beijo no Asfalto, sob direção de Fernando Torres.

 Foi para São Paulo (1964) após o fechamento da CTCA, e lá atuou em A Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht, no Teatro Ruth Escobar. Depois, integrou o grupo Opinião e, de volta ao Rio (1966), fez, de novo com Gianni Ratto, Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, de Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha) e Ferreira Gullar. Em 1967, seria dirigido por Flávio Rangel na montagem de Édipo Rei, de Sófocles, contracenando com Paulo Autran.

 Na década de 1970 faria: Gota d'Água, de Chico Buarque e Paulo Pontes; A Longa Noite de Cristal, de Oduvaldo Vianna Filho; Dois Perdidos numa Noite Suja, de Plínio Marcos; e Papa Higuirte, também de Vianinha.

 Como dirigente sindical, lutou pela subvenção do Estado ao teatro e pelo reconhecimento da profissão de ator. Chegou à presidência do Sindicato dos Artistas.

 Em 1982, recebeu o prêmio Mambembe por seu trabalho em Motel Paradiso, de Juca de Oliveira. Em 1983, novamente sob direção de Flávio Rangel, atua em Vargas, de Dias Gomes e Ferreira Gullar.
Em 1990, dirigiu Baixa Sociedade, de Juca de Oliveira. Em 1993, tornou-se diretor do Teatro Guaíra (Curitiba), e levou mais de 700 pessoas ao teatro por meio do seu projeto "Teatro para o Povo".

 De volta ao Rio, trabalhou sob direção de Moacyr Góes na montagem de O Doente Imaginário, de Molière. Em seguida, contracenou com Jacqueline Laurence e Othon Bastos em A Profissão da Senhora Warren, de Bernard Shaw. Em 2000, novo trabalho com Moacyr Góes: Bonitinha mas Ordinária, de Nelson Rodrigues, seu último trabalho foi na novela A Lua Me Disse, interpretando o personagem Boaventura em 2005.

MORTE
 Morreu em 3 de fevereiro de 2018, aos 85 anos. Loureiro sofria de Alzheimer. O velório aconteceu no Cemitério Jardim da Colina, em Sp, o corpo do ator foi cremado no mesmo local as 17:00.



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