sábado, 10 de fevereiro de 2018

CARTOLA (Agenor de Oliveira) - Arte Tumular - 435 - Cemitério do Caju, Rio de Janeiro



Local- Cemitério do Caju, Rio de Janeiro




PERSONAGEM
Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola OMC (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980), foi um cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro.
Morreu aos 72 anos


SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Tem como maiores sucessos, as músicas As Rosas não Falam e O Mundo É um Moinho. Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira.

Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda menino e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão.

Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela. Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça — seis anos mais velho — e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boêmia, da malandragem e do samba.

Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos — tendo terminado apenas o primário. Arranjou emprego de servente de obra e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola".

Junto com um grupo de amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Sílvio Caldas.

Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas não Falam", "O Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria".

No final da década de 1970, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980.

MORTE
Cartola morreria de câncer em 30 de novembro de 1980, aos 72 anos de idade.
Fonte- pt.wikipedia.org
Formatação- Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

4 comentários:

  1. Estive no cemitério do Caju no começo deste ano. Procurei a Administração do Cemitério para localizar o túmulo de Cartola. Infelizmente os restos mortais de Cartola não estão mais no túmulo onde ele foi sepultado no dia 01/12/1980. Fui informada que os restos mortais dele estava em um nicho. Fui até esse nicho e lá estava os restos mortais de outra pessoa. Fiquei muito triste com essa situação.

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  2. Cartola merecia ter seu túmulo preservado, com foto e identificação. Eu vim de tão longe pra visitar o túmulo dele e não havia nada. Nem no nicho seus restos mortais não estavam meus. A Cultura Popular Brasileira deve ser preservada. Cartola é um grande nome da música popular brasileira.

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  3. Muito obrigado por seu esforço, interesse e sensibilidade, prezada Daniele. Sua pesquisa foi valiosa, ainda que em vão. Injustificável esse tratamento à memória de Cartola

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