terça-feira, 26 de setembro de 2017

AÍDA CURI - Arte Tumular - 415 - Cemitério do Caju, Rio de Janeiro




ARTE TUMULAR
Túmulo em formato retangular, tendo na cabeceira tumular uma placa de granito com o seu nome e datas, destacando uma foto da mesma.
Local: Cemitério do Caju, Rio de Janeiro.
           Q.55 - Campa 21490
Foto: http://cemeteries-grave-yards.blogspot.com.br
Descrição tumular: Helio Rubiales




Caso Aída Curi

Avenida Atlântica, em frente à praia de Copacabana
Local do crimeEdifício Rio Nobre, na Avenida AtlânticaCopacabanaRio de Janeiro Rio de Janeiro Brasil
Data14 de julho de 1958
aproximadamente 21h (UTC−3Brasília)
Tipo de crimeAtentado violento ao pudortentativa de estuprohomicídio
VítimasAída Curi
Réu(s)Ronaldo Guilherme de Souza Castro, Cássio Murilo Ferreira, Antônio João de Sousa
Advogado de defesaRomeiro Neto, Wilson Lopes Santos
PromotorMaurílio Bruno de Oliveira Firmo[1]
JuizSouza Netto
Local do julgamentoTribunal do JúriTribunal de J
PERSONAGEM
Aída Jacob Curi (Belo Horizonte, 15 de dezembro de 1939 — Rio de Janeiro, 14 de julho de 1958) , foi uma jovem atirada do terraço no décimo segundo andar do  Edifício Rio Nobre, na Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro.
Morreu aos 18 anos de idade.

SINOPSE DO CASO AÍDA CURI
Caso Aída Curi refere-se à morte de Aída Jacob Curi, de 18 anos, ocorrido em dia 14 de julho de 1958 no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro. Aída foi levada à força por Ronaldo Castro e Cássio Murilo ao topo do Edifício Rio Nobre, na Avenida Atlântica, onde os dois rapazes, foram ajudados pelo porteiro Antônio Sousa, a abusar sexualmente da jovem.
De acordo com a perícia ela foi submetida a pelo menos trinta minutos de tortura e luta intensa contra os três agressores, até vir a desmaiar. Para encobrir o crime os agressores atiraram a jovem do terraço no décimo segundo andar do prédio tentando simular um suicídio. Aída faleceu em função da queda. Houve três julgamentos. Ao final Ronaldo Castro foi inocentado da acusação de homicídio, e sendo condenado apenas por atentado violento ao pudor e tentativa de estupro. Sua pena foi de oito anos e nove meses. O porteiro, Antônio Sousa, também inocentado da acusação de homicídio, mas condenado pelas outras, desapareceu. Nada mais se soube dele. Já Cássio Murilo, menor de idade na época do crime, foi condenado pelo homicídio de Aída e encaminhado ao Sistema de Assistência ao Menor (SAM), de onde saiu direto para prestar o serviço militar.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Aída Curi era a terceira dos cinco filhos de um casal de imigrantes da Síria, Gattás Assad Curi e Jamila Jacob Curi, que pertenciam à Igreja Melquita Católica. Aos cinco anos, Aída perdeu seu pai, logo sua mãe, Jamila, mudou-se para o Rio de Janeiro e passou a trabalhar. Na época todos os seus irmãos — Nelson, Roberto, Maurício e Waldir — tinham menos de dez anos, com exceção do filho mais velho. Dona Jamila seguiu com os filhos para a Escola Moreira do Riachuelo, e lá permaneceu por oito anos. Aos seis anos, Aída foi encaminhada para estudar num colégio de freiras espanholas, da congregação Filhas de São José, o Educandário Gonçalves de Araújo, um colégio interno para meninas órfãs, em São Cristóvão. Ela estudou ali nos doze anos seguintes. Passado esse período, a jovem deixou o Educandário para começar a vida fora dali. Na época de sua morte, Aída fazia cursos de datilografia, inglês e português, e trabalhava na loja do irmão.

CRIME E MORTE
No dia 14 de julho de 1958, Aída caminha com uma colega na Rua Miguel Lemos após sair da aula do curso de datilografia na Escola Remington, quando as duas foram abordadas por alguns rapazes: Ronaldo Castro, 19 anos, Cássio Murilo, 17, e o porteiro Antônio Sousa, 27. Em determinado momento Aída afastou-se da amiga, e foi tentar recuperar objetos que lhe foram tomados pelos jovens — seus óculos e sua bolsa, onde estava o dinheiro para a condução. A estratégia deles era usar os pertences para atraí-la ao prédio, o Edifício Rio Nobre na Avenida Atlântica.

Corpo na cena do crime

Foi uma violência sexual premeditada — na época conhecida como “curra”. Segundo testemunhas, Aída foi puxada para dentro do elevador e, aos berros, chegou ao topo do prédio. Um jornal da época, noticiou que foi num apartamento do décimo segundo andar, ainda em fase de acabamento, que ocorreu a luta dos agressores para a imobilização de Aída. Ronaldo e Cássio foram ajudados pelo porteiro do prédio, Antônio. Durante trinta minutos, a jovem foi espancada com grande violência, além dos agressores tentarem estuprá-la. A vítima teria caído desmaiada por causa da exaustão física. Seu corpo foi jogado do terraço, afim de simular o suicídio da vítima.

Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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hrubiales@gmail.com

6 comentários:

  1. Esse verme, esse capeta do Ronaldo, ainda está vivo? Creio que sim, não é mesmo? Não houve a justiça dos homens, mas a justiça divina, chegará em breve. E quando chegar, vai pagar bem caro, pois tudo que se faz na terra, aqui mesmo se paga. Será cobrado e terá um final de vida, pior, mas bem pior, do que a Aída teve. E vou estar viva, para ver o triste fim deste verme. Coisa ruim, coisa que veio do inferno e é para lá que tem que voltar. Para a casa do capeta.

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    1. Mas nao foram presos? Poxa, naquela época... Houve um caso bem parecido no Japão. Igual em tudo. SER humanos desgraçados. Queria por um instante ter a Justiça em minhas mãos. Só lamento que a tal justiça divina não pune bosta nenhuma.

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  2. Mas nao foram presos? Poxa, naquela época... Houve um caso bem parecido no Japão. Igual em tudo. SER humanos desgraçados. Queria por um instante ter a Justiça em minhas mãos. Só lamento que a tal justiça divina não pune bosta nenhuma.

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  3. Esse caso ai nos induz a concluir que certos cavalheiros do JUDICIÁRIO, viverão para sempre uma vida de fazer inveja a milhões de carneirinhos, que rastejam, mourejam e carregam um título de eleitor que os CONDENA À MISÉRIA MATERIAL para todo o sempre e que acham um um tal de DEUS vai fazer justiça...

    Ara! Como dizia o Chico Bento...

    Vão ser inocente assim na casa do CRAMULHÃO/CRAMUNHÃO

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  4. Infelizmente, no Brasil não tem justiça, assassino teria que ter prisão perpétua ou seja pena de morte,teria sofrer bastante antes de morrer, eles são animais não tem pena de ninguém, não tem coração ou seja não são humanos, são monstros.

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  5. Há um vídeo imperdível sobre o "Caso Aída Curi":https://youtu.be/VVd_870MnFM

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