terça-feira, 12 de novembro de 2013

CATULO DA PAIXÃO CEARENSE - Arte Tumular - 270 - Cemitério do Catumbi (São Francisco de Paula), Rio de Janeiro








ARTE TUMULAR
Túmulo em formato retangular, composto por um bloco de granito negro irregular formado a base com destaque para a frase:" E eu morto embora nas canções hei de viver" .Na cabeceira tumular (lápide) na rocha foi esculpido em bronze um violão acompanhado de um galo.Encimando o conjunto destaca-se um disco com a efigie do compositor.

Local: Cemitério do Catumbi (São Francisco de Paula), Rio de Janeiro, Brasil
Fotos: Emanuel Messias
Descrição tumular: Helio Rubiales




PERSONAGEM
Catulo da Paixão Cearense (São Luís do Maranhão, 8 de outubro de 1863 — Rio de Janeiro, 10 de maio de 1946) foi um poeta, músico e compositor brasileiro. A data de nascimento foi por muito tempo considerada dia 31 de janeiro de 1866, pois a data original foi modificada para que Catulo pudesse ser nomeado ao serviço público.
Morreu aos 83 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filho de Amâncio José Paixão Cearense (natural do Ceará) e Maria Celestina Braga (natural do Maranhão). Mudou-se para o Rio em 1880, aos 17 anos, com a família. Trabalhou como relojoeiro. Conheceu vários chorões da época, como Anacleto de Medeiros e Viriato Figueira da Silva, quando se iniciou na música. Integrado nos meios boêmios da cidade, associou-se ao livreiro Pedro da Silva Quaresma, proprietário da Livraria do Povo, que passou a editar em folhetos de cordel o repertório de modismos da época. Catulo da Paixão Cearense passou a organizar coletâneas, entre elas O cantor fluminense e O cancioneiro popular, além de obras próprias. Vivia despreocupado, pois era boêmio, e morreu na pobreza. Em algumas composições teve a colaboração de alguns parceiros: Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Francisco Braga e outros. Suas mais famosas composições são Luar do Sertão (em parceria com João Pernambuco), de 1914, que na opinião de Pedro Lessa é o hino nacional do sertanejo brasileiro, e a letra para Flor amorosa, que havia sido composta por Joaquim Calado em 1867. Também é o responsável pela reabilitação do violão nos salões da alta sociedade carioca e pela reforma da "modinha".
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

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