sábado, 2 de julho de 2011

ITAMAR FRANCO - Arte Tumular - 152 - Cremado






Precedido por
Ademar Resende de Andrade
Prefeito de Juiz de Fora
1967 — 1971
Sucedido por
Agostinho Pestana
Precedido por
Agostinho Pestana
Prefeito de Juiz de Fora
1973 — 1974
Sucedido por
Saulo Moreira
Precedido por
José Sarney
21º Vice-Presidente do Brasil
1990 — 1992
Sucedido por
Marco Maciel
Precedido por
Fernando Collor de Mello
Brasil.
33º Presidente do Brasil

1992 — 1995
Sucedido por
Fernando Henrique Cardoso
Precedido por
Aparecido de Oliveira
Embaixador do Brasil em Lisboa
1995 — 1996
Sucedido por
Jorge Bornhausen
Precedido por
Eduardo Azeredo
35º Governador de Minas Gerais
1999 — 2003
Sucedido por
Aécio Neves
Precedido por
Andrea Matarazzo
Embaixador do Brasil em Roma
2003 — 2005
Sucedido por
Seixas Correa



Depósito das cinzas 

ARTE TUMULAR

O seu corpo foi cremado no cemitério de Contagem, Minas Gerais. As cinzas foram depositadas no túmulo de sua mãe, Itália Cautiero Franco, numa cerimônia que contou com honras militares de chefe de Estado. pelas duas filhas do presidente.  Ao final, as duas filhas do ex-presidente, Georgiana e Fabiana, colocaram as cinzas no túmulo sob toque de silêncio.

Local: Cemitério Municipal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
Fotos: AE (Agência Estado)
Colaborador: Roger Camacho Barrero Jr.
Descrição: Helio Rubiales



PERSONAGEM
Itamar Augusto Cautiero Franco (Salvador, 28 de junho de 1930 — São Paulo, 2 de julho de 2011) foi um político brasileiro, 33º presidente da República (1992-1994), vice-presidente (1990-1992), senador por Minas Gerais (1975-1978; 1983-1987; 1987-1991 e 2011) e governador do estado de Minas Gerais (1999-2003).
Morreu aos 81 anos de idade.
BIOGRAFIA
 Filho de Augusto César Stiebler Franco (falecido pouco antes do nascimento de Itamar Franco) e Itália Cautiero. Itamar Franco nasceu a bordo de um navio de cabotagem, um "Ita" da Companhia Nacional de Navegação Costeira, no Oceano Atlântico entre o Rio de Janeiro e Salvador. O registro civil de seu nascimento foi feito na capital baiana, onde sua mãe viúva encontraria abrigo na casa de seu tio. Sua família era de Juiz de Fora, onde cresceu e se formou engenheiro civil em 1955, graduado na Escola de Engenharia de Juiz de Fora. É oficial da Reserva R/2 do Exército Brasileiro pelo NPOR de Juiz de Fora. Ingressou na carreira política em 1955, quando filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Bacharelou-se em engenharia civil na Escola de Engenharia de Juiz de Fora da Universidade Federal de Juiz de Fora em 1955. Ingressou na carreira política em 1958 quando, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), foi candidato a vereador de Juiz de Fora e mais posteriormente, em 1962, a vice-prefeito, não obtendo êxito em ambas as tentativas. Com o início do Regime Militar, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro(MDB), sendo prefeito de Juiz de Fora de 1967 a 1971 e reeleito em 1972, quando dois anos depois, renunciou ao cargo para candidatar-se, com sucesso, ao Senado Federal por Minas Gerais, em 1975. Ganhou influência no MDB, assim sendo eleito vice-líder do partido em 1976 e 1977. No início da década de 1980, com o pluripartidarismo restabelecido no país, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o sucessor do MDB. Em 1982, é eleito senador novamente,defendendo sempre as campanhas das Diretas já, e votando no candidato oposicionista Tancredo Neves para presidente na eleição presidencial brasileira de 1985. Migrou para o Partido Liberal (PL) em 1986, ano em que concorreu ao governo de Minas Gerais, mas foi derrotado, voltando ao Senado em 1987 pela terceira vez. Em 1988, uniu-se ao governador de Alagoas Fernando Collor de Mello para lançar uma candidatura à Presidência e Vice-presidência do Brasil, pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN). Itamar, como Vice-presidente, divergia em diversos aspectos da política econômico-financeira adotada por Collor, vindo a retirar-se do PRN e voltando ao PMDB em 1992. Seguindo o impeachment do presidente, assumiu interinamente o papel de chefe de Estado e chefe de governo em 2 de outubro de 1992 e o papel de Presidente da República em 29 de dezembro de 1992. Foi em seu governo que foi realizado um plebiscito sobre a forma de governo do Brasil, que deveria ter sido feita há 104 anos; o resultado foi a permanência da república presidencialista no Brasil. Durante sua incumbência, foi idealizado o Plano Real, elaborado pelo Ministério da Fazenda. Foi sucedido pelo seu ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Opondo-se fortemente a seu sucessor, Itamar cogitou candidatar-se a Presidente em 1998 e 2002, mas não prosseguiu com a ideia e elegeu-se facilmente Governador de Minas Gerais em 1998. Em 2002, apoiou a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva e opôs à candidatura de José Serra, candidato apoiado por Fernando Henrique. Não tentou reeleição no estado de Minas Gerais. Lançou-se pré-candidato à presidência pelo PMDB em 2006, mas perdeu para Anthony Garotinho, tentando então para o Senado, perdendo a candidatura para Newton Cardoso. Em maio de 2009, filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS).

MORTE
Em 21 de maio de 2011, foi diagnosticado com leucemia. Alguns dias depois, se licenciou do Senado a fim de tratar-se da doença no Hospital Albert Einstein. No dia 27 de junho, um boletim médico do hospital divulgou que sua situação teria se agravado em virtude de uma pneumonia que o levou à UTI. Itamar faleceu na manhã do dia 2 de julho de 2011.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

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