segunda-feira, 22 de novembro de 2010

EVA NIL - 136 - Arte Tumular - Cemitério São José, Cataguases, Minas Gerais








ARTE TUMULAR
Base tumular com tampo (lápide) retangular em granito negro com o nome da família gravado e em bronze. Na cabeceira tumular, sobre uma base ergue-se um broco de granito negro com uma cruz latina gravada no centro.
LOCAL: Cemitério São José, Cataguases, Minas Gerais
Fotos: Emanuel Messias
Descrição Tumular: Helio Rubiales

PERSONAGEM
Eva Comello, mais conhecida como Eva Nil (Cairo, Egito- 25 de junho de 1909 – Cataguases, MG: 1990), foi uma atriz Egipcia-brasileira do cinema mudo nas décadas de 1920 e início de 30.
Morreu aos 81 anos de idade.
BIOGRAFIA
Eva Nil nasceu no Cairo, Egito, mas veio com seus pais com apenas seis anos de idade para o Brasil, radicando-se na cidade de Cataguases, Minas Gerais.
Filha do diretor de cinema e fotógrafo Pedro Comello, é nessa cidade que a atriz ingressa no cinema em `Valadião, o Cratera´, curta realizado pelo pai e por seu sócio, Humberto Mauro, em 1925. No ano seguinte estrela seu primeiro longa-metragem, o clássico `Na Primavera da Vida`, dirigido por Humberto Mauro.
Desde a época muda que o cinema nacional vem construindo mitos. E com certeza, Eva Nil é uma das maiores musas dessa fase do cinema brasileiro. Belíssima, a atriz foi uma das estrelas do ciclo Cataguases, pequena cidade mineira e importante pólo de cinema na década de 20, cujo astro maior é o genial cineasta Humberto Mauro.
Eva Nil foi uma presença marcante e inesquecível no cinema nacional, mesmo atuando em poucos filmes. Estrela amada da revista Cinearte, do jornalista e diretor Adhemar Gonzaga, que ajudou a eternizá-la, foi musa primeira da “Phebo Sul América Film”, em Cataguases, e depois da “Cinédia”, no Rio de Janeiro. Após desentendimentos com Humberto Mauro, realiza seu último trabalho nas telas em `Barro Humano´, a obra-prima de Adhemar Gonzaga, realizada no Rio de Janeiro em 1928. Seu rosto é impresso na revista Cinearte por duas vezes, o que ajuda a consolidar sua fama e criar o mito, sendo chamada por muitos de "A Greta Garbo Brasileira". De personalidade forte, resolve abandonar a carreira em 1928, segundo ela, por não se conformar com o amadorismo e a precariedade que retardam o desenvolvimento do cinema no Brasil e volta a se dedicar a fotografia, arte que aprendeu com o pai.
FILMOGRAFIA
1925 - Valadião, o Cratera (curtametragem)
1926 - Na Primavera da Vida
1926 - Dois Irmãos (inacabado)
1927 - Tesouro Perdido
1927- Senhorita Agora Mesmo
1928 - Mistérios de São Mateus
1929 - Barro Humano
MORTE
Solteira, morre em 1990 aos 81 anos, em Cataguases.
Fontes:
mulheresdocinemabrasileiro.com
adorocinemabrasileiro.com.br
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

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