sexta-feira, 23 de abril de 2010

FRANCISCO DE PAULA RAMOS DE AZEVEDO--Arte Tumular - 125 - Cemitério da Consolação, São Paulo





ARTE TUMULAR
Base tumular composta por três níveis em granito representando um esquife. Na parte frontal aparece o nome da família gravado em relevo.
AUTOR: Amadeu Zani (*Rovigo,Itália 1869- + Niteroi 1944)
LOCAL: Cemitério da Consolação, São Paulo
               Rua 24, Terreno 15A e 15B
Descrição tumular: HRubiales

PERSONAGEM
Francisco de Paula Ramos de Azevedo (São Paulo, 8 de dezembro de 1851 — São Paulo, 1 de junho de 1928) foi um arquiteto brasileiro.
Morreu aos 77 anos de idade.
BIOGRAFIA
Jovem ainda, dirigiu-se a Gante, na Bélgica, para estudar Engenharia Civil. Segundo seus biógrafos, no entanto, conta-se que o diretor do curso de Arquitetura da escola surpreendeu-se com a qualidade de seus trabalhos e ordenou-lhe que trocasse de carreira. Naquela escola estudou a arquitetura clássica, mas foi influenciado a seguir as proposições do ecletismo arquitetônico.
Recém-formado, estabeleceu-se em Campinas (onde foi muito bem recebido), e aí executou seus primeiros projetos. Foi responsável pela conclusão da construção da catedral da cidade, o primeiro de seus grandes trabalhos.
OBRAS
No fim do século XIX foi convidado a projetar as residências de alguns membros da elite paulista. Decidiu estabelecer na cidade de São Paulo um escritório técnico, que levou seu nome, o qual em pouco tempo se transformou no principal influenciador da arquitetura local.
Durante algumas décadas foi deste escritório que saíram praticamente todos os projetos residenciais da elite e os principais projetos públicos da cidade.
EDUCADOR
Ramos de Azevedo participou da fundação da Escola Politécnica junto de um grupo de aristocratas paulistas ligados às correntes políticas consideradas progressistas, estabelecendo na escola um modelo similar ao que experimentou na Europa. Sua ligação com o ensino também aconteceu quando se tornou diretor do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde promoveu uma reforma de ensino que tornaria a escola auto-suficiente e reconhecida em todo o país.
Devido à importância de sua obra para a cidade de São Paulo, foi erigido em frente ao prédio do Liceu, na Avenida Tiradentes, o Monumento a Ramos de Azevedo. Devido às obras do metrô na década de 70, este monumento foi transportado para o campus da Universidade de São Paulo, na capital, e está hoje da Praça Ramos de Azevedo, em frente à Escola Politécnica que ajudou a criar.
PRINCIPAIS OBRAS
Apesar de todas as obras do "Escritório Técnico Ramos de Azevedo" terem a assinatura de seu fundador enquanto era vivo, sabe-se que grande parte delas não foi diretamente projetada por ele. Nesta lista constam tanto obras próprias quanto obras apenas assinadas por ele. No início do século XX assumem o escritório os sócios Ricardo Severo e Dumont Villares, os quais passam a coordenar de fato os novos projetos.
Pinacoteca do Estado - antiga sede do Liceu de Artes.
Teatro Municipal de São Paulo, Mercado Municipal de São Paulo, Palácio das Indústrias, Palácio da Justiça de São Paulo, Palácio dos Correios, Colégio Sion
Museu Casa das Rosas - originalmente uma residência
Conjunto de prédios da Escola Politécnica - atualmente estes edifícios pertencem ao Departamento Histórico da Prefeitura, ao Centro Educacional Paula Sousa e à Faculdade de Tecnologia do Estado (FATEC), o Grande Portal e a Capela do Cemitério da Consolação.
MORTE
Morreu no Guarujá por insuficiência cardíaca.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:HRubiales
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hrubiales@gmail.com

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