quarta-feira, 21 de abril de 2010

BARÃO DE RAMALHO (Joaquim Inácio Ramalho) - 123-Arte Tumular- Cemitério da Consolação, São Paulo



ARTE TUMULAR
Base tumular em granito negro polido reta. Na cabeceira tumular ergue-se uma parede, também em granito negro em dois níveis angulados. Na parte central destaca-se uma grande placa de bronze em relevo com alegorias maçônica onde se lê:
JAZIGO DA SOCIEDADE MAÇONICA – LOJA: CAPITAL: PIRATININGA.
Logo abaixo a placa de bronze em relevo com o nome e datas do Barão. De cada lado, placas em bronze com o nome dos membros da loja.
LOCAL: Cemitério da Consolação, São Paulo
Foto: ezerberus.multiply .com/photos/album
Descrição tumular: HRubiales

PERSONAGEM
Joaquim Inácio Ramalho, primeiro e único barão de Ramalho, (São Paulo, 6 de janeiro de 1809 — 15 de agosto de 1902) foi um jurista e político brasileiro. Foi diretor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco entre 1891 e 1902, fundador do Instituto dos Advogados de São Paulo e presidente da província de Goiás.
Morreu aos 93 anos de idade.
BIOGRAFIA
Filho do espanhol José Joaquin de Sosa Saquette, licenciado em cirurgia, que morreu precocemente. Casou-se com Paula da Costa Ramalho, viúva do tenente Manuel José de Brito, e tornou-se filho adotivo dos irmãos Antonio Nunes Ramalho e D. Anna Felisberta Ramalho, dos quais tomou o sobrenome, e foi educado na velha escola dos rígidos costumes paulistas, motivo pelo qual mudou seu sobrenome.
Cursava ainda o último ano do curso jurídico, em São Paulo, quando, a 3 de abril de 1834, foi nomeado lente substituto de filosofia racional e moral do Curso Anexo, cadeira de que se tornou proprietário em 22 de julho de 1836. Bacharel em direito a 25 de outubro de 1834, recebeu o grau de doutor em 1835. Foi nomeado lente substituto da Faculdade de Direito por decreto de 23 de abril de 1836, tomando posse em 28 de maio do mesmo ano. Em 1845, foi vereador e presidente da Câmara Municipal de São Paulo, de onde foi chamado à administração da província de Goiás, por carta imperial de 16 de maio de 1845. Deputado geral pela província de Goiás em 1848, foi, membro da Assembléia provincial de São Paulo por duas legislaturas. Pelos seus serviços, o governo, por carta de 1º de setembro de 1846, concedeu-lhe o oficialato da Ordem da Rosa.
Títulos nobiliárquicos e honrarias
Foi oficial da Imperial Ordem da Rosa e agraciado com a comenda da Imperial Ordem de Cristo, além de ter sido conselheiro imperial.
2º barão de Água Branca
Título conferido por decreto imperial em 7 de maio de 1887. Faz referência à cidade alagoana de Água Branca.
Barão de Ramalho
Título conferido por decreto imperial em 28 de maio de 1887. Substituiu o anterior por Joaquim Inácio ter declarado que somente aceitaria o baronato se esse fizesse menção à família da esposa, que o acolheu desde criança.
Foi jubilado por decreto de 25 de agosto de 1883 e, por decreto de 25 de abril de 1891, nomeado diretor da Faculdade, cargo que exerceu até 15 de agosto de 1902, dia em que faleceu o Barão de Ramalho, com 93 anos de idade, depois de uma das mais gloriosas existências consagradas ao estudo, ao ensino e à prática do direito.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:HRubiales
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hrubiales@gmail.com

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