sábado, 23 de janeiro de 2010

PAULO GRACINDO - 96 - Arte Tumular - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro



ARTE TUMULAR
Base tumular em mármore retangular com o seu nome em bronze sobre o tampo. Na cabeceira tumular destaca-se um Cristo crucificado em bronze.
LOCAL: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro
                Quadra 14 - Nº 8260
Foto: Guilherme Primo
Descrição tumular:HRubiales


PERSONAGEM
Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo, mais conhecido como Paulo Gracindo, (Rio de Janeiro, 16 de junho de 1911 — Rio de Janeiro, 4 de setembro de 1995) foi um ator brasileiro.
Morreu aos 84 anos de idade.
BIOGRAFIA
Paulo Gracindo se considerava alagoano, pois foi viver em Maceió ainda bebê. Sonhava ser ator, o pai era um obstáculo, e lhe dizia:
«No dia em que você subir a um palco, saio da platéia e te arranco de lá pela gola.»

Paulo Gracindo respeitou a proibição até a morte do pai. Aos vinte anos, mudou-se para o Rio, dormiu na rua e passou fome. Investiu num namoro com a filha de um português para entrar no grupo de teatro de maior prestígio da época, o Teatro Ginástico Português. Batizado Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo, no palco mudou o nome: Uns me chamavam de Petrópolis, outros de Pelopes. A empregada me chamava de Envelope. Num dos primeiros trabalhos, a personagem de Gracindo ficava dois minutos no palco, o que levou um crítico a fazer o seguinte comentário: De onde veio esse rapaz que não faz nada e aparece tanto? Participou das maiores companhias teatrais dos anos 30 e 40.
Fez sucesso na Rádio Nacional, apresentando o Programa Paulo Gracindo. Com a radionovela O Direito de Nascer, encantou no papel de Alberto Limonta; e no programa de rádio Balança mas Não Cai interpretou, com Brandão Filho, o quadro do Primo Pobre e Primo Rico.
Na televisão fez personagens inesquecíveis, como o Tucão da telenovela Bandeira 2 (1971), o Coronel Ramiro Bastos em Gabriela(1975), o João Maciel de O Casarão (1976), o padre Hipólito de Roque Santeiro (1985) e o Primo Rico, no humorístico Balança mas Não Cai. Mas, o mais marcante foi o prefeito Odorico Paraguaçu, de O Bem Amado de Dias Gomes (1973; 1980-1984).
Fez poucos filmes, mas foi um dos atores preferidos da geração do Cinema Novo. Fez um papel em Terra em Transe, de Glauber Rocha. Achava a sétima arte complicada demais: É coisa de chinês, dizia.
É pai do também ator Gracindo Júnior.
Fonte: pt.wikiprdia.org
Formatação e pesquisa:HRubiales
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hrubiales@gmail.com

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