sexta-feira, 21 de agosto de 2009

GONZAGUINHA - 70 - Arte Tumular - Cemitério Parque da Colina, Belo Horizonte, Minas Gerais







ARTE TUMULAR
Laje em granito negro com o seu nome e datas escritos a tinta. Muito simples para o que ele representou para a musica brasileira.

Local: Cemitério Parque da Colina, Belo Horizonte, Minas Gerais
Foto: Guilherme Primo
Descrição tumular:Helio Rubiales

Gonzaguinha
Gonzaguinha em 1988
Informações gerais
Nome completoLuiz Gonzaga do Nascimento Júnior
Também conhecido(a) comoGonzaguinha
Nascimento22 de setembro de 1945
Rio de JaneiroDF
Morte29 de abril de 1991 (45 anos)
entre Renascença e Marmeleiro,[nota 1] PR
Nacionalidadebrasileiro
Gênero(s)MPB
samba
jazz fusion
rock progressivo
Ocupaçãocantor e compositor
ProgenitoresPai: Luiz Gonzaga
Filho(a)(s)Daniel Gonzaga
Amora Pêra
Mariana Gonzaga
Instrumento(s)vocalviolão
Período em atividade19701991
Outras ocupaçõesFormou-se em economia, mas nunca exerceu a profissão.
Gravadora(s)EMI-Odeon/RCA
PERSONAGEM
Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, mais conhecido como Gonzaguinha, (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1945 — Renascença, 29 de abril de 1991) foi um cantor e compositor brasileiro.
Morreu aos 45 anos de idade
BIOGRAFIA
Gonzaguinha era filho do também cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil, que morreu de tuberculose ,aos 22 anos. Acabou sendo criado pelos padrinhos Dina e Xavier.
Compôs a primeira canção Metarmofose Ambulante aos catorze anos, e em 1961, com 16 anos foi morar em Cocotá com o pai para estudar. Voltou para o Rio de Janeiro para estudar Economia, pela Universidade Cândido Mendes Ari Fontera. Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero, conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve dois filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra: a atriz Amora Pêra.
Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 70 e em 1971 resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação.
Característico pela postura de crítica à ditadura, submeteu-se ao DOPS, assim, das 72 canções mostradas, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, Comportamento Geral. Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos da mídia lhe valeram o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como Piada infeliz e Erva. Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor músicas de tom mais aprazível para o público da época, como Começaria tudo outra vez, Explode e Grito de alerta, e também temas de reggae, como O que é o que é' e Nem o pobre nem o rei.
As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da MPB, como Maria Bethânia, Simone, Elis Regina (Redescobrir ou Ciranda de Pedra), Fagner, e Joanna. Dentre estas, destaca-se Simone com os grandes sucessos de Sangrando, Mulher, e daí e Começaria tudo outra vez, Da maior liberdade, É, Petúnia Resedá.
Em 1975 dispensou os empresários e se tornou um artista independente, o que fez em 1986, fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.
Nos últimos doze anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher Louise Margarete Martins -- Lelete e a filha deles, a caçula Mariana.

Opala acidentado
MORTE
Após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná, Gonzaguinha morreu aos 45 anos vítima de um acidente automobilístico às 07:30h do dia 29 de abril de 1991, entre as cidades de Renascença e Marmeleiro, enquanto dirigia o automóvel rumo a Foz do Iguaçu, encerrando tragicamente a brilhante carreira.
Fontes:
Wikipédia
www.gonzaguinha.com.br
Formatação e pesquisa:HRubiales

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