sexta-feira, 10 de abril de 2009

LEONEL BRIZOLA - 43 - Arte Tumular - Cemitério Jardim da Paz, São Borja, Rio Grande do Sul








ARTE TUMULAR
Conjunto escultórico em granito negro e bronze. A base tumular na cabeceira suporta uma escultura em bronze , representando a retirada de Cristo da cruz. Atrás três cruzes em granito negro representando a crucificação de Cristo. A lápide tumular em três níveis em formado angular..
LOCAL: Cemitério Jardim da Paz, São Borja, Rio Grande do Sul, Brasil
Fotos: Poli Campos (Flickr)
Descrição Tumular: Helio Rubiales

PERSONAGEM
Leonel de Moura Brizola (Carazinho, 22 de janeiro de 1922 — Rio de Janeiro, 21 de junho de 2004) foi um político brasileiro.
Morreu aos 82 anos de idade.
BIOGRAFIA
Lançado na vida pública por Getúlio Vargas, foi o único político eleito pelo povo para governar dois estados diferentes (Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro) em toda História do Brasil. Exerceu também a presidência de honra da Internacional Socialista.
Nascido no vilarejo de Cruzinha, hoje interior de Carazinho, então pertencente ao município de Passo Fundo, era filho de camponeses migrados de Sorocaba. Batizado como Itagiba de Moura Brizola, cedo adotou o nome de um líder maragato daRevolução de 1923, Leonel Rocha.
Foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual e governador do Rio Grande do Sul,deputado federal pelo Rio Grande do Sul e pelo extinto estado da Guanabara, e duas vezes governador do Rio de Janeiro.
Sua influência política no Brasil durou aproximadamente cinqüenta anos, inclusive enquanto exilado pelo Golpe de 1964, contra o qual foi um dos líderes da resistência.
Por duas vezes foi candidato a presidente do Brasil pelo PDT, partido que fundou em1980, não conseguindo se eleger.
O GOLPE
Em 31 de Março de 1964, os militares não-legalistas depõem Jango do poder, com apoio ostensivo de setores oligárquicos da sociedade temerosos com o rumo esquerdizante do governo Goulart. As promessas de manutenção da democracia e de realização das eleições presidenciais de 1965 não foram cumpridas e uma ditadura de cunho fascista militar se instalou no Brasil, perdurando por 21 anos, causando perseguições políticas, torturas, abusos de poder e assassinatos.
Os dias seguintes ao golpe
Brizola tentou organizar uma resistência ao golpe a partir do Rio Grande do Sul, para onde se dirigiu João Goulart no dia 2 de abril de 1964; Jango preferiu não ouvir os conselhos de Brizola e general Ladário Telles, que desejavam a luta armada e preferiu sair do Brasil rumando para o exílio no Uruguai. Sem apoio, Brizola também foi para lá, onde viveu alguns anos, até ser perseguido naquele país, por intervenção do regime militar brasileiro. Seu nome estaria na primeira lista de cassados pelo Ato Institucional Número Um, em 10 de abril de 1964, junto com 102 pessoas, incluindo João Goulart, Jânio Quadros, Luís Carlos Prestes e Celso Furtado.
VIDA NO EXÍLIO
No Uruguai, Brizola acabou se tornando um ponto focal para o encontro de outros descontentes com o regime militar. Assim que chega, reúne todos os exilados em um cinema e faz um discurso inflamado , iniciando a organização do grupo de exilados e criando o embrião do que viria se tornar o Movimento Nacionalista Revolucionário, possivelmente o desencadeador da luta armada no Brasil .
Em janeiro de 1965, Brizola teria assinado o Pacto de Montevidéu, que criava uma frente revolucionária, a Frente Popular de Libertação. Teriam assinado também Max da Costa Santos, José Guimarães Neiva Moreira [3], Darcy Ribeiro e Paulo Schilling, além de representantes da Ação Popular (AP), com Aldo Arantes, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), com Hércules Correia dos Reis, doPartido Operário Revolucionário Trotskista (PORT), com Cláudio Antônio Vasconcelos Cavalcanti, e do Partido Comunista do Brasil(PCdoB). [4]A Frente, que deveria organizar ações de sabotagem e guerrilha, não chegou a nenhum resultado prático.
Com a anistia brasileira de fins da década de 1970, retornou ao Brasil
MORTE
Seis dias antes de morrer, Leonel Brizola chegou à sua residência no Rio de Janeiro, vindo de sua fazenda no Uruguai, com infecçãointestinal e forte gripe. Apresentava febre e vômitos e estava bastante debilitado. Apesar de acamado, continuou a receber visitas de políticos, entre os quais Anthony Garotinho e sua filha Clarissa Mateus, além de seus afilhados políticos Carlos Lupi e Jorge Roberto Silveira e de seu ex-rival Moreira Franco.
Sua situação piorou ainda mais três dias depois. Depois de muita resistência, Brizola concordou em ir a um hospital nas proximidades. Uma tomografia dos pulmões mostrou infecção respiratória (pneumonia). Feita ultra-sonografia do coração, nada de anormal foi encontrado. MORTE
Brizola estava entrando no elevador para deixar o hospital quando, segundo seu médico particular, apresentou um edema no pulmão, significando grave insuficiência cardíaca. Novos exames confirmaram infarto agudo do miocárdio. Brizola morreu às 21h20 do dia 21 de junho de 2004.
Morreu aos 82 anos de idade, vitimado por problemas cardíacos.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

4 comentários:

  1. Este cara foi um safado. Arruinou com o Rio de Janeiro. O caos atual na segurança foi a sua melhor obra. Demagogo e radical, acabou ficando com milhares de dólares doados por Fidel Castro. A fortuna surrupiada à "mão castelhana" serviu para que se tornasse um latifundiário no Uruguai. Boquirroto e prestigitador,foi péssimo administrador também no Rio Grande do Sul, lugar de onde nunca deveria ter saído

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  2. condordo com tua declaração,era um grande demagogo.

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  3. Homem honrado, o único que peitou a Rede Globo, lutou fortemente contra oligopólios inclusive a midia venal brasileira, se foi o ultimo dos autenticos nacionalistas deste país.

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