Precedido por Manuel de Almeida Lobo d'Eça | Presidente da província de Mato Grosso 1884 — 1885 | Sucedido por José Joaquim Ramos Ferreira |
Precedido por Eduardo Wandenkolk | Ministro da Guerra do Brasil 1890 — 1891 | Sucedido por Antônio Nicolau Falcão da Frota |
Precedido por — | 1º Vice-presidente do Brasil 26 de fevereiro de 1891 — 23 de novembro de 1891 | Sucedido por Manuel Vitorino |
Precedido por Deodoro da Fonseca | 2º Presidente do Brasil 1891 — 1894 | Sucedido por Prudente de Moraes |
ARTE TUMULAR
Mausoléu construído em alvenaria e mármore, em estilo clássico romano.
Uma pequena escadaria dá acesso ao mausoléu. Quatro colunas, duas de cada lado sustenta frontões que se sobressaem do mausoléu. Cada frontão ergue uma tocha que tem a representatividade da paixão.. A cobertura central em forma de capitel, ricamente decorado..
O portal de bronze em arco, que dá acesso ao mausoléu é contornado por dois pilares fechando-se em arco, formatando a porta. Acima da porta, alegorias de um manto estilizado com rosas pendentes e com um laço em cada lado, representando proteção e forte elo afetivo com a família. Logo acima, sobre um pedestal está a escultura em mármore do busto do presidente, tendo em destaque o seu nome em bronze, tendo por trás uma pequena janela circular.
LOCAL: Cemitério São João Batista, Botafogo, Rio de Janeiro, BrasilFotos: Guilherme Primo e Raul Lisboa
Descrição tumular:HRubiales
Floriano Peixoto | |
---|---|
2.º Presidente do Brasil | |
Período | 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894 |
Antecessor | Deodoro da Fonseca |
Sucessor | Prudente de Moraes |
1º Vice-presidente do Brasil | |
Período | 26 de fevereiro de 1891 a 23 de novembro de 1891 |
Sucessor | Manuel Vitorino |
Ministro da Guerra do Brasil | |
Período | 19 de abril de 1890 a 22 de janeiro de 1891 |
Antecessor | Eduardo Wandenkolk |
Sucessor | Antônio Falcão da Frota |
Presidente da Província de Mato Grosso | |
Período | 13 de setembro de 1884 a 5 de outubro de 1885 |
Antecessor | Manuel Lobo d'Eça |
Sucessor | José Ramos Ferreira |
Dados pessoais | |
Nome completo | Floriano Vieira Peixoto |
Nascimento | 30 de abril de 1839 Maceió, Alagoas |
Morte | 29 de junho de 1895 (56 anos) Barra Mansa, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Josina Peixoto (1872–1895) |
Filhos | 8 |
Profissão | militar |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Apelido(s) | Marechal de Ferro Consolidador da República |
Serviço/ramo | Exército Brasileiro |
Anos de serviço | 1861–1889 |
Graduação | Marechal |
Conflitos |
PERSONAGEM
Floriano Vieira Peixoto (Maceió, 30 de abril de 1839 — Barra Mansa, 29 de junho de 1895) foi um militar e político brasileiro. Primeiro vice-presidente e segundo presidente do Brasil, presidiu o Brasil de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894, no período da República Velha..
Morreu aos 56 anos de idade.
BIOGRAFIA
Nascido em Ipioca, distrito da cidade de Maceió (Alagoas) numa família pobre, foi criado pelo padrinho e tio, coronel José Vieira de Araújo Peixoto. Floriano Vieira Peixoto foi matriculado numa escola primária em Maceió (Alagoas) e aos dezesseis anos foi para o Rio de Janeiro, matriculado no Colégio São Pedro de Alcântara.
Assentado praça em 1857, ingressou na Escola Militar em 1861. Em 1863 recebeu a patente de primeiro-tenente, seguindo sua carreira militar. Floriano era formado em Ciências Físicas e Matemáticas.
Floriano ocupava posições inferiores no exército até a Guerra do Paraguai, quando chegou ao posto de tenente-coronel. Ingressou na política, como presidente da província de Mato Grosso, passando alguns anos como ajudante-geral do exército. Em 1889 assumiu a vice-presidência de Deodoro da Fonseca, e dois anos depois viria a assumir a presidência com a renúncia do marechal Deodoro.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Seu governo teve grande oposição de setores conservadores, como a publicação do Manifesto dos 13 generais. O apelido ou alcunha, de "marechal de ferro" era devido à sua atuação enérgica e ditatorial, pois agiu com determinação ao debelar as sucessivas rebeliões que marcaram os primeiros anos da república do Brasil. Recebeu também o título de Consolidador da República.
Entre estas, a Revolta da Armada no Rio de Janeiro, chefiada pelo almirante Saldanha da Gama, e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, ambas com apoio estrangeiro. A vitória de Floriano sobre essa segunda revolta gerou a ainda controversa mudança de nome da cidade de Nossa Senhora de Desterro, para Florianópolis ("Cidade Floriana") em Santa Catarina.
Apesar da constituição versar no art. 4 novas eleições quando o presidente renunciasse antes de dois anos, Floriano permaneceu em seu cargo, alegando que a própria constituição abria uma exceção, ao determinar que a exigência só se aplicava a presidentes eleitos diretamente pelo povo, assumindo assim o papel de consolidador da República.
Entre o final de 1891 e 15 de novembro de 1894, o governo de Floriano Peixoto foi inconstitucional, pois estava a presidência da República sendo exercida pelo vice-presidente sem que tivessem acontecido novas eleições presidenciais, como exigia a constituição.
INÍCIO DA DITADURA
Consta que Floriano Peixoto lançou uma ditadura de salvação nacional. Seu governo era de orientação nacionalista e centralizadora. Demitiu todos os governadores que apoiaram Deodoro da Fonseca. Na chamada Segunda Revolta da Armada agiu de forma positiva e contundente vencendo-a de maneira implacável, ao contrário de Deodoro.
O período em que Floriano Peixoto governou não foi considerado exatamente uma ditadura, pelo fato de existirem partidos políticos mineiros e paulistas, por ocorrerem votações e por não ser um governo isolado.
A SEGUNDA REVOLTA
Aconteceu em 1893, desta vez contra o presidente, marechal Floriano Peixoto. Esta também foi chefiada pelo almirante Custódio de Melo, depois substituído pelo almirante Saldanha da Gama.Floriano não cedeu às ameaças; assim, o almirante ordena o bombardeio da capital brasileira. O movimento desencadeado pela marinha de guerra no Rio de Janeiro terminou em 1894, com a fuga dos revoltosos para Buenos Aires.
MARECHAL DE FERRO
Floriano Peixoto, o Marechal de Ferro, em seus três anos de governo como vice-presidente, enfrentou a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, iniciada em fevereiro de 1893. Ao enfrentá-la, apoiou Júlio Prates de Castilhos.
Floriano Peixoto entregou o poder em 15 de novembro de 1894 a Prudente de Morais, falecendo um ano depois, em sua fazenda.
Em seu governo determinou a reabertura do congresso e o controle sobre o preço dos gêneros alimentícios de 1ª necessidade e os aluguéis.
O culto à personalidade de Floriano – o florianismo – foi o precursor dos demais "ismos" da política do Brasil: o getulismo, o ademarismo, o janismo, o brizolismo e o malufismo, segundo a tradição política brasileira de reunir correntes políticas mais em torno de homens do que de idéias.
Fonte: Wikipédia
Formatação e pesquisa:HRubiales
Floriano Vieira Peixoto (Maceió, 30 de abril de 1839 — Barra Mansa, 29 de junho de 1895) foi um militar e político brasileiro. Primeiro vice-presidente e segundo presidente do Brasil, presidiu o Brasil de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894, no período da República Velha..
Morreu aos 56 anos de idade.
BIOGRAFIA
Nascido em Ipioca, distrito da cidade de Maceió (Alagoas) numa família pobre, foi criado pelo padrinho e tio, coronel José Vieira de Araújo Peixoto. Floriano Vieira Peixoto foi matriculado numa escola primária em Maceió (Alagoas) e aos dezesseis anos foi para o Rio de Janeiro, matriculado no Colégio São Pedro de Alcântara.
Assentado praça em 1857, ingressou na Escola Militar em 1861. Em 1863 recebeu a patente de primeiro-tenente, seguindo sua carreira militar. Floriano era formado em Ciências Físicas e Matemáticas.
Floriano ocupava posições inferiores no exército até a Guerra do Paraguai, quando chegou ao posto de tenente-coronel. Ingressou na política, como presidente da província de Mato Grosso, passando alguns anos como ajudante-geral do exército. Em 1889 assumiu a vice-presidência de Deodoro da Fonseca, e dois anos depois viria a assumir a presidência com a renúncia do marechal Deodoro.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Seu governo teve grande oposição de setores conservadores, como a publicação do Manifesto dos 13 generais. O apelido ou alcunha, de "marechal de ferro" era devido à sua atuação enérgica e ditatorial, pois agiu com determinação ao debelar as sucessivas rebeliões que marcaram os primeiros anos da república do Brasil. Recebeu também o título de Consolidador da República.
Entre estas, a Revolta da Armada no Rio de Janeiro, chefiada pelo almirante Saldanha da Gama, e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, ambas com apoio estrangeiro. A vitória de Floriano sobre essa segunda revolta gerou a ainda controversa mudança de nome da cidade de Nossa Senhora de Desterro, para Florianópolis ("Cidade Floriana") em Santa Catarina.
Apesar da constituição versar no art. 4 novas eleições quando o presidente renunciasse antes de dois anos, Floriano permaneceu em seu cargo, alegando que a própria constituição abria uma exceção, ao determinar que a exigência só se aplicava a presidentes eleitos diretamente pelo povo, assumindo assim o papel de consolidador da República.
Entre o final de 1891 e 15 de novembro de 1894, o governo de Floriano Peixoto foi inconstitucional, pois estava a presidência da República sendo exercida pelo vice-presidente sem que tivessem acontecido novas eleições presidenciais, como exigia a constituição.
INÍCIO DA DITADURA
Consta que Floriano Peixoto lançou uma ditadura de salvação nacional. Seu governo era de orientação nacionalista e centralizadora. Demitiu todos os governadores que apoiaram Deodoro da Fonseca. Na chamada Segunda Revolta da Armada agiu de forma positiva e contundente vencendo-a de maneira implacável, ao contrário de Deodoro.
O período em que Floriano Peixoto governou não foi considerado exatamente uma ditadura, pelo fato de existirem partidos políticos mineiros e paulistas, por ocorrerem votações e por não ser um governo isolado.
A SEGUNDA REVOLTA
Aconteceu em 1893, desta vez contra o presidente, marechal Floriano Peixoto. Esta também foi chefiada pelo almirante Custódio de Melo, depois substituído pelo almirante Saldanha da Gama.Floriano não cedeu às ameaças; assim, o almirante ordena o bombardeio da capital brasileira. O movimento desencadeado pela marinha de guerra no Rio de Janeiro terminou em 1894, com a fuga dos revoltosos para Buenos Aires.
MARECHAL DE FERRO
Floriano Peixoto, o Marechal de Ferro, em seus três anos de governo como vice-presidente, enfrentou a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, iniciada em fevereiro de 1893. Ao enfrentá-la, apoiou Júlio Prates de Castilhos.
Floriano Peixoto entregou o poder em 15 de novembro de 1894 a Prudente de Morais, falecendo um ano depois, em sua fazenda.
Em seu governo determinou a reabertura do congresso e o controle sobre o preço dos gêneros alimentícios de 1ª necessidade e os aluguéis.
O culto à personalidade de Floriano – o florianismo – foi o precursor dos demais "ismos" da política do Brasil: o getulismo, o ademarismo, o janismo, o brizolismo e o malufismo, segundo a tradição política brasileira de reunir correntes políticas mais em torno de homens do que de idéias.
Fonte: Wikipédia
Formatação e pesquisa:HRubiales
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