Cemitério Memorial Necrópole Ecumênica
Vista interna
ARTE TUMULAR
Cripta com tampo de mármore com o seu nome e datas gravados
Local: Cemitério Memorial Necrópole Ecumênica, Santos, São Paulo
Fotos: Internet
Descrição tumular: Helio Rubiales
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Antônio Wilson Honório | |
Data de nasc. | 11 de junho de 1943 | |
Local de nasc. | Piracicaba (SP), Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Falecido em | 11 de março de 2019 (75 anos) | |
Local da morte | Santos, São Paulo | |
Altura | 1,72 m | |
Apelido | Gênio da Pequena área Pé de Vidro | |
Informações profissionais | ||
Posição | atacante | |
Função | técnico | |
Clubes de juventude | ||
1957–1958 | XV de Piracicaba Santos | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1958–1968 1968 1969 1970 1971 1971–1972 1973 | Santos Vitória Portuguesa Santos Club Atlas Bangu Saad | 457 (368) |
Seleção nacional | ||
1960–1965 | Brasil | 15 (6)[1] |
Times/Equipas que treinou | ||
1981 1985 1987 1987 1988 1992 1992 1993 1995 | Santos Valeriodoce Comercial-SP Aquidauana Santo André Valeriodoce São Caetano Bonsucesso Santos |
PERSONALIDADE
Antônio Wilson Vieira Honório, mais conhecido como Coutinho (Piracicaba, 11 de junho de 1943 — Santos, 11 de março de 2019), foi um técnico e futebolista brasileiro que atuou como atacante. Ao lado de Pelé, Pepe e Dorval, montou o quarteto ofensivo mais artilheiro da historia do Santos. É o terceiro maior artilheiro da história do clube, com 368 gols em 457 jogos.
Morreu aos 75 anos
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Jogou no Santos durante a "era Pelé". Foi considerado o melhor parceiro que o Rei já teve. Muito habilidoso, fazia grandes jogadas com Pelé. As famosas "tabelinhas", fosse com a bola nos pés ou até mesmo usando a cabeça.
Em sua cidade natal, era chamado de Cotinho, e o apelido virou Coutinho quando começou a jogar no Santos.
Ele chegou muito novo ao Santos, descoberto pelo técnico Lula. Estreou pelo time profissional com apenas 14 anos de idade como opção para o outro grande gênio que sofria com as lesões, Pagão. Mas acabou encerrando a carreira precocemente, devido a sua tendência para engordar. Era para ser o titular da Seleção Brasileira na Copa de 1962, mas se machucou na véspera da competição e perdeu o lugar para o experiente Vavá, campeão na Copa de 1958.
É considerado um dos maiores centroavantes da história do futebol. Tinha como principais virtudes a frieza e a tranquilidade nas finalizações. Ele tinha duas grandes características: driblava os adversários em poucos espaços e finalizava um lance com uma perfeição raramente vista. Dessa forma, recebeu o apelido de "gênio da pequena área", superando outros centroavantes que também se destacaram no clube, como Toninho Guerreiro e Feitiço. O próprio Pelé declara que "Coutinho, dentro da área, era melhor que eu. Sua frieza era algo sobrenatural".
Coutinho detém uma marca de respeito contra um dos principais rivais do Santos, o Corinthians. Em 12 anos de clássicos que disputou, nunca perdeu um jogo sequer. No ano que o tabu foi quebrado, em 1968, Coutinho já não atuava mais pelo Santos.
SANTOS
Coutinho estreou no time profissional do Santos em 17 de maio de 1958, ainda aos 14 anos de idade, em uma partida em Goiânia, contra o Sírio Libanês Futebol Clube. Coincidentemente, o placar foi o mesmo da estreia de seu lendário parceiro Pelé, que acontecera quase dois anos antes: vitória de 7 a 1 para o Santos. E, assim como o camisa 10, Coutinho também marcou um dos gols do Peixe em sua primeira partida pelo elenco adulto do clube.
Em um jogo no Estádio Olímpico, jornalistas e pessoas que estavam no estádio relatam ter visto uma das maiores tabelas já realizadas na história do futebol. Pelé recebeu uma bola no meio-de-campo, na cabeça. De primeira, passou para Coutinho que, de cabeça, devolveu para Pelé. E assim foram, até a pequena área adversária, somente com toques de cabeça. No lance final, tendo apenas o goleiro à sua frente, Coutinho poderia ter concluído a gol, mas viu Lima chegar de trás e só ajeitou, mais uma vez de cabeça, para ele concluir. Gol do Santos. E a torcida do Grêmio aplaudiu em pé uma jogada histórica entre dois gênios da bola.
Coutinho, além de lembrar Pelé no jeito de jogar, também tinha características físicas muito parecidas com o Rei do Futebol. Por isso, surgiu uma lenda de que o jogador passou a usar uma fita branca em um dos braços. Dizia a lenda: "Quando eu fazia uma jogada linda, falavam que era o Pelé, quando eu errava um passe ou chute, era o Coutinho". Em 2007, em uma entrevista no programa de TV "Juca Entrevista" (ESPN), com o jornalista Juca Kfouri, ele revelou o porquê de usar o adereço: "Eu tive uma pequena lesão no pulso e passei a usar por algum tempo uma faixa de esparadrapo. Mas logo que as dores terminaram eu a tirei".
De 1958 a 1970, vestiu a camisa do Santos, conquistando 19 títulos e marcando 368 gols, em 457 partidas.
SELEÇÃO BRASILEIRA
Coutinho fez sua primeira partida pela Seleção Brasileira no Uruguai, contra a Seleção da casa. Tinha 16 anos incompletos. Era o titular naquele time de 1962. Porém, uma lesão pouco antes da Copa o fez ficar no banco durante o torneio.
Um dos jogos mais marcantes de Coutinho pela Seleção Brasileira foi um jogo em 1959, contra a Argentina, em que Pelé e Coutinho colocaram na roda os argentinos que, ao verem os dois gênios tabelando e driblando sem parar, começaram a visar apenas as pernas dos jogadores brasileiros a mando do então técnico Guillermo Stábile. Após tantas pancadas recebidas, Coutinho teve que ser substituído.
MORTE
Coutinho faleceu em sua casa, no município de Santos, no dia 11 de março de 2019 aos 75 anos, em decorrência de complicações causadas por diabetes, que já havia causado a amputação de três dedos do seu pé esquerdo. O Santos Futebol Clube lamentou a morte nas redes sociais e decretou luto oficial de três dias. Foi sepultado no Cemitério Memorial Necrópole Ecumênica, também na cidade de Santos.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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