Bruno Giorgi (Mococa, 13 de agosto de 1905 — Rio de Janeiro, 7 de setembro de 1993) foi um escultor, pintor e professor brasileiro.
Morreu aos 88 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filho de imigrantes italianos, em 1911 vai à terra de seus pais e, em Roma, dedica-se à escultura.
Na década de 1920, durante o fascismo italiano, Bruno Giorgi torna-se membro da resistência e é preso em Nápoles. Após cumprir quatro anos de pena por conspiração contra o regime fascista, é extraditado para o Brasil em 1935.
Participa na Guerra Civil Espanhola ao lado dos republicanos, mas, "no interesse da própria luta", permanece em Paris (1937) e frequenta a Académie de la Grande Chaumière e a Ranson, tendo sido, nessa última, aluno de Aristide Maillol, que passa a orientá-lo.
Conviveu com Henry Moore, Marino Marini e Charles Despiau.
Em 1939, de volta a São Paulo, integra-se ao movimento modernista brasileiro ao lado de Vitor Brecheret e Mário de Andrade.
Trabalhou com os artistas do Grupo Santa Helena e participou da exposição do grupo Família Artística Paulista.
Em 1943, a convite do ministro Gustavo Capanema, vai a trabalho para o Rio de Janeiro e monta seu ateliê na Praia Vermelha, onde passa a dar aulas, entre outros, para Francisco Stockinger.
Participou da equipe que decorou o prédio do Ministério da Educação e Saúde (atual Palácio da Cultura), no Rio de Janeiro. Seu trabalho foi feito para o jardim do ministério, planejado pelo paisagista Burle Marx.
Na década de 1950, suas obras passaram a valorizar o ritmo, o movimento, os vazios e a harmonizar linhas curvas e formas angulares.
Já no fim dessa década, Giorgi passou a usar o bronze, criando figuras delgadas, em que os vazios são parte integrante da escultura, predominando frequentemente sobre as massas.
Na década seguinte, duas inovações apareceram em sua obra: a forma geométrica, em lugar das figuras, e o mármore branco, em lugar do bronze.
Os monumentos públicos de sua autoria que mais se destacam: Monumento à Juventude Brasileira, 1947, nos jardins do Ministério da Educação e Saúde, atual Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro; Candangos, 1960, na Praça Três Poderes, e Meteoro, 1967, no lago do edifício do Ministério das
MORTE
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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