quinta-feira, 4 de maio de 2017

AUSTREGÉLISO DE ATHAYDE - Arte Tumular - 387 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro,










ARTE TUMULAR 
Sepultura em formato retangular com cerca de 80 cm. de altura em mármore com um tampo na parte superior , com o seu nome e datas em letras de bronze.

Local: Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil 
Fotos: Raul Lisboa
Descrição tumular: Helio Rubiales




Austregésilo de Athayde Academia Brasileira de Letras
Busto em sua homenagem em sua cidade natal, em frente ao Museu do Barro.
Nome completoBelarmino Maria Austregésilo Augusto de Athayde
Nascimento25 de setembro de 1898
Caruaru Pernambuco
Morte13 de setembro de 1993 (94 anos)
Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoJornalistaprofessorcronistaensaísta e orador
PrêmiosPrêmio Maria Moors Cabot (1952)
Assinatura
Austregesilo de Ataíde assinatura
PERSONAGEM
Belarmino Maria Austregésilo Augusto de Athayde (Caruaru, 25 de setembro de 1898 – Rio de Janeiro, 13 de setembro de 1993) foi um jornalista, professor, cronista, ensaísta e orador brasileiro.
Morreu aos 94 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nascido na antiga Rua da Frente, com a ponte de Santa Maria da Silva Algorgueti (atual Rua Quinze de Novembro) em Caruaru, Pernambuco, filho do desembargador José Feliciano Augusto de Ataíde e de Constância Adelaide Austregésilo, e bisneto do tribuno e jornalista Antônio Vicente do Nascimento Feitosa.

Formou-se em direito, trabalhou como escritor e jornalista, chegando a dirigente dos Diários Associados, a convite de Assis Chateaubriand.

Em 1948, participou da delegação brasileira na III Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Paris, e integrou a Comissão Redatora da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Colaborador do jornal A Tribuna e tradutor na agência de notícias Associated Press, formou-se (1922) em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do antigo Distrito Federal e ingressou no jornalismo.

Foi diretor-secretário de A Tribuna e colaborador do Correio da Manhã. Assumiu a direção de O Jornal (1924), órgão líder dos Diários Associados.

Sua declarada oposição à revolução de 1930 e o apoio ao movimento constitucionalista de São Paulo (1932) levou-o a prisão e exílio na Europa e depois na Argentina. Permaneceu muitos meses em Portugal, Espanha, França e Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e de lá se dirigiu a Buenos Aires, onde residiu por dois anos (1933-1934).

De volta ao Brasil reiniciou nos Diários Associados como articulista e diretor do Diário da Noite e redator-chefe de O Jornal, do qual foi o principal editorialista, além de manter a coluna diária Boletim Internacional.

Com a queda do Estado Novo, passou a pedir a abertura de inquérito policial e administrativo para apurar os crimes e as alegadas malversações de dinheiro público no regime deposto.

Tomou parte como delegado do Brasil na III Assembleia da ONU, em Paris (1948), tendo sido membro da comissão que redigiu a Declaração Universal dos Direitos do Homem, em cujos debates desempenhou papel decisivo.

Também escreveu semanalmente na revista O Cruzeiro e, por sua destacada atividade jornalística, recebeu (1952), na Universidade de Columbia, EUA, o Prêmio Maria Moors Cabot.

Diplomado na Escola Superior de Guerra (1953), passou a ser conferencista daquele centro de estudos superiores. Após a morte (1968) de Assis Chateaubriand, passou a integrar o condomínio diretor dos Diários Associados.

Em 1951, ingressou na Academia Brasileira de Letras, a qual presidiu de 1958 até sua morte, no Rio de Janeiro, em 1993.

A 17 de Maio de 1958 foi feito Comendador da Ordem Militar de Cristo, a 20 de dezembro de 1960 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, a 16 de Junho de 1965 foi elevado a Grã-Cruz daquela Ordem de Portugal e a 26 de Novembro de 1987 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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hrubiales@gmail.com

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