quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

CAFÉ FILHO - Arte Tumular - 347 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro









ARTE TUMULAR
Tumulo em granito em formato retangular com cerca de 1,00 m. de altura., com os cantos arredondados, sobre essa base um tampo com uma cruz latina em relevo. Na parte frontal (abaixo da jardineira) funcionando como lápide, com o seu nome e datas gravados.

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
Descrição tumular: Helio Rubiales




PERSONAGEM
João Augusto Fernandes Campos Café Filho  (Natal, 3 de fevereiro de 1899 — Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 1970) foi um advogado e político brasileiro, sendo presidente do Brasil entre 24 de agosto de 1954 e 8 de novembro de 1955, quando foi deposto. Foi o único potiguar e o primeiro protestante a ocupar a presidência da república do Brasil.
Morreu aos 70 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nascido no Rio Grande do Norte, trabalhou como jornalista e advogado durante a juventude. Participou da Aliança Liberal na campanha de 1930. Em 1933 fundou o Partido Social Nacionalista (PSN) do Rio Grande do Norte, e alguns anos mais tarde, o Partido Social Progressista de Ademar Pereira de Barros. Em 1934 e 1945 foi eleito deputado federal.

ELEIÇÕES DE 1950
Nas eleições de 1950, o governador de São Paulo Ademar de Barros impôs o nome de Café Filho à vice presidência como condição de apoiar a candidatura de Getúlio Vargas. Getúlio resistiu pois o nome de Café Filho desagradava os militares e a igreja católica que o consideravam um político de tendências esquerdistas. Café Filho foi contra a aplicação da Lei de Segurança Nacional em 1935. Em 1937 denunciou o Plano Cohen como uma tapeação militar para legitimar a ditadura do Estado Novo. No parlamento fazia campanha contra o cancelamento do registro do PCB e a extinção do mandato dos parlamentares comunistas, além de ser defensor do divórcio.

Ademar, no entanto, se irritou com a resistência de Getúlio e lançou uma advertência pela imprensa: "A eleição de Vargas depende do PSP" afirmara o governador paulista. E conclui: “A candidatura do Café Filho a vice-presidente será mantida, custe o que custar”.  O PTB acabou formalizando ao TSE o nome de Café Filho como vice apenas na data limite do registro eleitoral. Mesmo companheiro de chapa, Getúlio nunca confiou em Café Filho.

Nas eleições de 1950 a escolha do vice era desvinculada do presidente. Mesmo assim, Café Filho foi eleito vice presidente com uma diferença de 200 mil votos para o segundo colocado, Odilon Duarte Braga da UDN.

VICE- PRESIDENTE
Em 20 de setembro de 1951 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito de Portugal.

Após o Atentado da rua Tonelero, o país entrou em grave crise política. Café Filho sugeriu, então, a Getúlio Vargas, que ambos renunciassem ao governo simultaneamente, abrindo as chances para um governo interino de coalizão. Getúlio disse, a Café, que iria consultar alguns amigos e pensar a respeito da proposta. Getúlio Vargas consultou o ministro da justiça, Tancredo Neves, que recomendou rejeitar o plano afirmando que era um golpe de Café Filho. Getúlio avisou, a Café Filho, que não renunciaria. Café Filho respondeu que, rejeitada sua proposta, não devia mais lealdade a Getúlio: "Caso o senhor deixe desta ou daquela maneira este palácio, a minha obrigação constitucional é vir ocupá-lo."

PRESIDENTE
Com o suicídio de Vargas, em 1954, assumiu a presidência, exercendo o cargo até novembro de 1955. Em 26 de abril desse ano foi agraciado com a Grã-Cruz da Banda das Três Ordens. Seu governo foi marcante pelas medidas econômicas liberais comandadas pelo economista Eugênio Gudin. Em novembro de 1955 foi afastado da presidência por motivos de saúde, assumindo em seu lugar o presidente da câmara, Carlos Luz, este deposto por tentar impedir a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales


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hrubiales@gmail.com

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