sexta-feira, 28 de março de 2025

CACÁ DIEGUES (Carlos José Fontes Diegues) - Arte tumular - 698 - Crematório do Caju, Rio de Janeiro.

  


Precedido por
Nelson Pereira dos Santos
 ABL - décimo acadêmico da cadeira 7
2019–2025
Sucedido por
vago



CREMAÇÃO

Seu corpo foi cremados e as cinzas entregue aos familiares

Local: Crematório do Caju, Rio de Janeiro, Brasil


Cacá Diegues

Diegues em 2014
Nome completoCarlos José Fontes Diegues
Conhecido(a) porXica da Silva
Nascimento19 de maio de 1940
MaceióAlagoas
Morte14 de fevereiro de 2025 (84 anos)
Rio de JaneiroRio de Janeiro
Nacionalidadebrasileiro
CônjugeNara Leão (c. 1967–77)
Renata Almeida Magalhães (c. 1981–2025)
Filho(a)(s)Isabel Diegues
Flora Diegues
Alma materPontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Ocupaçãocineasta
PrêmiosMelhor Filme do Festival Internacional de Cinema de Cartagena
(2000)

PERSONAGEM
Carlos José Fontes "Cacá" Diegues OMC (Maceió, 19 de maio de 1940 – Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2025) foi um roteirista, produtor, cineasta e escritor brasileiro. 
Morreu aos 84 anos.

SINOPSE
Um dos fundadores movimento do Cinema Novo, Diegues participou de uma série de momentos distintos da história do cinema brasileiro, com uma obra que atravessou mais de 5 décadas de produção. 

BIOGRAFIA
Nascido em Maceió, Cacá Diegues foi o segundo filho do antropólogo Manuel Diegues Júnior e de uma fazendeira. Aos 6 anos de idade, sua família mudou-se para o Rio de Janeiro e instalou-se em Botafogo, bairro onde Diegues passou toda sua infância e adolescência. 

Estudou no Colégio Santo Inácio, dirigido por jesuítas, até ingressar na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde fez o curso de Direito. Como presidente do Diretório Estudantil, fundou um cineclube, iniciando suas atividades de cineasta amador com David Neves e Arnaldo Jabor, entre outros. Ainda estudante, dirigiu o jornal O Metropolitano, órgão oficial da União Metropolitana de Estudantes, e juntou-se ao Centro Popular de Cultura, ligado à União Nacional dos Estudantes. O grupo da PUC e o de O Metropolitano tornaram-se, a partir do final da década de 1950, um dos núcleos de fundação do Cinema Novo, do qual Diegues foi um dos líderes, juntamente com Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni e Joaquim Pedro de Andrade. Em 1961, em colaboração com David Neves e Affonso Beato, realizou o curta-metragem Domingo, um dos filmes pioneiros do movimento. 

Em 1962, no CPC, Diegues dirigiu seu primeiro filme profissional, em 35mm, Escola de Samba Alegria de Viver, episódio do longa-metragem Cinco Vezes Favela (os demais episódios são dirigidos por Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman, Marcos Farias e Miguel Borges). Seus três primeiros longas-metragens — Ganga Zumba (1964), A Grande Cidade (1966) e Os Herdeiros (1969) — são filmes típicos daquele período voluntarista, inspirados em utopias para o cinema, para o Brasil e para a própria humanidade. Polemista inquieto, ele continuou trabalhando como jornalista e a escreveu críticas, ensaios e manifestos cinematográficos, em diferentes publicações, no Brasil e no exterior. 

Em 1969, após a promulgação do AI-5, Diegues deixou o Brasil, vivendo primeiro na Itália e depois na França, com sua esposa, a cantora Nara Leão. De volta ao Brasil, Diegues realizou mais dois filmes — Quando o Carnaval Chegar (1972) e Joanna Francesa (1973). Em 1976, dirigiu Xica da Silva, seu maior sucesso popular. 

No ano de 1978 Diegues inventou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a expressão "patrulhas ideológicas" para denunciar alguns setores da crítica que desqualificavam os produtos culturais não alinhados a certos cânones da esquerda política mais ortodoxa. Nesse período de início da redemocratização do país e de renovação do cinema brasileiro, realizou Chuvas de Verão (1978) e Bye Bye Brasil (1979), dois de seus maiores sucessos. 

Carlos Diegues em 1972 Em 1981, integrou o júri no Festival de Cannes. Já em 1984, realizou o épico Quilombo, uma produção internacional comandada pela Gaumont francesa, um velho sonho de seu realizador. 

Cacá Diegues em Cannes, com Manaira Carneiro, Renata Magalhães e Luciana Bezerra Numa fase crítica da economia cinematográfica do país, realizou dois filmes de baixo custo, Um Trem para as Estrelas (1987) e Dias Melhores Virão (1989). Na mesma fase, realizou, em parceria com a TV Cultura, Veja esta Canção (1994). Quando a nova Lei do Audiovisual finalmente foi promulgada, ele foi um dos poucos cineastas veteranos trabalhando com comerciais, documentários, videoclipes. Entre seus sucessos que seguiram incluem-se Tieta do Agreste (1996), Orfeu (1999) e Deus É Brasileiro (2003). 

A maioria dos 18 filmes de Diegues foi selecionada por grandes festivais internacionais, como Cannes, Veneza, Berlim, Nova Iorque e Toronto, e exibida comercialmente na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina — o que o torna um dos realizadores brasileiros mais conhecidos no mundo. 

O cineasta foi oficial da Ordem das Artes e das Letras (l'Ordre des Arts et des Lettres) da República Francesa. Também foi membro da Cinemateca Francesa. O governo brasileiro também lhe concedeu o título de Comendador da Ordem de Mérito Cultural e a Medalha da Ordem de Rio Branco, a mais alta do país. 

Teve dois filhos, Isabel e Francisco, do seu casamento com a cantora Nara Leão (se separaram em 1977, 12 anos antes de Nara falecer). Teve três netos: José Pedro Diegues Bial (2002), filho de Isabel; e Monah André Diegues (2004) e Mateo André Diegues (2005), filhos Francisco. No ano de 1981 casou-se com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães, com quem teve a filha Flora.

Em 2010, passou a assinar uma coluna dominical para o jornal O Globo, que manteve até seu falecimento em 2025[6]. Seus textos redigidos entre 2010 e 2017 foram reunidos no livro Todo domingo, publicado pela editora Cobogó

Na ocasião da visita do Papa Francisco ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, Diegues documentou a passagem do Pontífice no Brasil, resultando no documentário Rio de Fé (2013). Em 2016, o diretor recebeu a homenagem da escola de samba Inocentes de Belford Roxo, pelo grupo de acesso A, com o enredo "Cacá Diegues - Retratos de um Brasil em cena!" desenvolvido pelo Carnavalesco Márcio Puluker, ficando em 9o lugar no concurso. 

Em 2018, Diegues lançou o longa O Grande Circo Místico, baseado no poema de Jorge de Lima e no espetáculo musical de Chico Buarque e Edu Lobo. No dia 30 de agosto do mesmo ano, o cineasta foi eleito novo imortal da Academia Brasileira de Letras, na cadeira de nº 7, que já foi ocupada pelo também cineasta Nelson Pereira dos Santos, pelo escritor Euclides da Cunha e pelo fundador da ABL, Valentim Magalhães. Em 2019, encabeçou o projeto CineAcademia Nelson Pereira dos Santos, visando oferecer sessões de clássicos do cinema brasileiro em sessões promovidas pela ABL, abertas ao público e seguidas de debate, realizadas no Espaço Itaú de Cinema do Rio de Janeiro. A iniciativa exibiu filmes como Limite, Argila e Rio, 40 Graus.

MORTE
Diegues faleceu no Rio de Janeiro no dia 14 de fevereiro de 2025, aos 84 anos, devido a uma parada cardiorrespiratória antes de uma cirurgia na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio. Deixou um último filme incompleto, um spin-off de Deus é Brasileiro intitulado Deus Ainda É Brasileiro, que havia começado a ser produzido em novembro de 2022, mas teve suas gravações paralisadas em 2024 por questões orçamentárias. O filme tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2025.

Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales

quinta-feira, 20 de março de 2025

TORRESMO ( Brasil José Carlos Queirolo,) - Arte tumular - 697 - Cemitério do Araçá, São Paulo, Brasil

  








ARTE TUMULAR

Túmulo simples em dois níveis, revestido com cerâmicas,  com uma base no centro  e duas laterais uma de cada lado. Na parte frontal teria uma porta que daria acesso ao túmulo. A porta provavelmente sofreu vandalismo e no local um tampo encerra o túmulo. Na cabeceira tumular, uma construção em formato reto, também em cerâmica seria a lápide tumular que também sofreu a ação de vândalos, deixando o mesmo sem identificação. O túmulo apresenta-se em péssimo estado de  conservação.

Local: Cemitério do Araçá, São Paulo, Brasil

Fotos: https://www.youtube.com/watch?v=u8lnQ0EYILQ (Extraídas do vídeo) 
Descrição tumular: hrubiales
 
Torresmo
Nome completoBrasil José Carlos Queirolo
Nascimento4 de abril de 1918
Espírito Santo do PinhalSP
Nacionalidadebrasileiro
Morte19 de agosto de 1996 (78 anos)
São Paulo, SP
Ocupação
PERSONAGEM
Brasil José Carlos Queirolo, de nome artístico Torresmo (Espírito Santo do Pinhal, 4 de abril de 1918 — São Paulo, 19 de agosto de 1996), foi um palhaço e ator brasileiro. 
Morreu aos 78 anos.

BIOGRAFIA
Torresmo nasceu no circo de seus pais e tios, o Circo Irmãos Queirolo, que excursionava pelo interior de São Paulo. Seu pai, José Carlos Queirolo (conhecido como palhaço Chicharrão — do espanhol Chicharrón, "torresmo") era uruguaio, e sua mãe, Graciana Cassano Queirolo, atriz, era argentina. 

Na infância, era chamado de "Chicharrãozinho". Estudou no colégio Caetano de Campos e no colégio Ipiranga. Viajou com o circo por todo o Brasil e em alguns outros países. 

ESTREIA NO CIRCO
Foi também cantor de tangos e tocava saxofone e violino. 

Em 1943, a família se mudou para o Rio de Janeiro, e Torresmo foi trabalhar no Teatro Recreio, a convite de Jardel Jercolis. No ano seguinte, voltou a São Paulo e, em Ibirarema, se casou com Otília Piedade, com quem viveria por toda a vida. Desse casamento, vieram os filhos Gladismary e Brasil José Carlos, o futuro palhaço Pururuca. Nesse período, até 1949, trabalhou em rádios de Adamantina e Lucélia. 

Depois, foi trabalhar no Circo Alcebíades, do pai do amigo Fuzarca, com quem fez dupla cômica e se apresentava antes da dupla principal: os palhaços Piolim e Arrelia. 

A família Queirolo faria outros palhaços, como Chic-Chic, Otelo Queirolo e seus filhos. 

NA TELEVISÃO
Em 1950, Torresmo passou a morar no bairro do Mandaqui, na cidade de São Paulo. Era a época do início da televisão no Brasil, e Torresmo acreditou em seu sucesso. Apresentou-se no programa de Luiz Gonzaga, no Cine-Teatro Odeon, e seu talento foi reconhecido por um produtor da TV Tupi: Humberto Simões, na época famoso como ventríloco, que o levou ao diretor Cassiano Gabus Mendes. 

Sua estréia na televisão foi no Dia das Crianças (12 de outubro) de 1950. Desde então, não saiu mais da TV, e trabalhou em programas infantis de todos as emissoras da época, incluindo Zás Trás, na TV Paulista, apresentado por Márcia Cardeal. Outros programas: Calouros Mepacolan, Gurilândia, Recreio do Torresmo (este na TV Cultura), Torresmolândia, na TV Excelsior, Tic-Tac e Pururuca, na TV Bandeirantes, Grande Gincana Kibon, na TV Record e muitos outros, até 1964. 


Fuzarca e Torresmo


Em 1964, morreu seu parceiro, Albano (Fuzarca), e ele passou a se apresentar com seu filho Pururuca, então com apenas 15 anos. 

O programa O Grande Circo, com Pururuca e mais os palhaços Chupeta, Chupetinha, Pimentinha e outros, ficou no ar de 1973 a 1982, na TV Bandeirantes, levando o mundo circense à televisão. 

Em 1983, retirou-se para tratamento de saúde em Mairiporã, e Pururuca passou a cuidar de seu restaurante, na Serra da Cantareira. 

Em 1987, Torresmo voltou à TV e passou a apresentar o Programa Bombril, ainda da TV Bandeirantes. 

Torresmo trabalhou na televisão durante 30 anos, período em que gravou 80 discos infantis. 

 Seu bordão favorito era: 
— Assim eu não aguento! (e a criançada respondia: — Agueeeeeentaaaaa!) 




RECONHECIMENTO
Torresmo foi condecorado com a Medalha Anchieta e recebeu um diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, conferido pela câmara dos vereadores. 

Em 1982, recebeu o título de "Pinhalense Emérito" da câmara municipal de Espírito Santo de Pinhal. 

 A TV Bandeirantes lhe daria o Troféu Bandeirantes. 

FILMOGRAFIA
Partidas Dobradas (1981) ,O Todo-Poderoso (1979), O Falcão Negro (1954) ,As Aventuras de Berloque Kolmes e  TV de Vanguarda

MORTE
Morreu de complicações cardíacas e pulmonares.
Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales

PAMPA (André Felippe Falbo Ferreira) - Arte tumular - 696 - Memorial dos Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, Recife










Pampa
Informações pessoais
Nome completoAndré Felippe Falbo Ferreira
ApelidoPampa
ModalidadeVoleibol
Nascimento24 de novembro de 1964
RecifePernambuco
Nacionalidadebrasileira
Morte7 de junho de 2024 (59 anos)
São Paulo
Compleição• Altura: 1,98 m
ClubeSanta Cruz F.C (PE), Copagás (MS), C.A. Pirelli (Sto.Andre-SP), Lazio (Roma-Itália), S.E Palmeiras (SP), Suzano (SP), Napoli Volley (Napoli-Italia), NEC (Otsu-Japão), Maringá (PR), Sao Paulo F.C (SP).
Período em atividade19 anos de voleibol
Medalhas
Jogos Olímpicos
Competidor do Brasil
OuroBarcelona 1992Equipe
Jogos Pan-Americanos
PrataHavana 1991Equipe
Liga Mundial de Voleibol
OuroSão Paulo 1993Equipe

PERSONAGEM
André Felippe Falbo Ferreira, mais conhecido como Pampa (Recife, 24 de novembro de 1964[1] – São Paulo, 7 de junho de 2024), foi um voleibolista do Brasil. 
Morreu aos 59 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Atuou pelo time da Pirelli. Integrante da Seleção Brasileira de Voleibol, obteve a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992. Também participou da Olimpíada de Seul de 1988, onde a seleção ficou em 4º lugar. 

Conquistou também a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 1991 em Havana, e a medalha de ouro na Liga Mundial de Voleibol de 1993 em São Paulo. Na Liga Mundial de 1995 realizou a cortada mais veloz já registrada, com 197 km/h. Foi considerado o melhor atacante do Campeonato Italiano em 1995. Em 1988 recebeu o prêmio de melhor atleta do Brasil entre todas as modalidades concorrentes, concedido pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro). 

Atuou pela Seleção Brasileira de Voleibol por nove anos. Jogou cinco Ligas Mundiais, dois Pan-Americanos, quatro Sul-Americanos, dois Mundiais, duas Copas do Mundo, duas Olimpíadas e um Top Four. 

Foi eleito pela FIVB (Federação Internacional de Voleibol) como o melhor atacante brasileiro da Olimpíada de Seul em 1988. No Japão, jogando pelo NEC, foi eleito o melhor saque do campeonato, melhor ataque e melhor jogador (Most Valuable Player, MVP ou Jogador Mais Valioso). 

Após encerrar a carreira, trabalhou no Ministério do Esporte de 2000 a 2002, e foi secretário de Esportes da cidade de Suzano de 2007 a 2010. Foi secretário de Esportes em Campos dos Goytacazes de 2013 a junho de 2015. Em julho de 2015 assumiu a Superintendência Estadual de Esportes do Estado de Pernambuco - Novos Projetos, em Recife. Trabalhou no Parque Olímpico de 2017 a 2019. Estudou a partir de 2017 na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro (Administração). 

Foi casado com  Paula Falbo e deixou uma filha, Isabel Maria de 4 anos.

DOENÇA E MORTE
Pampa morreu em 7 de junho de 2024, aos 59 anos, em São Paulo. Em 18 de abril daquele ano, o atleta precisou ser intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Beneficência Portuguesa depois de 35 dias internado. Estava em tratamento contra um linfoma de Hodgkin e apresentou complicações pulmonares causadas por reação à quimioterapia.

Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales

domingo, 16 de março de 2025

FUZARCA (Albano Pereira Neto) - Arte tumular - 695 - Indeterminado

 

 


ARTE TUMULAR



PERSONAGEM
Albano Pereira Neto, o palhaço Fuzarca, ( Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, em 31 de janeiro de 1913 - São Paulo em 08 de junho de 1975) , foi um palhaço e ator brasileiro.
Morreu  aos 61 anos.

SINOPSE BIBLIOGRAFICA
Fuzarca foi um ator, acrobata, paradista, ciclista, instrumentista, humorista e palhaço brasileiro com atuação em circo, rádio, teatro, cinema e TV.

Filho de Alcebíades Pereira e Ester Ozon Pereira, Fuzarca pertence à terceira geração de duas importantes famílias de circo - Ozon, com origem na França e Pereira, vinda de Portugal. Os avós paternos são Albano Pereira e Joanita Pereira e os avós maternos são Henrique Ozon e Marieta Borel.

Fuzarca nasceu e foi criado no “Circo Alcebíades”, onde estreou no picadeiro aos quatro anos e na juventude fez dupla com Charles Astor. Fuzarca se tornou palhaço por acaso, ao entrar em cena com o pai, quando Piolin deixou a companhia.

Quando do início da televisão no Brasil, o circo teve grande participação, pois a oferta era grande e a aceitação pelo público maior ainda. 




Fuzarca formou a dupla cômica Fuzarca e Torresmo (Brasil José Carlos Queirolo) que fez enorme sucesso na TV Tupi. Depois, na TV, Fuzarca fez as duplas Fuzarca e Casquinha e depois Fuzarca e Henrique Canales. O palhaço teve importância fundamental na sedimentação da TV brasileira. Quando a televisão nasce no país, o circo era uma das mais importantes formas de expressão cultural que havia.

Fuzarca e Torresmo começaram a trabalhar juntos em 50, já para trabalharem em televisão. Foi assim que Fuzarca e Torresmo estavam já nos estúdios da TV Tupi, no dia 18 de setembro de 1950. 

Ambos vieram de famílias circenses. Fuzarca era filho de Alcibiades Pereira, dono de um circo (e fez dupla com vários palhaços, como Piolin), e Ester Ozon Pereira. Seu nome era Albano Pereira Neto. 

Na TV Tupi fazia esquetes cômicos com Torresmo, em vários programas, como: “Gurilândia”, “Tele Gongo”, “Festa Matinal”, “Clube Papai Noel” e principalmente no “Circo Bombril”, comandado por Walter Stuart. 




Fuzarca apareceu também em várias novelas e seriados, como: “As Aventuras de Berloque Kolmes”, “48 Horas com Bibinha”, “O Falcão Negro”, “Seu Tintoreto”, “Seu Genaro”. Ele e Torresmo apareciam também em “TVs de Comédia”, escrito por Geraldo Vietri. 

Casado com Italia Pereira, teve dois filhos: Alcibiades Albano Pereira e Italba Pereira.
Fuzarca era sempre muito alegre e deixou saudade, quando faleceu., mas ele dizia que para ‘ trabalhar em circo, precisa ser de circo, para não cair do trapézio da vida, pois as dificuldades e incertezas são muitas”.

MORTE
Fuzarca faleceu em São Paulo em 08 de junho de 1975.

Fonte: https://www.museudatv.com.br/biografia/fuzarca/
           https://www.tvsaudades.com.br/items/search?search_term=Fuzarca
Formatação e pesquisa: hrubiales

sábado, 15 de março de 2025

MIÚCHA (Heloísa Maria Buarque de Hollanda) - Arte tumular - 694 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro

 




ARTE TUMULAR
túmulo em granito no formato retangular a cerca de 80 cm. do solo com um grande tampo com uma cruz latina em relevo na cabeceira tumular. Em letras de bronze o seu nome e datas, bem como a sua assinatura também em bronze.

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
Descrição tumular: hrubiales


Miúcha

Miúcha em 2011, na reinauguração da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo.
Nome completoHeloísa Maria Buarque de Hollanda
Pseudônimo(s)Miúcha
Nascimento30 de novembro de 1937
Rio de JaneiroRJ
Morte27 de dezembro de 2018 (81 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidadebrasileira
ProgenitoresMãe: Maria Amélia Cesário Alvim
Pai: Sérgio Buarque de Hollanda
ParentescoChico Buarque (irmão)
Cristina Buarque (irmã)
Ana de Hollanda (irmã)
CônjugeJoão Gilberto (c. 1965–71)
Filho(a)(s)Bebel Gilberto
Ocupaçãocantora e compositora
Carreira musical
Período musical1975—2018
Instrumento(s)vocal
PERSONAGEM
Heloísa Maria Buarque de Hollanda, mais conhecida como Miúcha (Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1937 — Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2018), foi uma cantora e compositora brasileira. 
Morreu aos 81 anos.

SINOPSE 
Neta de Cristóvão Buarque de Hollanda e filha de Sérgio Buarque de Holanda e Maria Amélia Cesário Alvim, Miúcha era irmã do cantor e compositor Chico Buarque e das também cantoras Ana de Hollanda e Cristina Buarque, e mãe da cantora Bebel Gilberto, fruto de seu casamento com o compositor João Gilberto. 

BIOGRAFIA
Heloísa Maria Buarque de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro em 30 de novembro de 1937, mas sua família mudou-se para São Paulo quando ela tinha apenas 8 anos. Ainda criança formou um conjunto vocal com seus irmãos, incluindo Chico Buarque.

Em 1960, mudou-se para Paris onde estudou História da Arte na École du Louvre. Em viagem de férias fez uma excursão com amigos para a Grécia, Itália e França. Em Roma, no bar La Candelária, conheceu a cantora chilena Violeta Parra, através de quem conheceu o cantor baiano João Gilberto, tendo com ele se casado e tido uma filha, também cantora, Bebel Gilberto.

Em 1975, fez sua primeira gravação profissional como cantora no disco The Best of Two Worlds de parceria de João Gilberto e Stan Getz. Após este lançamento, Miúcha tornou-se parceira de Tom Jobim em dois discos, de 1977 e 1979, e fez parte do espetáculo organizado por Aloysio de Oliveira junto com Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Toquinho. O espetáculo ficou em cartaz durante um ano no Canecão, Rio de Janeiro, seguiu para apresentações internacionais na América do Sul e na Europa, e deu origem a gravação Tom, Vinícius, Toquinho e Miúcha gravado ao vivo no Canecão (RCA Victor, 1977).

MORTE
Morreu de parada respiratória em 27 de dezembro de 2018, no Hospital Samaritano (Rio de Janeiro), onde se tratava de um câncer de pulmão.

Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales

sábado, 8 de março de 2025

BETH CARVALHO - Arte tumular - 693 - Columbário do Cemitério e Crematório da Previdência, Caju, Rio de Janeiro

 



Vista geral do Columbário

 




 COLUMBÁRIO

Sua cinzas estão depositadas num vazo branco de cerâmica cônico com desenhos cinzas, formatado na parte superior com pintura dourada e tampo . Destaca-se uma foto da  cantora emoldurada numa armação de metal.. Uma placa branca  destaca o seu nome e datas bem como o QR Code.

Local: Columbário do Cemitério e Crematório da Previdência, Caju, Rio de Janeiro
Foto: https://www.youtube.com/watch?v=ecLtb-r_OSc&t=76s
Descrição do columbário: hrubiales

Beth Carvalho
Beth Carvalho em 2011
Informações gerais
Nome completoElizabeth Santos Leal de Carvalho
Também conhecido(a) comoA Madrinha do Samba [1]
Nascimento5 de maio de 1946
Rio de JaneiroDF
Morte30 de abril de 2019 (72 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidadebrasileira
Gênero(s)MPB
samba
samba-canção
Ocupação
Instrumento(s)vocalcavaquinhoviolão
Extensão vocalcontralto lírico
Período em atividade1960—2019
Gravadora(s)
Afiliação(ões)
Página oficialbethcarvalho.com.br
PERSONAGEM
Elizabeth Santos Leal de Carvalho OMC, mais conhecida como Beth Carvalho (Rio de Janeiro, 5 de maio de 1946 — Rio de Janeiro, 30 de abril de 2019), foi uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. 
Morreu aos 72 anos.

SINOPSE
Desde que começou a fazer sucesso, na década de 1970, Beth se tornou uma das maiores intérpretes do samba, ajudando a revelar nomes como Luiz Carlos da Vila, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, grupo Fundo de Quintal, Arlindo Cruz e Quinteto em Branco e Preto. 

BIOGRAFIA
VIDA PESSOAL
Beth era filha de João Francisco Leal de Carvalho, piauiense, e Maria Nair Santos. Tinha uma única irmã, chamada Vânia Santos Leal de Carvalho. Decidiu seguir a carreira artística após ganhar um violão da mãe. Aos oito anos, ouvia emocionada as canções de Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso e Aracy de Almeida, grandes amigos de seu pai, que era advogado. Sua avó, Ressú, tocava bandolim e violão. Sua mãe tocava piano clássico. Sua irmã Vânia cantava e gravou discos de samba. 

 Beth fez balé por toda infância e na adolescência estudou violão, numa escola de música. Seguindo essa área, se tornou professora de música e passou a dar aulas em escolas locais. Morou em vários bairros do Rio e seu pai a levava com regularidade aos ensaios das escolas e rodas de samba, onde ela dançava em apresentações nas festas e reuniões musicais com seus amigos. Assim, na década de 1960, surgia a cantora Beth Carvalho, influenciada por tudo isso e pela bossa nova, gênero musical que passou a gostar depois de ouvir João Gilberto, passando a compor e a cantar. 

Em 1964, seu pai foi cassado pelo golpe militar por sua ideologia de esquerda. Para superar as dificuldades que sua família enfrentou durante a ditadura, Beth voltou a dar aulas de violão, dessa vez para quarenta alunos. Graças à formação política recebida de seus pais, foi uma artista engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais brasileiros e de outros povos. Um exemplo foi a conquista, ao lado do cantor Lobão e de outros companheiros da classe artística, de um fato que até então era inédito no mundo: a numeração dos discos. 

Em 1979, Beth casou-se com o futebolista Édson Cegonha, revelado pelo Bonsucesso do Rio, e que jogou também pelos clubes paulistanos Corinthians, São Paulo e Palmeiras. Em 22 de fevereiro de 1981 nasceu sua primeira e única filha, Luana Carvalho, atriz e cantora, espelhando-se no sucesso de sua mãe. Poucos anos após o nascimento da filha, separou-se do marido. Beth morava no Condomínio Edifício Praia Guinle, no bairro de São Conrado, Rio de Janeiro. 

CARREIRA
A carreira de Beth Carvalho se originou na bossa nova. No início de 1968 participou no movimento Musicanossa, criado pelos músicos Armando Schiavo, e Hugo Bellard. Os espetáculos eram realizados no Teatro Santa Rosa, em Ipanema, onde teve a oportunidade de gravar uma das suas canções AndançaO Som e o TempoAndança, no longplay do Musicanossa. Nesta época ela gravou com o cantor Taiguara, pela gravadora Emi-Odeon. Em 1965, gravou o seu primeiro compacto simples com a música Por Quem Morreu de Amor, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli. Em 1966, já envolvida com o samba, participou do show A Hora e a Vez do Samba, ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela. Vieram os festivais e Beth participou de quase todos: Festival Internacional da Canção (FIC), Festival Universitário, Brasil Canta no Rio, entre outros. 

No FIC de 68, conquistou o 3º lugar com Andança, de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi, e ficou conhecida em todo o país. Além de seu primeiro grande sucesso, Andança é o título de seu primeiro LP lançado no ano seguinte. A partir de 1973, passou a lançar um disco por ano e se tornou sucesso de vendas, emplacando vários sucessos como 1.800 Colinas, Saco de Feijão, Olho por Olho, Coisinha do Pai, Firme e Forte, Vou Festejar, Volta por Cima, Acreditar, Mas Quem Disse que Eu te Esqueço. Beth Carvalho é reconhecida por resgatar e revelar músicos e compositores do samba. Em 1972, buscou Nelson Cavaquinho para a gravação de Folhas Secas e em 1975 fez o mesmo com Cartola, ao lançar As Rosas Não Falam. Pagodeira, conheceu a fertilidade dos compositores do povo e, mais do que isso, conheceu os lugares onde estavam, onde viviam, onde cantavam e tocavam. Frequentadora assídua dos pagodes, entre eles os do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, Beth Carvalho revelou artistas como o grupo Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Sombra, Sombrinha, Arlindo Cruz, Luiz Carlos da Vila, Jorge Aragão , Bezerra da Silva e muitos outros. Por essa característica, Beth ganhou a alcunha de AndançaMadrinha do SambaAndança. Mais do que isso, a cantora trouxe um novo som ao samba, porque introduziu em seus shows e discos instrumentos como o banjo com afinação de cavaquinho, o tantã e o repique de mão, que até então eram utilizados exclusivamente nos pagodes do Cacique. 

A partir daí, esta sonoridade se proliferou por todo o país e Beth passou a ser chamada de AndançaMadrinha do PagodeAndança. Sambista de maior prestígio e popularidade do Brasil, é aclamada também como a AndançaDiva dos TerreirosAndança. Foram 51 anos de carreira, 31 discos, 2 DVDs e apresentações em diversas cidades do mundo: Angola, Atenas (onde representou o Brasil no festival Olimpíada Mundial da Canção em um teatro de arena construído 400 anos a.C. Beth tem um busto na Grécia), Berlim, Boston (na Universidade de Harvard), Buenos Aires (no Luna Park projeto Sin Fronteiras da cantora e amiga Mercedes Sosa), Espinho, Frankfurt, Munique, Johannesburgo, Lisboa (no show do jornal comunista Avante, para um público de 300 mil pessoas), Lobito, Luanda, Madri, Miami, Montevidéu, Montreux (onde participou do famoso festival em 87, 89 e 2005), Nice, Nova Jérsia, Nova Iorque (no Carnegie Hall), Newark, Paris, Punta del Este, São Francisco, Soweto, Varadero (Cuba), Zurique, Milão, Padova, Toulouse e Viena. No Japão, embora nunca tenha feito shows, vendeu milhares de cópias de CDs e teve sua carreira musical incluída no currículo escolar da Faculdade de Música de Kyoto. Beth Carvalho recebeu seis Prêmios Sharp, 17 Discos de Ouro, 9 de Platina, 1 DVD de platina, centenas de troféus e premiações diversas. Em 1984, foi enredo da Escola de Samba Unidos do Cabuçu, Beth Carvalho, a enamorada do samba, com o qual a escola foi campeã e subiu para o Grupo Especial. Como o Sambódromo foi inaugurado naquele mesmo ano, Beth e a Cabuçu foram as primeiras campeãs do Sambódromo. Dentre todas as homenagens já feitas à grande cantora, Beth considerava esta a maior de todas. E declarava: Não existe no mundo, nada mais emocionante do que ser enredo de uma escola de samba. É a maior consagração que um artista pode ter. Em 1985, Beth foi enredo novamente. Dessa vez, da escola de samba Boêmios de Inhaúma. 

Em 1997, viu a música Coisinha do Pai, grande sucesso de seu repertório, ser tocada no espaço sideral, quando a engenheira brasileira da Nasa Jacqueline Lyra, programou para ‘acordar’ o robô em Marte. Beth Carvalho gravou o 25º disco, Pagode de Mesa ao vivo, em apresentação na gravadora Universal Music. Max Pierre, diretor artístico da Universal, traduziu o que ela costumava fazer sempre: cantar o samba de raiz em torno das mesas de quintais, terreiros e quadras, nos pagodes que reúnem os melhores partideiros, músicos e poetas do gênero. Embora mangueirense de coração, Beth foi homenageada pela Velha Guarda da Portela, com uma placa alusiva ao fato de ser a cantora que mais gravou seus compositores. Em junho de 2002, recebeu das mãos da sambista Dona Zica, viúva de Cartola, o Troféu Eletrobrás de Música Popular Brasileira. A entrega desse Troféu, realizada no Teatro Rival do Rio de Janeiro, tornou-se, com Beth Carvalho, um recorde de bilheteria da casa. Carioca da gema e amiga de Cuba, foi solicitada pela presidência da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para entregar a Fidel Castro, o título de Cidadão Honorário da cidade. Seu 26º disco, Pagode de Mesa 2, concorreu ao Grammy Latino na categoria melhor disco de samba. O 27° foi o CD Nome Sagrado – Beth Carvalho canta Nelson Cavaquinho, seu compositor preferido, com participação do afilhado Zeca Pagodinho, Wilson das Neves, Guilherme de Brito (parceiro mais constante de Nelson). Este projeto foi tirado de uma gravação caseira do arquivo de Beth e vendido em bancas de jornal. A cantora obteve grande repercussão pela ousadia da empreitada e concorreu ao Prêmio TIM de Música Brasileira como melhor disco de samba. Seu 28° CD, Beth Carvalho canta Cartola, foi uma compilação idealizada pelo jornalista e grande fã de Beth, Rodrigo Faour. Beth foi a intérprete preferida de Cartola e responsável pela volta desse grande mestre à mídia. 

Em 2004, a cantora gravou seu primeiro DVD Beth Carvalho - A Madrinha do Samba, que lhe rendeu um disco de Platina. O CD que saiu junto foi disco de ouro e indicado ao Grammy Latino de 2005 como Melhor Álbum de Samba. Depois de lançar este trabalho com sucessos acumulados ao longo dos anos, em 2005 Beth Carvalho seguiu em turnê internacional, fechada com chave de ouro no Festival de Montreux, exatamente 18 anos após sua primeira apresentação na Suíça. Este registro será lançado em DVD pela gravadora Eagle, com distribuição na Europa, Japão, EUA e Brasil. A turnê mostrou sua força em números: mais de 10 mil pessoas assistiram ao show em Toulouse, na França, plateia lotada no Herbst Theatre, em São Francisco e lotação esgotada em Los Angeles. Em dezembro do mesmo ano, a cantora abriu o Theatro Municipal do Rio de Janeiro para celebrar o Dia Nacional do Samba e seus 40 anos de carreira. O show antológico, que reuniu grandes sambistas da atualidade, como Dona Ivone Lara, Monarco, Nelson Sargento, Zeca Pagodinho, Quinteto em Branco e Preto, Dudu Nobre, entre outros, foi lançado em CD/DVD no fim de 2006, inaugurando seu próprio selo Andança. Em 2007, a cantora lançou também pelo selo Andança, o CD/DVD Beth Carvalho canta o Samba da Bahia, com um repertório de sambas de compositores baianos, de diferentes gerações. O DVD foi gravado pela Conspiração Filmes em agosto de 2006, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Entre os convidados , estavam Gilberto Gil, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Olodum, Riachão, Danilo Caymmi, entre outros. O DVD traz ainda um histórico documentário sobre o samba de roda da Bahia. Em 2013 recebeu homenagem da escola de samba paulistana Acadêmicos do Tatuapé com o enredo AndançaBeth Carvalho, a madrinha do sambaAndança. 

No começo de 2014, Beth gravou um DVD no Parque Madureira, com antigos sucessos da época em que efervesceu o Bloco Cacique de Ramos e novos sucessos do CD AndançaNosso Samba Tá Na RuaAndança, com participações especiais de Zeca Pagodinho e de sua sobrinha Lu Carvalho e ganhou uma exposição sobre sua vida e carreira no Imperator - Centro Cultural João Nogueira. Beth também foi convidada pelo empresário José Maurício Machline, diretor do Prêmio da Música Brasileira, para ser curadora da 25ª Edição do Prêmio, formando uma comissão de organização juntamente com Zélia Duncan e o pesquisador e historiador Sérgio Cabral, resultando numa belíssima premiação, com as músicas e artistas escolhidos por Beth e Sérgio Cabral e o texto de Zélia Duncan. Mesmo ainda se locomovendo de cadeira de rodas e aos poucos voltando a andar, Beth participou também da turnê do Prêmio, junto com Arlindo Cruz, Dudu Nobre, Altay Veloso, Zélia Duncan e Mariene de Castro. 

Beth participou também da gravação do DVD da 25ª Edição do Prêmio da Música Brasileira junto com Dudu Nobre, Beatriz Rabello, Péricles, Xande de Pilares, Arlindo Cruz, Mariene de Castro, Zélia Duncan e a cantora beninense Angélique Kidjo, com a atriz Cris Vianna como mestre de cerimônia.

PROBLEMAS DE SAÚDE
Problemas de saúde Em 2010, Beth Carvalho sofreu uma fissura no sacro, osso localizado na base da coluna vertebral. Devido a esse problema, Beth passou a se apresentar deitada em uma cama, sem poder nem se sentar ou andar. O problema foi agravado por uma neuropatia, causada por ela ter ficado muito tempo na mesma posição durante a cirurgia na coluna. O problema na coluna foi provocado por uma artrose no fêmur que fazia com que a cantora andasse mancando, causando a fissura. No entanto, ela sempre se demonstrou otimista pela recuperação e feliz por receber o total apoio da família e dos amigos. No final de 2010 Beth voltou aos palcos em um show no Píer Mauá, no Rio de Janeiro. Após a recuperação, teve novas complicações na coluna, ficando durante um ano e um mês no hospital, em uma das últimas semanas no hospital, teve uma infecção pulmonar em decorrência de uma infecção num cateter, precisando ser internada no CTI. Depois da alta hospitalar no final de agosto de 2013, realizou um show de retorno no dia 7 de setembro na casa de shows Vivo Rio. 

MORTE
Beth Carvalho faleceu em 30 de abril de 2019, aos 72 anos. Estava internada desde o dia 8 de janeiro, no Hospital Pró-Cardíaco Rio. A causa foi uma infecção generalizada. O velório aconteceu no Salão Nobre da sede do Botafogo de Futebol e Regatas. 

A morte de Beth repercutiu no meio cultural, artístico e político. A Estação Primeira de Mangueira, em suas redes sociais lembrou de Beth como Andançaum dos mais importantes nomes do samba e voz que cantava com alma as cores de nosso pavilhãoAndança. O Cacique de Ramos, lembrou da trajetória artística Andançafirmando-se como madrinha de uma geração de sambistas, e também da nossa agremiaçãoAndança. Maria Bethânia, Nelson Sargento, Leandro Vieira, Diogo Nogueira, Moacyr Luz, Zeca Pagodinho, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Elza Soares, Gal Costa, Péricles, Regina Casé, Daniela Mercury, Maria Rita, Luiz Antonio Simas, dentre outros, usaram as redes sociais para homenagear a cantora. No âmbito político, a trajetória e lutas de Beth foi lembrada pela ex-presidente Dilma Rousseff, AndançaBeth Carvalho também deixa importante legado na identificação com as causas e lutas do povo. Me honrou com seu apoio nas campanhasAndança e pelo ex-presidente Lula. O Governo do Estado do Rio, lamentou a morte destacando-a como uma das melhores e mais importantes cantoras do país. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, afirmou que AndançaBeth eternizou alguns dos momentos mais belos da música brasileiraAndança.

Fonte: Wikipédia
Formatação: HRubiales

segunda-feira, 3 de março de 2025

ARTUR AZEVEDO - Arte tumular - 691 - Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Rio de Janeiro

  




ARTE TUMULAR

Sobre uma base tumular de formato quadrado, padrão do cemitério, ergue-se o imponente e exótico túmulo do escritor e dramaturgo Artur Azevedo. No centro sobre uma rústica pedra ergue-se o busto em bronze do escritor com olhar perdido no horizonte. Envolvendo essa pedra base, uma coroa de louros com uma longa fita, simbolizando a honra, a magnificência, a elevação, a distinção, a vitória, o mérito atingido na vida. Ladeando o seu busto, duas pedras em formato rústico, ou dólmens, uma de cada lado, encimado por uma grande pedra natural representando um portal em  alusão a Stonehenge, na Inglaterra. O artista colocou ali uma dose de “vida”, pois a obra magnífica parece conversar com o observador, tal sua expressividade.

Local:  Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Rio de Janeiro, Brasil
Escultor: Rodolfo Bernardelli (1852 – 1931)
Foto: Luciano Guidorzi
Descrição tumular: hrubiales

Artur Azevedo 

Nome completoArtur Nabantino Gonçalves de Azevedo
Nascimento7 de julho de 1855
São LuísMaranhão, Império do Brasil
Morte22 de outubro de 1908 (53 anos)
Rio de JaneiroBrasil
Nacionalidadebrasileiro
ProgenitoresMãe: Emília Amália Pinto de Magalhães
Pai: David Gonçalves de Azevedo
ParentescoAluísio Azevedo
Ocupaçãoescritordramaturgopoetacontistacronista e jornalista

PERSONAGEM
Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo (São Luís, 7 de julho de 1855 — Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1908), também conhecido como Artur Azevedo, foi um escritor, dramaturgo, poeta, contista, prosador, comediógrafo, crítico, cronista e jornalista brasileiro.
Morreu aos 53 anos.

SINOPSE
Ao lado de seu irmão, o escritor Aluísio Azevedo, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. 

Tendo escrito milhares de artigos sobre eventos artísticos e encenado mais de cem peças no Brasil e em Portugal, Azevedo foi um dos maiores defensores da criação do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, cuja inauguração ocorreu meses depois de sua morte. 

Suas peças mais conhecidas são A joia, A Capital Federal, A almanjarra, O Mambembe, entre outras. Três teatros no Brasil foram batizados com o seu nome: o Teatro Arthur Azevedo de São Luís, Maranhão, sua cidade natal, o Teatro Arthur Azevedo da cidade de São Paulo, e o Teatro Arthur Azevedo da cidade de Rio de Janeiro. 

BIOGRAFIA
Artur Azevedo era filho de David Gonçalves de Azevedo, vice-cônsul de Portugal em São Luís, e Emília Amália Pinto de Magalhães. Aos oito anos, Azevedo já dava indícios de inclinação às atividades teatrais, adaptando de forma amadora textos de Joaquim Manuel de Macedo e, posteriormente, criando peças próprias, que representava. Aos 15 anos, escreveu a obra teatral Amor por Anexins, que alcançou êxito regional e nacional.

Devido a discordâncias com a administração provincial, Azevedo concorreu a um concurso aberto para vagas de amanuense da Fazenda. Sendo classificado, ele se transferiu para a capital federal, à época o Rio de Janeiro. Lá, ficou empregado no Ministério da Agricultura e no Colégio Pinheiro, onde lecionava português. Foi nesse período em que iniciou sua carreira jornalística, fundando diversos periódicos literários, como A Gazetinha, Vida Moderna e O Álbum. Junto a Machado de Assis, colaborou em A Estação e, com Alcindo Guanabara, Moreira Sampaio, Olavo Bilac e Coelho Neto, no jornal Novidades.

Defendeu a abolição da escravatura tanto em artigos de jornal como em obras dramáticas, como O Liberato e A família Salazar, sendo que esta última, escrita com Urbano Duarte, foi publicada sob o título de O escravocrata.

Foi por insistência de Artur Azevedo, principalmente através de seus artigos na imprensa, que, em 1895, foi aprovada a lei que previa a construção de um teatro municipal no Rio de Janeiro. 

Tinha o teatrólogo a convicção de que somente a construção desse teatro poria fim à má fase em que se encontravam as artes cênicas na segunda metade do século XIX. A criação da lei traria resultado somente em 1904, quando foi aberto concurso para a construção do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Arthur Azevedo, que sustentou a campanha vitoriosa para construção do Teatro, não assistiria à sua inauguração em 14 de julho de 1909, pois faleceu nove meses antes. Antes de sua morte, foi um crítico mordaz do pano de boca do Theatro Municipal, pintado por Eliseu Visconti. 

MORTE
Faleceu aos 53 anos no Rio de Janeiro e foi sepultado no Cemitério do Caju.

Fonte: Wikipédia
           https://osdivergentes.com.br/outras-palavras/museu-a-ceu-aberto/
Formatação: hrubiales